"Com a morte de Lorenzo, em 1492, assumiu o governo o filho Piero (1471-1503), que também seguiu a tradição da família de apoiar a cultura clássica. Mas à diferença do pai, ele não tinha grande habilidade política ou diplomática. Durante seu governo, Florença foi invadida por Carlos VIII da França, o que o obrigou a fugir da cidade, cujo comando passou, temporariamente, ao dominicano conservador Girolamo Savonarola, que acusava os Médici de ostentarem luxúria e fomentarem costumes abomináveis. Além de desentender-se com Carlos VIII, o que facilitou o retorno de Piero, Savonarola entrou em crise com o papa Alexandre VI, que acabou por excomungá-lo. Afinal preso, o religioso foi torturado e enforcado, tendo seu corpo queimado em praça pública, juntamente com outros dois seguidores, que também se opunham ao Vaticano, frei Silvestro e frei Domenico de Pescia."
(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, pp.47-8)
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(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, p.56)
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(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, p.57)
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(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, p.58)
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"Michel Eyquem de Montaigne levou cerca de vinte anos para concluir sua obra-prima, sempre lembrada pela novidade e ousadia das reflexões que a compõem, por exemplo, quando se refere aos canibais: "não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra". Entretanto, não lhe parecia "excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade, mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé". É clara nessa passagem a referência às guerras religiosas que assolaram a França entre 1562 e 1598 e culminaram no massacre dos protestantes, praticado na noite de São Bartolomeu, em 24 de agosto de 1572, certamente presenciado por Montaigne."
(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, pp.60-1)
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(MICELI, Paulo. História Moderna: Brasil, 2013. São Paulo: Editora Contexto, 2013, p.67)
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