QUEM
NEWS | MARA MARAVILHA
27/02/2014
15H42 - ATUALIZADO EM 12/12/2014 14H11 POR BEATRIZ BOURROUL; FOTOS: CAUÊ
MORENO/ED.GLOBO
Mais
magra, Mara Maravilha assume novo amor e revela desejo de engravidar
Prestes
a completar 46 anos, apresentadora relembra tempos de programa infantil, fala
da amizade com Xuxa e Sérgio Mallandro e admite ter sido viciada em moderadores
de apetite.
Mara
Maravilha comemora 30 anos de carreira neste ano. Sem fugir a assuntos, a
apresentadora, que faz 46 no dia 6 de março, fala da carreira, da vontade de ser
mãe e do novo amor. "Eu perdi a minha mãe, não fui criada pelo meu pai,
meus dois casamentos deram errado e ainda não tive filhos, mas não vou
esmorecer. Sou uma pessoa forte", diz ela, no carro da reportagem, com
muita segurança para falar.
Para
o ensaio fotográfico, Mara escolheu peças de roupa compradas em uma recente
viagem a Londres, na Inglaterra. Mais magra, ela afirma ter chegado aos 80
quilos, mas hoje pesa 63. Os cuidados com o físico e, especialmente com a
saúde, ficaram maiores depois que sua mãe morreu, aos 63 anos, em janeiro do
ano passado. Atualmente, a apresentadora cuida da boa forma com dieta e
atividades físicas. Sobre o vício de moderadores de apetite, ela fala: "Eu
tomava esses remédios antes de me converter. Eu me converti há 18 anos e, há
uns dez, tive uma recaída pelo remédio."
QUEM:
Em 2014, você completa 30 anos de carreira. Que balanço você faz desse período?
MARA
MARAVILHA: Estamos com várias ideias e vários projetos. Graças a Deus, minha
carreira é muito fértil. Tenho meu trabalho com criança, tenho meu trabalho
gospel e surgem muitas possibilidades e oportunidades. No balanço geral da
minha carreira, tenho um mailing social infinito. Se não fosse centrada, eu
poderia dispensar. Viajo para fora do país, pros interiores e surgem muitas
possibilidades. Se deixar, não volto para casa.
QUEM:
E é verdade que você vai gravar um EP?
M.M.:
Tive um reencontro com o Arnaldo Saccomani, que foi meu produtor na época que
eu fazia programas infantis e responsável por grandes êxitos na minha carreira,
como a música, de Roberto Carlos. Nos tempos em que trabalhei com o Saccomani,
gravei com o Olodum. O Michael Jackson ainda nem tinha gravado lá. Michael
Jackson me imitou (risos). Tadinho, nem está mais aqui para falar que é
mentira. Mas, o EP ainda está em fase inicial. Eu me converti há 18 anos.
Fiquei minha vida e carreira para esse segmento. Não fiz eventos em homenagem à
década de 80, embora tenha recebido convites.
QUEM:
Tem vontade de fazer esse tipo de evento?
M.M.:
Tenho vontade de levar a palavra de amor, a palavra positiva, entendeu? Sou
muito realizada com o agora, com o segmento gospel. Se eu não tiver isso na
minha vida, minha vida perderia o sentido. Mas não posso desprezar os anos 80.
É um período muito abençoado. Agradeço a Deus e ao Arnaldo Sacomani. Trabalhei
com o Régis Danese. Ele é meu amigo e vou comemorar o meu aniversário com a
filha dele. Trabalhei com o [Michael] Sullivan, o [Eduardo] Dusek... não posso
ignorar essa obra porque eu me converti. Deus já estava me abençoado naquela
época. Deus já estava me dando o tesouro. Fazer o trabalho acústico estou
deixando fluir. Minha prioridade vital é o compromisso com a obra de Deus, o
gospel.
QUEM:
O que você já pode adiantar do repertório?
M.M.:
Ainda estou conversando. Converso com Saccomani pelo Whatsapp, debatemos
ideias. Não tenho pressão comercial. Acredito que, por isso, será um grande
sucesso.
QUEM:
Com o gospel, você não deixou a carreira musical.
M.M.:
Por 18 anos, Fiquei só com o gospel. E este novo trabalho será comemorativo
pelos 30 anos de carreira. Teve um site que disse “Mara larga o gospel e
volta”. Não é isso. Música é música. Música não morre. No céu, teremos música e
louvor. Quero cantar um amor bom, um amor que deu certo, legal, leve,
iluminado.
QUEM:
Nada de fossa?
M.M.:
O Saccomani sabe o que eu não quero cantar mais, ele terá cuidado na letra.
Confio nele como pessoa e como profissional. Se o EP não for para 2014, será na
hora certa. Não vou cantar músicas promíscuas, de dupla sentido. Será um
trabalho especial, comemorativo. Não vou parar com o gospel. Vou somar. Não vou
subtrair. E também tenho o projeto de um curta.
QUEM:
Como atriz?
M.M.:
Não. Será um curta sobre uma história de vida. Não a história de Mara
Maravilha, nada biográfico. A intenção é que seja baseado em uma passagem da
Bíblia muito forte, das águas de Mara, que eram amargas, intragáveis. Deus
transformou as águas de Mara em água doce. A ideia do curta é algo que tenho
alimentado, tenho orado. O foco não é glamour, muito pelo contrário. A minha
vida, tem uma parte amarga antes de eu virar Mara Maravilha. Minha mãe veio de
uma família muito pobre, humilde, do sertão. Hoje, eu sou muito famosa. Nem
tudo o que eu faço pode estar em evidência, mas a Mara Maravilha é muito
famosa. Não estou me vangloriando.
QUEM:
Como surgiu a ideia do nome artístico de Mara Maravilha? Veio do Silvio Santos?
M.M.:
Meu nome de registro é Eliemary. Mara Maravilha foi uma ideia do Silvio Santos.
Até então, eu era Miss Mara, Mara Porreta, Mara, Marinha, Maroca.
QUEM:
Em algum momento, você pensou em tirar o Maravilha do seu nome artístico?
M.M.:
Nunca, nunca, nunca. As pessoas gostam, são carinhosas.
QUEM:
Que lembrança tem dos tempos de programa infantil, responsável pela sua grande
projeção nacional?
M.M.:
Era eu de um lado e Xuxa do outro. Amo a Xuxa. Eu, de 1,59m, morena em um país
tropical. Sou comum fisicamente, mas o que tenho dentro de mim é muito grande.
Na época, foram lá e disseram: ‘Mara é concorrente da Xuxa’. Isso não é para
qualquer um. Não é todo mundo que tem no currículo o fato de um dia ter sido
uma concorrente de Xuxa, uma concorrente saudável, claro. Ela sempre foi muito
bacana. Xuxa é uma maravilha.
QUEM:
Os anos 90 contaram com várias apresentadoras infantis.
M.M.:
Não vou desfazer de nenhuma. Não quero entrar nesse mérito. A Xuxa tem um
capítulo especial na minha vida. Era o feijão, Mara, de um lado e o arroz, Xuxa
Menghel, do outro. Era o café e o leite. A gente batia um bolão. Fazia um
programa no SBT e a Xuxa mandava as paquitas dela ao meu programa. Eu cheguei a
participar do programa dela. Essa época faz parte da minha história. Cantava no
Faustão, o Renato Aragão foi ao meu programa. Não havia problema entre as
emissoras. Eu botei o Tiago Abravanel no colo. Ele sempre foi essa coisa fofa e
especial. Ele foi ver a gravação do meu programa quando ainda era criança.
Construí boas relações na minha carreira.
QUEM:
E com a Angélica e a Eliana? Você tem algum contato?
M.M.:
Já encontrei com a Angélica no aeroporto. Ela está muito top. Quero entrar no
pique dela de saúde. A Eliana também é positiva. Na minha época, também teve o
Sérgio Mallandro. Ele tem um capítulo especial na minha vida. Sempre foi um
irmãozão. Ele, de vez em quando, me liga. Nos telefonamos e ele fala: ‘Mara,
você está na igreja? Ore por mim’. Ele fala: ‘ô Maravilha, preciso ir para a
igreja’. Temos uma vida the flash. Minha relação é a sensação de que elas estão
sempre esperando algo de mim, não só um ‘oi, tudo bem?’. Querem uma palavra. O
que mais escuto dos colegas é um ‘ore por mim’. As pessoas sabem que tenho uma
aliança verdadeira. Até o Silvio Santos pergunta se estou indo à igreja. Também
gosto da Patrícia [Abravanel, apresentadora], que está grávida. Já tivemos uma
caminhada mais próxima quando ela estava firme na igreja.
QUEM:
Você tem vontade de voltar a apresentar um programa de TV?
M.M.:
Há um tempo determinado para tudo. Eu tenho – não é saudade – boas lembranças
daquele período. Não quero vivê-lo novamente. Aquilo já foi vivido. Quero viver
o novo. Não quero fazer de novo, já fiz, está feito. Mas tenho vontade de
voltar a ter um programa na TV.
QUEM:
Você não se imagina apresentando um programa infantil naqueles moldes, certo?
M.M.:
Não, hoje é outra coisa e tenho isso muito bem resolvido. Há 18 anos eu me
converti e construí algo muito valioso no segmento gospel. Sempre escuto “a
Mara se converteu de verdade”. É muito bacana escutar isso. Da mesma maneira
que eu falo com você, falo com uma pessoa que encontro no elevador. Não me
converti para uma igreja. Vou a todas subdivisões; transito em todas. Meu
caminho é muito aberto e isso é ótimo. Não tenho portas fechadas com ninguém.
Deus também me levou a falar de saúde e beleza. Hoje, eu vejo que relaxei
muito, não me cuidava, abri mão da vaidade. E Deus é um todo: corpo, mente e
espírito. Não adianta eu estar espiritualizada e meu corpo estar em
desequilíbrio.
QUEM:
E já fecharam portas?
M.M.:
Para as que fecharam Deus abriu outros portões.
QUEM:
Quando sentiu que precisava retomar os cuidados com o corpo?
M.M.:
Trabalho muito e estava ganhando peso, com dor nas costas, problema na coluna.
Após o falecimento da minha mãe, em janeiro do ano passado, não controlava meu
físico. Cheguei a quase 80 quilos. Hoje, estou com 63.
QUEM:
Está focada em seus cuidados com a saúde?
M.M.:
Estou disciplinada. Acordo por volta das 7h30 e até 10h, no máximo, já fiz
minha atividades, como hidroginástica e caminhadas.
QUEM:
Você gosta de malhar?
M.M.:
Posso confessar? Não. Mas estou aprendendo a gostar. Gosto de malhar
diariamente, mas tem semanas que malho três vezes por semanas.
QUEM:
Quais são os cuidados que você tem com o corpo?
M.M.:
Estou bebendo muita água, cortei a carne e como só peixe. Tenho tirado o açúcar
e, principalmente, o sal. Tenho que vigiar o sal porque gera inchaço. Tenho a
minha comidinha de casa, que é sem sal ou feita com sal marinho. Tenho uma vida
social e peço minha comida sem sal.
QUEM:
E de bebidas? Nunca foi fã?
M.M.:
Nunca fui fã, não. Não bebo. Só brindo quando tem um champanhe.
QUEM:
Já teve algum pilequinho?
M.M.:
Já, por isso acho que eu não me dou bem. Pouco bebia, mas já passava mal. Agora
que estou me cuidando mais, estou vendo os efeitos. Não tenho mais dor nas
costas. Com a morte da minha mãe, vi que ela sabia de tudo na teoria, mas não
praticava nada. Ela morreu nova, aos 61 anos. Tenho que cuidar da minha saúde.
A morte dela foi um alerta. Ela não cuidava da saúde. Não faço dietas loucas.
Já fiz. Hoje penso na minha estética e na beleza. Fui ao SPA Cevisa. Lá, tive a
orientação psicológica. Vi que você é o que você come. O que seria para a
glória de Deus se eu me enchesse de gordura e de açúcar? O Cevisa é da Igreja
Adventista. Fiquei duas semanas no SPA e todos os dias tive palestras com
endócrinos, nutricionistas, profissionais da área. No meu site, quero falar
desse assunto. Já passei por problemas com os moderadores de apetite. Nunca
usei outro tipo de droga, só remédio moderadores de apetite.
QUEM:
Por quanto tempo você tomou esses moderadores?
M.M.:
Muito. Eu tomava esses remédios antes de me converter. Eu me converti há 18
anos e, há uns dez, tive uma recaída pelo remédio. Acho que esse meu testemunho
no assunto é muito construtivo. Tudo vai fluir melhor quando você toma cuidado
com o corpo. Bebo muito chá. Tomo chá de gengibre, passei a cuidar do meu
colesterol. Era queijolátra e não era o queijo branco e a ricota que me
fascinavam. Não como mais queijo amarelo. Só na pizza porque também não vou ser
antissocial. Na hora de pedir pizza entre amigos, não sou antissocial, não sou
fanática.
QUEM:
Na dieta?
M.M.:
Em tudo. Estou procurando o equilíbrio em tudo.
QUEM:
Como está a sua vida amorosa?
M.M.:
Vai tuuuuudo bem (cantarola). Não vou fugir do assunto. Sou bem resolvida.
Estou conhecendo uma pessoa especial. Ele se chama Augusto Vicente. Ele tem uma
família linda, já ganhei a família toda, mas é isso que eu tenho para falar.
Está sendo muito bom.
QUEM:
Tem vontade ter filhos?
M.M.:
Tenho, tenho. Não descartei esse sonho.
QUEM:
E seria biológico ou adotado?
M.M.:
As duas possibilidades.
QUEM:
Tem preferência por um menino ou uma menina?
M.M.:
Vindo com saúde... Prefiro um menino, mas se vier uma Marinha também seria bem
vinda.
QUEM:
E já pensou no nome caso venha um menino?
M.M.:
Ah, tem que ser o nome do pai, né? O homem que me der essa honra tem que ser
honrado.
QUEM:
Como é o Carnaval para você?
M.M.:
Nem vejo passar na TV. Já fui do batuque. Já saí em escola de samba, na Vai
Vai, na Rocinha, Viradouro. A última vez que desfilei foi um carro alegórico
fui ao lado de Xuxa e da Angélica. Eu era a única morena
QUEM:
Você já pensou em mudar o visual?
M.M.:
Já. Já quis ser loira, já tentei ser loira. Quero que alguém fale: ‘viocê tem
que tirar esse cabelo de Mara Maravilha’. Mas pé uma marca registrada. Não
funciona empurrazãozinho, tem que ser um chacoalhão.
QUEM:
O Carnaval está chegando. Como é o Carnaval para você?
M.M.:
Sempre sou convidada para trabalhar no Carnaval. Vou para retiros, para louvar
a fazer palestras em prefeituras, eventos de prefeituras. Tenho programação em
todo Carnaval. Este ano tenho compromisso para os cinco dias. Não estou na escola
de samba, nem no trio elétrico. Meu caminha agora é outro. O caminho é
estreito, mas é vitorioso. Sou filha do Rei. Tenho que desfrutar do melhor.
Hoje, o gospel é o segundo segmento de maior sucesso no mercado fonográfico.
Perde só para o sertanejo.
QUEM:
Você permite ter luxos no seu dia?
M.M.:
Por exemplo?
QUEM:
Ter carros, morar bem, jantar bem?
M.M.:
Ah, mas isso não é luxo todo ser humano tem que lutar para se dar o melhor. Mas
penso como o Silvio Santos. Jamais teria um avião próprio, não tenho a
pretensão de ter um iate, mas a minha casa é básico. Admiro o meu grande ídolo,
que se chama Jesus, o Rei. E ele veio em uma manjedoura. Ele multiplicava. Sou
assim. Sou imitadora de Jesus. Acho que o simples é chique. Assim que eu pauto
a minha vida, o meu caráter e a minha personalidade.
QUEM:
Você chegou a fazer um ensaio nu para a Playboy. Bateu algum arrependimento?
M.M.:
Não. Eu me arrependi depois.
QUEM:
Tem alguma chance de repetir a dose?
M.M.:
Nenhuma. Encontrei um diretor da revista e ele fez uma piadinha, do tipo: ‘hoje
você valeria até mais, hein’. Os erros fazem parte.
QUEM:
É um arrependimento que você não fica remoendo?
M.M:
Não, até que não. Na época, já estava trabalhando com o público infantil. Acho
que, na verdade, estava esperando ouvir de alguém: ‘não faça’. O Silvio Santos
falou para eu fazer, minha avó falou para eu fazer. No fundo, no fundo, eu não
queria fazer. Resumindo tudo, eu me arrependo. Onde reinou o pecado, super
abundará a graça. Este é um versículo bíblico.
QUEM:
O dinheiro pesou? Ou foi por satisfação pessoal?
M.M.:
Por ego não era, nem por vaidade.
QUEM:
Estava bem resolvida com o seu corpo na época?
M.M.:
Olha... ah... é assim, se eu tivesse que falar alguma coisa sobre isso é que eu
não teria feito. Foi um erro, mas os erros fazem parte.
QUEM:
Você se considera impulsiva ou em algum mo mento da sua vida agiu por impulsão?
M.M.:
Hoje, eu sou uma pessoa muito melhor do que eu era antes.
QUEM:
Na juventude, você já tomou decisões de maneira impulsiva?
M.M.:
Várias (suspira).
QUEM:
Hoje, você pensa mais antes de agir ou falar?
M.M.:
Sim, hoje procuro mais coerência. Não culpo ninguém. Meus assessores, meus
empresários. Não culpo. Quando fiz [o ensaio nu] tinha 20 e poucos anos. o
título foi “a nudez mais desejada da televisão”. Hoje, a minha prioridade é
buscar a sabedoria.
QUEM:
No ano passado, você afirmou que “gay é aberração”. Você se arrepende de ter
falado isso pela polêmica que gerou?
M.M.:
Disso, especificamente, não me arrependo. Fui mal interpretada. Tenho muito
respeito ao próximo. Amo ao próximo sem acepção de pessoas. Não é como o caso
da Playboy. Dei uma opinião e continua sendo a mesma. Foi feita uma polêmica.
Minha opinião foi deturpada. Minha opinião é de amor ao próximo, respeito o
livre arbítrio de cada um. Como também respeito se a pessoa fala que não quer ser
mais gay, também acredito nisso. Continuo pensando do mesmo jeito. Posso
assegurar que as minhas opiniões, em algum momento, vejo que há pessoas que
pensam igual a mim. Se estou no mercado – porque, sim, eu vou ao mercado -, vem
uma pessoa que fala: “penso como você”. Sou muito amada, respeitada e procurada
pelos homossexuais. Minha opinião é a seguinte: sou hétero, amo ser hétero. E
falar que amo ser hétero, que estou ofendendo quem é homo. Não acho que estou
ofendendo ninguém, se eu falo que não bonito um casal – hétero ou homo – se
acariciando em público. Não acho bonito essa apelação da Daniela Mercury, por
exemplo. Ela não é a única artista que é homossexual. Existem vários. Isso para
mim isso é uma forçação de barra. E ponto. Não quero falar mais disso. Quer
levantar bandeira e dizer que está revolucionando o mundo? Que é isso? A
homossexualidade existe desde quer o mundo é mundo.
Fonte: Revista Quem!
***
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