No
último domingo, fui a uma igreja (meio rica) para conhecer e, de fato, eu não
fui para prestar atenção em mensagem, em musicais, em resumo, em nada
espiritual. Fui para observar a igreja em relação à organização e disciplina,
pois uma pessoa muito perto de mim está apaixonada por esta igreja e quis me
levar para lá. Ok! Fui à igreja e fiquei prestando atenção em tudo.
Sei que não sou
ninguém para julgar, mas fiz as seguintes observações:
1.
O pastor ficou falando mais de 15 minutos sobre dízimo;
2.
Quanto mais rica a igreja, menor é a santidade?;
3.
Para uma igreja crescer (membros e membros), deve ter um(a) cantor(a)
famoso(a)?;
4.
Quando o pastor foi chamado para pregar, todos começaram a gritar e a aplaudir
(parecia a Via Show);
5.
Pessoas com boina, chapéu, bermuda entre outras coisas é normal;
6. A parte musical foi um show a parte (propriamente dita):
“Vamos lá! Levantem! Batam palmas!”;
7.
Aliás, falando em parte musical, escreverei agora sobre o ministro de música,
que, aliás, é bem famoso. Durante a mensagem, ele ficou com a perna em cima da
caixa de som e mexendo no tablet. Teve uma parte que o pastor pediu para ele
orar. Este, tranquilamente, deixou o tablet (provavelmente um aplicativo que
ele estava baixando ou um joguinho que estava brincando) e foi lá ministrar
para o Povo de Deus, que, novamente, aplaudiu, pulou etc.
Bem,
eu sei que sou chato, crítico e não consigo ficar quieto, mas para a igreja
crescer, chamar novos membros etc., é preciso mudar todo seu foco? Devemos
esquecer os clássicos hinos e colocar apenas músicas agitadas para agradar ao
público? Eu estava assistindo ao novo DVD do maior grupo musical gospel do
Brasil (em minha opinião), “Diante do
Trono 15 - Creio”, e parece que a essência acabou. Quando eu revejo o DVD “Diante do Trono 4 – Preciso de Ti”, é notório a diferença. Ao longo dos anos, conseguimos uma modernidade maravilhosa, que a música gospel merece. Mas, cadê as
pregações abençoadoras? Cadê os ‘Cânticos Espontâneos’, nos quais pessoas se
entregavam de corpo e alma para o Espírito Santo renovar seus corações?
Antigamente,
eu não entendia a visão da Igreja Católica/Papa (que, aliás, renunciou!
Gostaria muito de saber o porquê desta saída. Para mim, foi fraco.). Mas, hoje,
eu vejo que eles querem conservar aquilo que eles sempre seguiram: a doutrina e a disciplina, apesar de algumas coisas absurdas, como o não uso de
camisinha (minha opinião). Agora, eles estão falando que o novo Papa deve ser
um pouco mais jovem para renovar e mudar a Igreja. Mudar em que sentido? Se for
no sentido de bagunça, eu espero que entre novamente um Conservador. Apesar de
eu ser uma pessoa insuficiente para julgar, eu não quero ver a igreja caída em
novas crenças e novos hábitos que não sejam do Coração do Pai.
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"A influência do Capitalismo Mundial Integrado (termo criado por Félix Guattari) é tamanha que atualmente muitos cristãos no Brasil transformaram até Deus em propriedade privada. Muitos dizem "O meu Deus", como se Deus fosse uma propriedade particular e que inclusive está a serviço dela! Ou seja, ao invés do cristão servir a Deus seria Deus quem deveria serví-lo!
Algumas igrejas dizem "faça tal coisa e exija de Deus sua recompensa!" ou "dê tal coisa e receba a dádiva" como se Deus fosse um prestador de serviços e a pessoa que pede, o cliente!
Resumindo...
Antes... a igreja dizia "siga os ensinamentos da Bíblia para alcançar o paraíso após a morte!"...
Agora... a igreja diz "siga os ensinamentos da Bíblia para alcançar o paraíso nesta vida!"...
É possível inferir ainda que a antiga frase "cada um por si e Deuspor todos!" foi alterada para "cada um por si e Deus por mim!"."
[Texto retirado do site http://futilidade.professoralex.com/2010/05/meu-deus.html ]