Primeiro:
Os homens da Idade Moderna buscam no Classicismo e Humanismo a base para mudarem o "foco de vida". Num mundo onde tudo era feito pela Igreja e para a Igreja, os homens modernos começam a colocar o Homem e a Natureza para responder suas próprias questões. Tira-se o foco da Igreja e coloca no Homem (Humanismo), aliás, nós somos seres pensantes, temos senso crítico, temos nossa liberdade de pensar, agir, descordar ou concordar. O Divino não é mais a resposta de tudo.
Segundo:
"De acordo com Burckhardt, o Renascimento caracterizou-se por ser um período em que a cultura - por ele entendida, essencialmente, como a chamada cultura da elite - teria se sobreposto tanto ao Estado quanto à religião, que eram elementos opressores, respaldando, assim, o nascimento e valorização do indivíduo moderno. Diferentemente da Idade Média, segundo o autor, quando o homem só tinha consciência de si na condição de membro de um povo, de uma raça, de uma família ou corporação, na península italiana foi possível tornar-se um indivíduo espiritual, que se reconhecia e pensava como tal."
(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, p.35)
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