sábado, 30 de abril de 2016

Faraó Djoser e a Pirâmide de Degraus! [FOTOS]


 









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A Pirâmide de Degraus!


Muito mais do que uma simples pirâmide, o túmulo do faraó Djoser formava um complexo funerário. O material básico para sua construção foram pequenos blocos de pedra calcária, imitando blocos de adobe. A pedra de melhor qualidade, o excelente calcário branco proveniente das pedreiras de Tura, foi usado no revestimento, fazendo com que o monumento resplandecesse ao sol. Embora em túmulos de épocas anteriores já tivesse sido usada a pedra como elemento arquitetônico subsidiário, nenhuma construção havia anteriormente sido erigida totalmente em pedra. Nunca antes havia sido demonstrada uma tão grande habilidade e um tão completo domínio sobre o uso daquele material. A pirâmide de degraus do faraó Djoser é, certamente, a mais antiga estrutura de pedra talhada erguida pelo homem em todo o mundo.


Todo o conjunto de vários pátios e construções ligados à pirâmide ocupava MURO DA PIRÂMIDE DE DEGRAUSuma área de 545 por 277 metros, ou seja, 150965 m² e estava cercado por um grande muro de pedra. Essa muralha maciça, com mais de nove metros de altura, perfazia um perímetro de mais de 1600 metros. Em sua parte externa, a cada quatro metros, era dotada de bastiões retangulares por toda a sua volta, todos de tamanho uniforme, com exceção de 14 que eram mais largos. Em cada um desses bastiões mais largos, espaçados irregularmente ao longo da muralha, foi esculpida uma imitação de uma porta de folha dupla fechada, dando ao bastião a aparência de um portão em forma de torre. Na realidade havia uma única entrada para todo o complexo, situada junto ao canto sul da parede leste e que vemos acima. Ali, duas torres franqueavam uma estreita passagem que conduzia a um corredor de entrada ladeado por colunas. No interior de tais torres foi esculpida uma imitação de uma porta de folha dupla aberta.


A pirâmide em si tem seis degraus e atinge a altura de cerca de 60 metros, ESQUEMA DA PIRÂMIDE DE DEGRAUS equivalente a de um prédio de 20 andares. Sua base é retangular com 125 metros na direção leste/oeste e 110 metros na direção norte/sul, ocupando uma área de 13750 m². Foi detectado pelos escavadores que o monumento sofreu alterações no seu planejamento durante a construção e algumas delas são claramente visíveis. Ficou evidente que o núcleo do monumento é uma estrutura de pedra em forma de caixa quadrada, com 63 metros de lado e oito de altura (1). Em seguida essa base foi ampliada com mais quatro metros de cada lado. Depois houve um acréscimo de cerca de oito metros e 53 centímetros, mas apenas na face leste da base (na ilustração, à esquerda). Finalmente, os construtores ampliaram cada um dos lados em mais três metros, aproximadamente, e transformaram a base no primeiro estágio de uma pirâmide de quatro degraus (2). Nessa etapa a pirâmide atingiu a altura de 43 metros. Numa última fase o monumento foi ampliado nas direções norte e oeste e a altura aumentada com o acréscimo de mais dois degraus, atingindo os 60 metros (3).

Por baixo da pirâmide há uma câmara mortuária e um conjunto de passagens e pequenas câmaras usadas para armazenar o equipamento funerário e para o sepultamento dos membros da família real. De tais galerias subterrâneas foram desenterrados, por exemplo, milhares de belíssimos pratos, travessas e vasos de alabastro, xisto, cristal de quartzo e de diversas outras pedras. No interior da maioria de tais vasilhames não foi encontrada comida ou qualquer outra substância. Ao que parece, bastava a presença do recipiente e a recitação de uma fórmula mágica pelos sacerdotes para que se assegurasse ao rei um suprimento constante daquilo que eventualmente deveria estar contido nos vasos. A câmara mortuária está centralizada no fundo de um poço (4) de sete metros de lado e que atinge a profundidade de 28 metros. A câmara em si (5), um compartimento de aproximadamente dois metros e 97 centímetros por um metro e 67 centímetros, foi construída inteiramente com o granito rosa de Assuã. A altura da câmara é de um metro e 67 centímetros e em seu teto foi feita uma abertura para permitir a descida do corpo do faraó durante o funeral. Após a colocação do corpo em seu lugar, tal abertura foi obstruída com um tampão de granito de quase dois metros de comprimento e pesando cerca de três toneladas e todo o restante do poço foi entulhado com pedras. No interior da câmara foi encontrado um cadáver, mas não há prova de que o corpo tenha pertencido ao faraó Djoser.

No lado leste da pirâmide foram cavados no solo onze poços (6) até a profundidade de cerca de 32 metros. Do fundo de cada poço sai um corredor que passa por baixo da estrutura da pirâmide. No fim de um desses corredores os arqueólogos encontraram dois ataúdes de alabastro, um dos quais continha a múmia de um menino. Era forrado com seis camadas de madeira, cada uma das quais com espessura de menos de um quarto de polegada. Tais camadas estavam unidas por meio de pequenas cavilhas de madeira e alguns vestígios sugerem que originalmente eram revestidas de ouro. Em alguns dos demais corredores foram achados pedestais de pedra calcária destinados a ataúdes similares. Torna-se óbvio que os poços e corredores eram túmulos, muito provavelmente destinados a membros da família real.

O templo mortuário, destinado à prática do culto funerário do rei, era uma grande construção retangular erigida junto à face norte do degrau inferior da pirâmide e nele se penetrava através de um umbral aberto na sua parede leste. Essa entrada não tinha porta, mas na parede de pedra, ao lado direito do umbral, foi esculpida a imitação de uma porta aberta, na medida exata da abertura. Passada a entrada um longo corredor levava a dois pátios ao ar livre, de um dos quais uma escada descia em direção aos subterrâneos da pirâmide. Em cada pátio havia três passagens que abriam para uma larga galeria. Outros dois cômodos a oeste dos pátios, cada um com um tanque de pedra no piso, e um santuário completavam as dependências do templo.

O serdab, situado fora do templo mas perto de sua entrada, era construído todo em pedra ESTÁTUA DE DJOSERcalcária. Seu interior abrigava uma estátua, de um metro e 40 centímetros de altura, substituta para o corpo do rei na recepção das oferendas. Esculpida também em pedra calcária, representa o faraó Djoser sentado em uma cadeira. O rei está vestido com um longo manto que deixa a descoberto apenas suas mãos, pés e a parte superior dos ombros. Na cabeça há uma longa cabeleira coberta por um tipo de lenço de linho. A pele do faraó estava pintada em amarelo e o cabelo e a barba em preto, mas a maior parte da pintura desapareceu. O rosto foi mutilado porque dele foram arrancados os olhos incrustados. Totalmente fechado, o serdab tinha apenas dois orifícios em sua parede frontal, diante da face da estátua, que permitiam não só que a fumaça do incenso atingisse o faraó, mas também que ele olhasse para fora.

No lado sul da muralha que envolve todo o complexo há uma grande mastaba sob a qual está duplicado um conjunto de câmaras que reproduzem aquelas diretamente conectadas com a câmara mortuária sob a pirâmide. As paredes de alguns dos aposentos sob a mastaba e a pirâmide estão decorados com baixos-relevos mostrando o faraó Djoser realizando várias cerimônias religiosas. O recinto da pirâmide em degraus continha também um certo número de edificações destinadas à celebração das cerimônias de jubileu do rei morto na sua vida de além-túmulo. Outras construções existentes no local são de propósito desconhecido. Todo o complexo visava fornecer ao rei morto um ambiente no qual ele pudesse cumprir sua função de monarca após a morte e é provável que contivesse em seu planejamento muitos dos aspectos característicos do palácio real em Mênfis.


Nenhuma outra pirâmide conhecida foi rodeada por tantas e tão imponentes construções destinadas a suprir as necessidades do rei morto no além-túmulo. Para os egípcios contemporâneos da sua construção, ela deve ter representado um enorme símbolo do poder eterno do seu divino rei. A concepção arquitetônica do complexo da pirâmide de degraus permaneceu como um marco e a importância do monumento foi reconhecida pelos próprios antigos egípcios. Isso é demonstrado por inscrições bem posteriores rabiscadas por visitantes em alguns dos monumentos do complexo funerário, mais de mil anos após a sua construção, e pelo indubitável interesse arqueológico que o monumento despertou no decorrer da XXVI dinastia (664 a 525 a.C.).


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Djoser, Zhoser ou Geser - Um pouco mais sobre este Faraó

Djoser, Zhoser ou Geser foi o segundo faraó da Terceira Dinastia do Império Antigo do Egito. Também conhecido como Neterket, ele reinou durante quase duas décadas (19 anos). Foi responsável pela construção do primeiro edifício monumental em pedra do mundo, a Pirâmide de Degraus de Saqqara (cidade dos mortos, na margem esquerda do rio Nilo), idealizada pelo seu arquiteto Imhotep. Até então, os governantes eram sepultados nas mastabas em Abidos — uma construção retangular de apenas um piso. Pela construção da pirâmide de degraus de Saqqara, sugere-se que durante seu reinado, o Egito estava politicamente estável e com uma economia bem sucedida.

- Reinado: 19 anos (2667 a.C. a 2648 a.C.)  3ª Dinastia
- Predecessor: Sanakht ou Nebka
- Sucessor: Sekhemkhet
- Título Real | Nome: Djoser

Com esse faraó, a sede do poder mudou-se para Mênfis.

Ele era filho de Khasekhemui e Nimaethap, que provavelmente era filha de um nobre governante das "Muralhas Brancas"; era costume os monarcas casarem-se com as filhas dos governadores e casar as filhas dos monarcas com os filhos dos governadores.

Djoser continuou desenvolvendo as minas de cobre do Sinai, e fez guerras na fronteira sul, estendendo seus domínios até a primeira catarata do Nilo.
Houve significativo debate sobre a datação dos reinos da Velha Dinastia, mas um extensivo trabalho usando análise por carbono-14 indica que o reino de Djoser começou entre 2691 e 2625 a.C.
Identidade
A estátua de Djoser, agora no Museu Egípcio no Cairo, é a mais antiga conhecida estátua em tamanho real egípcia. Hoje no local em Saqqara onde foi encontrada, existe uma cópia da estátua no lugar da original. A estátua foi encontrada durante as escavações do Serviço de Antiguidades e 1924-1925.

Em inscrições contemporâneas, ele é chamado Netjerikhet, significando "o corpo dos deuses." Fontes posteriores, que incluem uma do Império Novo faz referência à sua construção, ajudam a confirmar que Netjerikhet e Djoser são a mesma pessoa.

Família
A Rainha Nimaethap, esposa de Khasekhemui, o último rei da segunda dinastia do Egito, é mencionada em uma jarra de Khasekhemui com o título de "Mãe dos filhos do rei", segundo certos autores, ela era a mãe de Djoser e Khasekhemui era seu pai. Isso também é sugerido por outra jarra, que data de reinado de Djoser, chamando-a de "Mãe do Rei das Duas Terras". Seu culto parece ter sido ainda ativo no reinado depois de Snefru.

Hetephernebti é identificada como uma das rainhas de Djoser em uma série de estelas e um fragmento de relevo de um edifício em Hermópolis" atualmente no Museu Egípcio de Turim.

Inetkawes era sua filha conhecida apenas pelo nome. Havia também uma terceira mulher atestada durante o reinado de Djoser, mas o nome dela está destruído. A relação entre Djoser e seu sucessor, Sekhemkhet, não é conhecida, e a data de sua morte é incerta.

Reinado
Manetho afirma que Djoser governou o Egito por 29 anos, enquanto a Lista de Reis de Turim afirma que foi de apenas 19 anos. Por causa de seus muitos projetos de construção, especialmente em Saqqara, alguns estudiosos afirmam que Djoser deve ter tido um reinado de quase três décadas. Manetho parece ser mais preciso, de acordo com a análise de Wilkinson e reconstrução dos Anais Reais.

As atividades políticas
Estela da fome Djoser despachou várias expedições militares para a Península do Sinai, durante o qual os habitantes locais foram subjugados. Ele também enviou expedições a mina de minerais valiosos, como turquesa e cobre. Isto é conhecido a partir de inscrições encontradas no deserto, às vezes exibindo a bandeira de Seth ao lado dos símbolos de Hórus, como tinha sido mais comum em Khasekhemui. O Sinai foi também de importância estratégica como um amortecedor entre o vale do Nilo e Ásia.

O monumento mais famoso foi a sua pirâmide de degraus, o que implicou a construção de várias túmulos mastabas uma sobre a outra. Estas formas acabaria por levar ao túmulo da pirâmide padrão no Império Antigo. Manetho, muitos séculos depois, faz alusão aos avanços arquitetônicos do reinado, mencionando que "Tosorthros" descobriu como construir com pedras lavradas, além de ser lembrado como o médico Esculápio, e para a introdução de algumas reformas no sistema de escrita. Os estudiosos modernos acham que Manetho originalmente atribuía (ou pretendia atribuir) esses feitos para Imuthes, que depois foi deificado como Esculápio por gregos e romanos, e que corresponde a Imhotep, o famoso ministro de Djoser que projetou a construção da Pirâmide.

Alguns relevos fragmentários encontrados em Heliópolis e Gebelein mencionar o nome de Djoser e sugerem que ele encomendou projetos de construção nessas cidades. Além disso, ele pode ter fixado o limite sul do seu reino na Primeira Catarata. Uma inscrição conhecida como A Estela da Fome (foto acima) reivindica a data para o reinado de Djoser, mas, provavelmente, criada durante a dinastia ptolomaica, relata como Djoser reconstruiu o templo de Khnum na ilha de Elefantina na primeira catarata, terminando assim uma fome de sete anos no Egito. Alguns consideram esta inscrição antiga como uma lenda no momento em que foi inscrita. No entanto, ela mostra que mais de dois milênios após o seu reinado, os egípcios ainda se lembravam de Djoser.

Embora pareça que ele começou uma tumba inacabada em Abidos (Alto Egito), Djoser foi finalmente enterrado em sua famosa pirâmide em Saqqara, no Baixo Egito. Khasekhemui, último faraó da dinastia 2, foi o último faraó a ser enterrado em Abidos, alguns egiptólogos acreditam que a mudança para uma capital mais ao norte foi concluída durante o tempo de Djoser.

Tumba
Djoser foi enterrado em sua famosa pirâmide de degraus em Saqqara. Esta pirâmide foi originalmente construída como quase uma mastaba quadrática, mas, em seguida, cinco mastabas a mais foram literalmente empilhadas em cima da primeira, cada nova mastaba nova era menor que a precedente, até que o monumento tornou-se a primeira etapa para um pirâmide do Egito. O supervisor das construções de construção era o sumo sacerdote Imhotep.

Estrutura Subterrânea
Abaixo da pirâmide de degraus, um grande labirinto de corredores e câmaras foram escavados. A câmara funerária encontra-se em meio ao complexo subterrâneo, um eixo de 28 metros de profundidade leva diretamente a partir da superfície até o túmulo. A entrada do veio foi selada por um tampão de pedra de 3,5 toneladas. O labirinto subterrâneo contém quatro galerias de revistas, cada uma apontando diretamente para uma direção cardeal. A galeria leste continha três relevos de pedra calcária que descreve o rei Djoser, durante a celebração da Hebsed (festa rejuvenescimento). As paredes ao redor e entre estes relevos foram decoradas com azulejos de faiança azulado. Eles foram pensados para imitar esteiras de junco, como uma alusão às águas do submundo mitológicos. As outras galerias permaneceram inacabadas.

No local do leste da pirâmide, muito perto das câmaras azuis, 11 eixos levam para baixo por 30 - 32 metros de profundidade e depois desviam em um ângulo reto em direção oeste. Eixo I - V foram utilizados para os enterros de membros da família real, eixo VI - XI foram usadas como túmulos simbólicos para os bens dos antepassados reais de dinastia I - II. Mais de 40.000 vasos, tigelas e vasos feitos de todo o tipo de pedra semipreciosa foram encontrados nestas galerias. Nomes reais como dos reis Den, Semerkhet, Nynetjer e Sekhemib foram encontrados nos potes. Acredita-se agora que uma vez restaurados por Djoser os túmulos originais dos antepassados e depois selou o espólio funerário nas galerias na tentativa de salvá-los.

A pirâmide
Pirâmide de degraus de DjoserA pirâmide de degraus é feita de pedra calcária. É maciça e contém apenas um corredor apertado que conduz a perto do meio do monumento, que termina numa câmara de onde a entrada para o túmulo estava escondida. Esta construção interior mais tarde foi preenchida com entulho, pois não fora mais usada. A pirâmide tinha 62 metros de altura e tinha uma base de 121 x 109 metros. Foi firmemente coberta de calcário branco finamente polido.

Complexo da Necrópole

A Pirâmide de Djoser foi cercada por uma parede de cerco de 10,5 metros de altura acantonados, a construção de um pátio interior de 37,06 acres. Este pátio continha vários edifícios de culto, como o Túmulo do Sul, o Pátio do Sul, o Pavilhão do Sul, o Pavilhão do Norte, a Colunata de admissão e de serdab onde a famosa estátua de Djoser estava.


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Faraó Djoser: o Magnífico!

Quando o faraó Djoser sobe ao trono, tem início o Antigo Império egípcio, século XXVII, 3ª dinastia. Reina de 2640 a 2575 a.C (ou 2625-2605 a.C). O Egito Antigo conhece um dos mais brilhantes períodos da sua história e há motivos para se falar de um "século de Djoser". Pode ser considerado o verdadeiro fundador da 3ª dinastia, que marca uma virada decisiva na evolução religiosa, artística e provavelmente social do Egito Antigo.

Djoser reina sobre um Egito unido. O Alto e o Baixo Egito conservam a sua originalidade e as suas instituições particulares. As lutas tribais e partidárias terminaram. Todo Egito se reconhece na pessoa de seu chefe, e a paz interior tornou-se uma realidade profundamente enraizada.
Numa estátua em Saqqara vemos o rosto de Djoser e nela compreendemos:
- uma força de caráter, 
- vontade feroz e
- autoridade natural

Este rei autoritário, foi também justo e sua memória honrada ao longo de toda a história do Egito. Teria escrito livros de ensinamentos, para uso dos futuros faraós, a fim de ensinar as regras de rei e ensiná-los a adotarem uma atitude certa perante os deuses e os homens. Djoser simboliza o equilíbrio sereno de uma civilização em plena posse dos seus meios de criação, inteiramente preocupada com concretização artística do seu ideal. O século de Djoser é o de uma autêntica sabedoria. O seu próprio nome é significativo:

– a palavra djoser significa em egípcio "prestígio, admirável, sagrado"


Reinado
O reinado de Djoser será consagrado à edificação do seu gigantesco complexo funerário em Saqqara. O ponto chave do reino – construir uma morada eterna para abrigar um corpo divino.

Graças a uma inscrição encontrada em Uadi Hammamat, sabemos que o faraó enviou expedições ao Sinai, e mandava explorar lá, minas de cobre.

No sei reinado teria havido uma 'grande fome', aparece inscrito em uma estela da época ptolomaica gravada num rochedo descoberto ao sul da ilha de Sehel, na região de Elefantina, na extremidade meridional do Egito.


Sua obra
Djoser e Saqqara, o rei e sua obra. Onde foi enterrado, confunde-se a vida e a morte de maneira inextricável no "castelo encantado" de Saqqara.

Pensou durante algum tempo que Djoser era originário do Médio Egito, por causa da descoberta, na região de Abidos, uma sepultura com o seu nome gravado, mas a carreira de Djoser está ligada ao desenvolvimento de Mênfis.

Djoser mandou construir em Heliópolis, muito perto de Mênfis, um pequeno santuário de que restam poucos elementos, um deles porém preserva um título, onde Djoser é qualificado como:
"Sol de ouro"

Outro dos fragmentos mostra:
o rei sentado, envolto no grande manto ritual; a sua estátua é elevadíssima, comparada com a da sua esposa e das suas filhas

A 3ª dinastia nos faz conhecer, além de Imhotep – o grande construtor; outros grandes personagens:

- Hesyrê – cujo túmulo abriga admiráveis relevos
- Bedjmes – o construtor de barcos, cuja estátua conservada no Museu Britânico, nos revela um homem severo e competente com uma enxó nas mãos
- Sepa e sua mulher Neset – formando um casal muito digno

Djoser constrói seu túmulo em Saqqara, mas também reproduz o seu palácio régio, o lugar da sua existência terrestre. Utiliza a pedra, material aparentemente opaco, mas o torna transparente para a circulação milagrosa da alma.

Djoser não partiu morto. Transmitiu a vida através da pedra. Por trás das fachadas do seu palácio do Além, cuidadosamente aparelhadas, não há entulho. Quando transpomos as muralhas, passamos para o outro lado do espelho, entramos na paisagem da alma, na realidade de uma festa eterna.


Origem: 'O Egito dos Grandes Faraós' de Christian Jacq   e   fotos de  touregypt.net

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Fofoca & Traição: Aprenda com meus erros! [História e Conselhos]


Tópicos do vídeo:
- A história de um jovem autêntico;
- Família, Igreja, Faculdade e Quartel;
- Representante de Turma;
- Xerox, Copiadora, Dinheiro, Bem comum;
- Problemas com professor;
- Questionamentos na faculdade;
- Facebook, Postagens, Print;
- Discussão em sala;
- Pessoas preparadas para a discussão;
- Anarquistas saindo de sala;
- Todos se calam;
- Ansiedade;
- A psicologia envolvida;
- Hierarquia;
- A Falsa liberdade de expressão na qual vivemos.

Erros:
- Não ter ido ao professor explicar o que estava ocorrendo;
- Postar no Grupo da Turma;
- Tentar se defender, argumentar;
- Por cara à tapa pelos outros.

Conselhos:
- Não se meta em fofoca e em panelinhas;
- Respeite a hierarquia;
- Não ponha cara à tapa por ninguém;
- Faça seu melhor e esqueça os outros;
- Cuidado ao escolher a amizade;
- Cuidado com o que fala;
- Ouça, ouça e ouça;
- Não olhe só para quem explode. Olhe para as cobras também;
- Coloque seu limite.


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