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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

ASSASSINATO DE CHARLIE KIRK | COMO A IMPRENSA E ALGUNS DA ESQUERDA REAGIRAM?








QUEM É CHARLIE KIRK, ATIVISTA ALIADO DE TRUMP QUE MORREU BALEADO

Quem é Charlie Kirk, ativista aliado de Trump que morreu baleado

Kirk, de 31 anos, foi fundador da Turning Point USA, uma rede com base nos campi universitários dos EUA


O comentarista e ativista conservador Charlie Kirk, aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, morreu nesta quarta após ser atingido no pescoço por um tiro enquanto discursava em um evento na Universidade Utah Valley.
 
Vários vídeos que circulam nas redes sociais mostram Kirk sendo baleado enquanto falava sob uma tenda.
 
QUEM É CHARLIE KIRK
Kirk, de 31 anos, foi fundador da Turning Point USA, uma rede conservadora com base nos campi universitários dos EUA. Ele apresentava o The Charlie Kirk Show, um podcast e programa de rádio conservador que está entre os mais ouvidos na Apple nos EUA.
 
O The Charlie Kirk Show vai ao ar no canal de rádio "The Answer", da Salem Media. Em 2021, o programa foi classificado como o 21º podcast mais popular na Apple Podcasts. Atualmente, a Apple o lista como o número 9 entre os podcasts de notícias dos EUA, oito posições acima da NPR, emissora pública.
 
Já a TPUSA afirma estar presente em mais de 3.500 campi universitários e deu origem a outras iniciativas ativistas, incluindo, entre outras, uma academia online, a Turning Point Faith, e a Turning Point Faith, e a Turning Point Action, um grupo de defesa política que se envolveu no ciclo eleitoral de 2022 no Arizona e em outros swing states.
 
A Turning Point USA teve seu próprio ponto de virada em 2016, quando começou a promover a campanha de Trump para a presidência. Na época, Charlie Kirk atuou como assistente pessoal de Donald Trump Jr. Ele também já discursou em diversos eventospolíticos, incluindo a Convenção Nacional Republicana de 2020.
 
Kirk, porém, não escapou de algumas polêmicas, quando fez comentários a respeito de imigração, eficácia de vacinas durante a pandemia, aborto, DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), resultados das eleições de 2020 controle de natalidade.
 
Kirk era casado com Erika Kirk, uma empreendedora, e o casal tem dois filhos.
 
CENA DO CRIME
No local do atentado havia um público de cerca de 2 mil pessoas, segundo o ex-congressista Jason Chaffetz, presente no evento. A instituição acadêmica informou em um comunicado que um suspeito foi detido.
 
Christine Nelson, da polícia da Utah Valley University, confirmou apenas que "houve disparos" e pediu "às pessoas que permaneçam em suas casas". Um alerta enviado aos estudantes informou que uma pessoa havia sido detida.
 
"Foi dado um único tiro no campus contra um orador visitante. A polícia está investigando; o suspeito está detido", dizia o alerta, segundo o meio local Deseret News.
 
Link da reportagem: https://exame.com/mundo/quem-e-charlie-kirk-ativista-conservador-aliado-de-trump-que-foi-baleado/

AS FRASES POLÊMICAS DE CHARLIE KIRK

As tensas falas do apoiador de Trump assassinado: ‘direito dado por Deus’
 
Charlie Kirk morreu aos 31 anos, nesta quarta-feira, 10
 
Por Tatiana Moura, Valmir Moratelli


Charlie Kirk morreu nesta quarta-feira, 10, aos 31 anos em Utah, nos Estados Unidos. O ativista de extrema direita levou um tiro enquanto discursava na Universidade do Vale de Utah. O presidente Donald Trump lamentou a morte do apoiador no X. Ele ficou famoso pelas opiniões conservadoras, se tornando uma grande influência para os jovens no país. Ao longo da “carreira” na internet, o influenciador fez declarações polêmicas nas entrevistas, palestras e debates que participou.
 
Kirk era conhecido por apoiar o porte de armas e defendia que as pessoas tinham o direito de se sentir “protegidas”. Em 2023, em um evento na Universidade do Estado de Ohio, ele disse que não tem como viver numa sociedade armada sem uma morte sequer. “Eu acho que vale a pena ter, infelizmente, algumas mortes por arma a cada ano, para que a gente tenha a Segunda Emenda para proteger os nossos direitos dados por Deus”.
 
No mesmo ano, o ativista disse que Martin Luther King Jr, um dos principais líderes na luta anti racista americana, era uma “pessoa horrível” e só fez uma disse uma coisa boa. Além disso, no X, ele defendeu que foi criado um mito em relação à história de MLK. “Enquanto ele estava vivo, a maioria das pessoas não gostavam dele. Agora, ele é a pessoa mais honrada,  venerada e até a pessoa mais divinizada do século 20”.
 
Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, ele se opôs à quarentena. Defendia que não era necessário ficar em casa e se recusava a usar máscara nos lugares públicos. Além disso, Charlie era contra a vacinação e a favor da hidroxicloroquina, afirmando que tinha “100% de eficácia”. Assim como boa parte da extrema direita mundial, ele era contra o aborto, os direitos LGBTQIA e imigrantes ilegais no Estados Unidos.
 
Link da reportagem: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/as-tensas-falas-do-apoiador-de-trump-assassinado-direito-dado-por-deus/

TRUMP CULPA ESQUERDA RADICAL PELO ASSASSINATO DE CHARLIE KIRK E FOMENTA TEMORES DE ACIRRAMENTO DA VIOLÊNCIA POLÍTICA NOS EUA

Trump culpa esquerda radical pelo assassinato de Charlie Kirk e fomenta temores de acirramento da violência política nos EUA
 
Seguidores de presidente americano encaram morte de ativista ultraconservador como declaração de guerra. Kirk foi baleado no pescoço em evento em universidade de Utah na quarta (10).
 
Por Sandra Cohen
 
11/09/2025 09h09  Atualizado há 3 minutos


Mais do que um aliado do Donald Trump, o ativista ultraconservador Charlie Kirk era um devoto incondicional do presidente. Era ele quem carimbava o certificado de lealdade em entrevistas com candidatos a empregos no Pentágono e em agências de inteligência assim que o republicano foi eleito para o segundo mandato.
 
A dedicação lhe valia elogios públicos de Trump, que atribuía a Kirk, de 31 anos, a massa de votos de seguidores jovens que o ajudou a levá-lo de volta à Casa Branca. Com frequência, o influenciador, podcaster e expoente do movimento MAGA ("Façam os EUA grandes novamente", em inglês), conhecido pela retórica inflamada, com comentários racistas, homofóbicos e xenófobos, era incensado pelo presidente como um encantador de jovens.
 
Nesse contexto, não causou estranheza que Trump tenha responsabilizado a esquerda radical pelo assassinato brutal do ativista, nesta quarta-feira, enquanto discursava no campus da Universidade Utah Valley. O rápido pronunciamento divisivo do presidente levantou mais temores de acirramento da violência política que assombra os EUA.
 
“Durante anos, a esquerda radical comparou americanos maravilhosos como Charlie a nazistas e aos piores assassinos em massa e criminosos do mundo. Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que vemos em nosso país hoje, e precisa acabar agora mesmo”, decretou o presidente.
 
As reações ao assassinato de Charlie Kirk convergiam para a violência política e os crimes motivados por divergências ideológicas, atingindo tanto republicanos quanto democratas. “Nossa nação está quebrada. Nada do que eu diga pode nos unir como país”, atestou o governo republicano de Utah, Spencer Cox.

Já o governador democrata de Illinois, JB Pritzker, foi mais incisivo e culpou a retórica de Trump pela morte de Kirk, por criar condições que incentivem a violência política.
 
“Acho que a retórica do presidente frequentemente fomenta isso. Vimos os manifestantes de 6 de janeiro, que claramente desencadearam uma nova era de violência política. E o presidente? O que ele fez? Perdoou-os. Quero dizer, que tipo de sinal isso envia para as pessoas que querem perpetrar violência política? Não é um bom sinal”, ponderou Pritzker.
 
Para lembrar os casos mais recentes, Trump sofreu duas tentativas de assassinato durante a campanha eleitoral, o governador democrata da Pensilvânia, Josh Shapiro, teve a sua casa incendiada em abril passado, uma deputada estadual foi morta a tiros com o marido e outro ficou ferido em junho em Minnesota.
 
Enquanto as razões que levaram à morte de Charlie Kirk não são esclarecidas, o debate no país já está inflamado. Figuras proeminentes da direita radical compararam a morte do ativista a uma declaração de guerra.
 
“Estamos em guerra”, repetiu o apresentador de rádio e teórico da conspiração Alex Jones. “A esquerda está vindo com mais violência e mais ataques. E podemos imaginar o inferno que será se nos submetermos a eles”. Jones foi condenado a pagar US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) às famílias de vítimas do atentado em Sandy Hook, por espalhar em seu canal que o atentado que matou 20 crianças em uma escola em 2012 era falso.
 
Considerada uma atuante conselheira informal de Trump, a influenciadora Laura Loomer advertiu: “Você pode ser o próximo. A esquerda é terrorista.”
 
Stewart Rhodes, fundador da milícia Oath Keeper, anunciou que o grupo seria reativado para fornecer proteção a figuras como Kirk. Condenado por conspiração sediciosa na invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021, Rhodes teve a sentença comutada por Trump e sinalizou, como demais figuras da base do presidente, que está a postos para a retaliação.

Link da reportagem: https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra-cohen/post/2025/09/11/assassinato-charlie-kirk-trump-fomenta-temores-acirramento-violencia-politica-eua.ghtml

JULGAMENTO DE BOLSONARO | O VOTO DO MINISTRO LUIZ FUX, SUAS METÁFORAS E REFERÊNCIAS

Traduzindo o julgamento: o voto do ministro Luiz Fux, suas metáforas e referências

Ministro usou as metáforas da girafa e da luva em seu voto. Fux também recorreu a autores clássicos e modernos do direito penal para fundamentar seu pensamento.

Por Pedro Kenne

11/09/2025 08h31  Atualizado há 56 minutos


Em seu longo voto no quarto dia de julgamento da Ação Penal 2668, o ministro Luiz Fux usou metáforas e recorreu a autores clássicos e modernos do direito penal para fundamentar a sua discordância quase total em relação aos ministros que abriram a discussão.
 
METÁFORAS
Ao falar da sequência de eventos, o ministro disse que a extensão do percurso criminoso (o “iter criminis”, como se diz) desde os fatos do processo eleitoral, passando pela “operação Punhal Verde-Amarelo” e chegando ao 8 de janeiro de 2023 se assemelhariam a uma “girafa”.
 
Para Fux, os atos cometidos durante o processo eleitoral e a denominada "operação Punhal Verde e Amarelo" formariam o corpo da "girafa" e, mais afastado, o 8 de janeiro de 2023 seria a cabeça da girafa, separada dos demais por um longo pescoço.
 
O ministro questionou a vinculação dos atos de 8 de janeiro com o restante da narrativa. E, ao falar sobre a tipicidade (que é o “encaixe” de um fato praticado com o crime descrito na lei), lembrou da metáfora do jurista Evaristo de Moraes, para o qual o fato deve encaixar-se na previsão legal como uma mão encaixa em uma luva.
 
VOTO LONGO
Julgamentos longos não são incomuns no direito. Em geral, porém, a maior parte é ocupada com outras partes dos procedimentos, e não com a fundamentação da decisão dos juízes.
 
No Tribunal do Júri, por exemplo, é possível que durem dias os trabalhos, durante os quais os 7 jurados devem ficar incomunicáveis; até mesmo pela dificuldade de isolar essas pessoas, os julgamentos então ocorrem em dias corridos, podendo levar mais de uma semana.
 
No recente caso da morte de Genivaldo de Jesus Santos, o julgamento dos policiais envolvidos levou 12 dias. No caso do mensalão (Ação Penal 470), alguns votos levaram dias para serem proferidos, e o julgamento paralisou o STF por semanas, levando, inclusive, à alteração do regimento que deslocou o julgamento de ações penais para as Turmas.
 
RECONHECEU A INCOMPETÊNCIA, MAS CONTINUOU JULGANDO?
O julgamento no STF poderia se dar em duas etapas: primeiramente as preliminares, com todos os votos sobre essas questões, e depois o mérito, a decisão sobre condenação ou absolvição. O roteiro, porém, foi estabelecido com os ministros já dando seus votos sobre todas as questões.
 
O voto do ministro Fux reconheceu a incompetência do STF; mas, caso vencido nessa parte, ele pode votar com relação ao mérito da ação penal. Por essa razão, já adiantou seus votos sobre a responsabilidade individual.
 
Com relação a Alexandre Ramagem, porém, preferiu considerar “prejudicada” a discussão sobre sua culpa, pois votou para suspender a ação em razão da decisão da Câmara dos Deputados.
 
Em maio deste ano, como possibilita a Constituição, a Câmara aprovou por 315 votos a 143 a suspensão da ação penal com relação a ele, que é parlamentar em exercício.
 
'ABSORÇÃO' DO CRIME DE TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO
Fux entendeu, ao contrário de Moraes e Dino, que o crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito “absorve” o crime de tentativa de golpe de estado.
 
Na lei penal, há muitos crimes que estão contidos em outros; na hora de aplicar o direito, há sempre um cuidado para que se defina qual é exatamente o crime com base no qual deve ser feita a avaliação do caso.
 
Um exemplo seria o crime de ameaça e o crime de roubo: todo roubo tem uma violência ou uma grave ameaça, mas que são praticadas com a finalidade de tomar um bem de alguém. Nem por isso, essa violência ou essa ameaça serão punidas como um crime à parte: apenas o roubo será analisado.
 
Aí, em direito, diz-se que o roubo “absorve” a ameaça. Fux entendeu que os atos que a acusação identificou como sendo de tentativa de golpe de estado teriam sido praticados, em realidade, como parte de uma tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, e julgou os réus apenas com relação a esse último.
 
A maior repercussão prática disso é em relação às penas: se fossem considerados os dois crimes, elas seriam somadas, e estamos falando de penas de 4 a 12 anos de prisão para o crime considerado “absorvido”.
 
ANÁLISE INDIVIDUALIZADA E CONDENAÇÃO DE BRAGA NETTO E MAURO CID
Fux afirmou fazer uma análise da conduta de cada réu com relação ao que estaria provado nos autos. Isso foi a justificativa para condenar Braga Netto e Mauro Cid, e não os demais réus, embora todos estivessem implicados nas condutas narradas pela acusação.
 
Afirmou que não há como responsabilizar “solidariamente” no direito penal; a responsabilidade “solidária” é um conceito do direito civil, pelo qual pessoas respondem pela totalidade de algo independentemente da proporção em que tenham participado.
 
No direito penal, prevalece a responsabilidade individual, dita “subjetiva”, com base na proporção da culpa de cada um. Ao analisar a situação dos demais réus, o ministro entendeu que suas participações não passaram da fase dos “atos preparatórios”, não entrando na fase de execução dos crimes – e mesmo os crimes de tentativa exigem que essa fase seja iniciada.
 
HISTÓRIA DO DIREITO PENAL E 'TEORIA DO DELITO'
Ao longo da manifestação, as várias fases do direito penal moderno foram lembradas. O milanês Cesare Beccaria foi o fundador da ciência penal, e escreveu, no século XVIII, baseado nos princípios dos filósofos que animariam a Revolução Francesa no final daquele século, uma pequena obra que tem repercussões até hoje, “Dos Delitos e Das Penas”.
 
Foram ainda lembrados autores de diversas fases da evolução da “teoria do delito” moderna. A teoria do delito é a parte do direito penal que cuida de sistematizar a análise do reconhecimento de um fato como sendo (ou não) crime e a análise da relevância da participação de alguém em um fato criminoso. Conceitos como tipicidade e causalidade são do domínio da teoria do delito.
 
A teoria do delito teve impulso sobretudo a partir do final do século XIX, com autores como os citados Paul Johann Anselm Ritter von Feuerbach e Karl Binding, muito lembrados quando se conta a história do desenvolvimento da ideia de “bem jurídico” – hoje, só se considera que existe um crime quando algo importante é ameaçado ou violado.
 
O “bem jurídico” protegido pelo crime de homicídio, por exemplo, é a vida; o “bem jurídico” protegido pelo crime de furto é o patrimônio, e assim por diante. Nos crimes de tentativa de golpe de estado e de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, o bem jurídico protegido é o Estado Democrático de Direito.
 
Fux ainda lembrou de Hans Welzel, que trouxe o “finalismo” na década de 1930 para o campo das ideias penais. Essa corrente de pensamento até hoje predomina no nosso direito penal, e o Código Penal tem, em suas regras de interpretação, forte influência finalista.
 
Para esse jurista, a ação humana é baseada em objetivos traçados (a ação é “final” ou “finalística”), de modo que não se deve somente observar o que ocorreu, mas sim o que pretendia o agente. Essa ideia, que hoje parece clara, não era tão evidente à época, e permitiu, por exemplo, o melhor desenvolvimento da punição das tentativas de crimes.
 
Seguindo, Fux ainda citou Claus Roxin, alemão falecido em 2025 e de grande impacto no direito penal, com teorias que trouxeram contribuições à base finalista existente. Citou também o espanhol Jesús-María Silva Sánchez e brasileiros como Nelson Hungria, ex-ministro do STF e grande nome do direito penal brasileiro.
 
***Ao longo do julgamento da trama golpista, o g1 vai contar com o auxílio dos juristas Pedro Kenne e Thiago Bottino para traduzir termos complicados do mundo jurídico, esclarecer as principais divergências e pontuar manifestações relevantes.
 
***Pedro Kenne é procurador da República, doutorando e mestre em Direito Penal (UFRGS) e especialista em Direito Público (ESMPU).
 
Link da reportagem: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/11/traduzindo-o-julgamento-o-voto-do-ministro-luiz-fux-suas-metaforas-e-referencias.ghtml