Metrô Rio – Estação Del Castilho – 31 de julho de 2014 as
15:30h
Um homem negro entra com um violão. Junto com ele, uma linda
jovem de uns 22 anos vendendo bijuterias e um outro jovem com um instrumento de
batucar, o qual o nome não me vem à cabeça agora. O homem do violão se
apresenta e começa a tocar. Passa a primeira música, o povo olha meio
indiferente, poucas palmas. Toca a segunda música e o volume das palmas aumenta
merecidamente. E, durante a terceira música, a garota passa com um capuz preto
para quem pudesse, colocar algum valor ali dentro. Eu dei R$5,00 e se tivesse
condições, teria dado muito mais. O cara cantou, tocou, sorriso nos lábios,
mensagens positivas entre as canções. – O metropolitano parou. O homem
continuou. Conversou. Tocou mais duas músicas. Liberou energia positiva e
desembarcou na estação Central. Provavelmente não foi a primeira e nem a última
performance do dia que fez.
Em relação a este homem poderíamos pensar e refletir sobre vários
aspectos, como por exemplo:
01. O Brasil
cresceu, mas não se desenvolveu;
02. Dilma,
Lula, PT, políticos corruptos;
03. Por que
este homem não tenta um emprego decente?;
Mas desta vez eu pensei diferente:
O que este homem estava representando com aquele sorriso?
O que este homem estava mostrando com aquela “vidinha” de
trem em trem?
Será que ele está feliz? Infeliz? Será que ele pensa em se
matar?
Somos felizes com o que temos ou só reclamamos?
Para finalizar, ele disse a seguinte frase:
“É mais fácil ficar rico do que fazer o que se ama!”
Rio de Janeiro, 31 de julho de 2014 - 20:20h
Raphael Paiva