sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

BOLSONARO FOI EMBORA! ESQUERDA HIPÓCRITA! FELIZ 2023!

BOLSONARO FOI EMBORA!
ESQUERDA HIPÓCRITA!
FELIZ 2023!


Hoje, dia 30/12/2022, sexta-feira, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, deixou o país para passar o Réveillon nos Estados Unidos em um resort de Donald Trump. Ele deixou milhares de pessoas largadas ao sol e chuva na frente dos quartéis. E a pergunta que eu faço é: Valeu a pena? Valeu a pena deixar sua família para ficar dias em frente aos quartéis? Valeu a pena deixar seu emprego por causa de político de estimação? Valeu a pena seguir ideologias? Valeu a pena seguir “conselhos” de lideranças, jornalistas, influenciadores, como Rodrigo Constantino, que está descansando em sua bela casa nos Estados Unidos?
 
Mas antes de ir, Bolsonaro fez uma última live em suas redes sociais onde ele “condenou atos de terrorismo cometidos por apoiadores dele e fez um balanço dos quatro anos de sua gestão”.
 
O presidente se queixou de que atitudes de violência política no país são sempre atribuídas a "bolsonaristas".
 
No entanto, George Washington, o homem preso pela bomba, relatou à polícia que participou de atos antidemocráticos realizados por apoiadores do presidente. Disse ainda que sua intenção era iniciar o "caos" e que agiu por motivação política. A bomba não chegou a explodir.
 
"Hoje em dia, se alguém comete, um erro é bolsonarista. Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto", afirmou o presidente.
 
"O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação, mas classificam como bolsonarista. É o modo de tratar", completou.
 
Neste ponto eu concordo com ele. As pessoas pegam um fato isolado e generalizam. O que tem a ver um homem implantar uma bomba em Brasília com as manifestações bolsonaristas? Não é porque é bolsonarista que a pessoa é violenta. Não faz sentido esta correlação! Mas devemos salientar que os posicionamentos dos influenciadores bolsonaristas influenciam, sim, os manifestantes. O jornalista Rodrigo Constantino disse diversas vezes em pegar em armas e ‘ir para cima dos comunistas’. Isto é claro que, direta ou indiretamente, influencia psicologicamente os manifestantes.
 
Outro ponto a mencionar é a omissão de Bolsonaro após o resultado das eleições. Ele, no mínimo, deveria ter feito um vídeo ou um comunicado oficial reconhecendo a decisão. Mas não! Ele preferiu se isolar, ficar quieto e se omitir. Porém, omissão também influencia as pessoas. A partir do momento que ele não diz nada, ele dá uma carta branca para os apoiadores fazerem o que quiserem.
 
O presidente também comentou os acampamentos de apoiadores em frente a quartéis-generais do Exército em cidades do país. Os acampamentos fazem pedidos inconstitucionais, como intervenção militar e reversão do resultado das eleições.
 
Para Bolsonaro, as manifestações são espontâneas e não são lideradas por ninguém. Ele afirmou que não tem participação nos atos.
 
"Eu não participei desse movimento. Eu me recolhi", afirmou Bolsonaro.
 
Com esta declaração final de Jair Messias Bolsonaro, eu volto a perguntar: Valeu a pena deixar família, emprego e vida social por causa de uma causa? Eu até entendo que, na maioria dos casos, a causa era ‘Não permitir que um bandido voltasse ao poder’. Mas, pensando friamente e racionalmente, a culpa para Lula voltar à Presidência não é de Lula. A culpa é dos legisladores que criaram as leis que o beneficiaram. E outro ponto, Bolsonaro ‘fez tudo que o PT queria senão o PT voltava’: Augusto Aras, Kássio Nunes, André Mendonça, limitação da delação premiada, Ciro Nogueira etc.
 
Vale salientar que as urnas foram testadas por hackers e pelas Forças Armadas, e nada foi encontrado. Ou seja, até o momento não há indícios de que houve fraude nas Eleições 2022.
 
Então, assim como a direita falava no início do governo Bolsonaro em 2019, vamos torcer para que o Governo Lula dê certo. Vamos torcer para que não haja roubalheira, torcer para que faça políticas públicas prezando pelo bem comum, torcer para que a Educação e a Saúde sejam valorizadas... torcer!
 
E, para finalizar, cabe a você, direitista, lavajatista e bolsonarista, fiscalizar o novo governo, cobrar e fazer a devida oposição (quando necessária). Junte-se aos políticos eleitos (Senadores e Deputados) e faça o que realmente tem que ser feito: supervisionar e reivindicar.
 
 
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2022
Raphael Paiva

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

ALUNA TRANS NA UNB NO BANHEIRO FEMININO: FATO OU FAKE? TRANSFOBIA, MEDO OU FALTA DE SENSO?

ALUNA TRANS NA UNB NO BANHEIRO FEMININO: FATO OU FAKE? TRANSFOBIA, MEDO OU FALTA DE SENSO?


Primeiramente, ninguém precisa ser trans para lutar contra a transfobia! Você não precisa ser homossexual, trans, para tentar analisar, entender e defender a causa das minorias.
 
Vamos ao ponto do vídeo:
Imagina você, mulher, está com sua filha pequena, entra no banheiro feminino do shopping e se depara com um homem urinando no local. Qual seria sua reação? Em regra, você pediria para o homem se retirar. Se ele não quisesse, você iria se direcionar a um segurança do local e pediria uma intervenção. E você está certíssima! E foi isso que aconteceu na UnB.
 
VÍDEO: uso de banheiro feminino por aluna trans causa confusão no Restaurante Universitário da UnB
Caso ocorreu na tarde desta terça-feira (13). Estudante transexual foi questionada no sanitário por aluna que disse se sentir 'insegura'; ela afirma que foi 'desrespeitada'.
Por Rodrigo Serpa, TV Globo
 
15/12/2022 13h02  Atualizado há 5 dias
 
Vale ressaltar que não podemos afirmar com 100% de certeza nada, visto que o que temos são pequenos vídeos soltos. Então, é impossível emitir um juízo de valor sobre o caso.
 
O uso do banheiro feminino por uma aluna transexual causou uma confusão no Restaurante Universitário da Universidade de Brasília (UnB), nesta terça-feira (13). A aluna estava dentro do sanitário destinado às mulheres, quando outra estudante questionou a presença dela e a expulsou do local.
 
A confusão aconteceu por volta das 14h, e alunos filmaram uma parte da briga, que se estendeu para o saguão. A jovem trans se exaltou quando foi chamada de "cara" pela outra aluna, e funcionários do restaurante tentaram intervir. Ela afirma que se sentiu "desrespeitada".
 
Já a outra estudante disse que a questionou por se sentir "insegura". Em nota, a UnB afirmou que "é um local plural e tolerante, que preza pela riqueza e potencialidade da diversidade e pelo respeito às diferenças".
 
"E que sendo parte da sociedade, com uma comunidade de 58 mil pessoas, não fica imune às questões estruturais contemporâneas e trabalha para tornar o ambiente acadêmico cada vez mais acolhedor", continua o texto.
 
O que dizem as envolvidas?
A aluna trans, que não quis se identificar, relatou à TV Globo que a outra estudante tentou expulsá-la do banheiro e que foi vítima de transfobia – uma forma de preconceito contra pessoas transexuais que pode resultar em violência física, moral ou psicológica.
 
"Eu me senti extremamente ofendida, eu estava sendo exposta, estava sendo humilhada por uma pessoa que estava me filmando. Eu corri para tentar tomar o celular dela, e eu perdi o controle. Mas ninguém deveria passar por isso só por querer usar o banheiro", afirma.
Já a estudante que abordou a jovem disse que sentiu "medo". "Eu pensei que fosse um homem, né? Porque eu vi a barba. Aí eu perguntei o que ele estava fazendo no banheiro. Porque têm casos de assédio e estupro que acontecem dentro da universidade e eu fico com muito medo dessas coisas."
 
Não é porque você se vê como mulher que você vai usar banheiro feminino. Não faz sentido! Se fosse, pelo menos, uma pessoa com estereótipo feminino, seria mais tranquilo. Porém foi o inverso: um homem barbudo.
 
Em resumo: os dois lados estão certos e errados ao mesmo tempo. A aluna trans está errada porque, com estereótipo masculino, quis entrar em banheiro feminino. Vale lembrar que tinha banheiro neutro na Universidade, mas ela preferiu lacrar no banheiro feminino. Na minha opinião, era isso que ela queria: lacrar e aparecer. A aluna hétero está errada porque não soube, acho eu que por ingenuidade, reagir a uma trans no banheiro.
 
Outro ponto importante a destacar é que nós, como cidadãos, seguidores da CRFB/88, devemos prezar pelos deveres e direitos de todos, incluindo a comunidade LGBTQIA+. De acordo com ela, devemos tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais. Mas não devemos de jeito algum tentar colocar os direitos de uns sob os direitos de outros. O problema que eu vejo em muitos ativistas da causa é que eles querem impor à sociedade o que eles acham que é certo.
 
Debate no STF
O debate sobre transexuais usarem banheiros públicos de acordo com a identidade de gênero está no Supremo Tribunal Federal (STF) há sete anos. Dois ministros, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, já votaram para que mulheres trans possam usar o banheiro feminino e que homens trans utilizem o masculino.
 
Sou totalmente contra. Neste quesito eu acho que sou conservador. Na minha opinião, se você tem pinto, você vai em banheiro masculino. Se você tem vagina, você vai em banheiro feminino. A única possibilidade fora disto é o banheiro neutro, que já existe. Vale à comunidade aceitar e agradecer pelos direitos já garantidos.
 
Em 2015, o ministro Luiz Fux pediu mais tempo para analisar o caso, que não tem previsão de voltar à pauta. O resultado do julgamento tem repercussão geral, e servirá de base para outras decisões judiciais sobre casos semelhantes.
 
 
Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2022
Raphael Paiva

domingo, 18 de dezembro de 2022

KLEBER LUCAS – ALVO MAIS QUE A NEVE: ENTRE A HISTÓRIA E A MILITÂNCIA

KLEBER LUCAS - ALVO MAIS QUE A NEVE:
ENTRE A HISTÓRIA E A MILITÂNCIA


Kleber Lucas, pastor evangélico e cantor gospel, participou de um podcast no qual ele afirmou que o hino clássico do meio evangélico, ‘Alvo mais que a neve’, tem teor racista. Eu, como Historiador, pus meu senso crítico para funcionar e resolvi questionar isto, me fazendo perguntas:
- Será que ele tem razão?
- Será que os compositores e arranjadores deste hino foram influenciados?
 
Até porque, Kleber Lucas poderia ter razão. Para isto, deveríamos fazer uma análise sobre o contexto social de quando este hino foi escrito. Pesquisando na internet, descobri que as fontes sobre o assunto são poucas, mas com o que tem, já podemos fazer algumas leituras. Segue:
 
Eden Reeder Latta:
Eden nasceu no dia 24 de março de 1839, na cidade de Hawpatch, estado de Indiana. Era o sétimo filho do casal James e Elizabeth Seegar Latta. Embora tenha sido um dos maiores escritores de canções cristãs da história – cerca de 1600 composições -, pouco se sabe dele. O que posso lhe contar é que ele, durante um bom tempo, foi professor das escolas públicas de Colesburg, em Iowa. Começou a compor suas canções desde cedo, mas foi com a canção “Come to Jesus”, composta em 1878, que ele começou a ser conhecido. Ele morreu aos 76 anos de idade, em 21 de dezembro de 1915, na cidade de Guttenberg, também em Iowa. Evidências dizem que ele passou por problemas emocionais nos últimos anos de sua vida.
 
Henry Southwick Perkins:
Henry nasceu no dia 20 de março de 1833, na cidade de Stockbridge. Seu pai era professor de canto, e sua mãe era cantora. Quando criança, seu pai começou a ensiná-lo e, mais adiante, começou a frequentar uma escola literária. Em 1857 ele ingressa na Escola de Música de Boston, se formando quatro anos mais depois. A partir daí, ele passa a organizar festivais e convenções em todo os Estados Unidos. Também atuou, por dois anos, como professor de música na Universidade de Iowa, foi titular da Academia de Música de Iowa por cinco anos, e ainda foi, durante cinco verões, professor titular na Escola de Música Normal de Kansas. Em todo esse tempo, ele foi compositor de músicas para corais, escolas públicas, associações, entre outros. Ele também ajudou na criação da Associação Nacional de Professores de Música, em 1886, das quais foi presidente por 1886. Em 1891, fundou o Colégio Nacional de Música de Chicago. Morreu aos 81 anos, em 20 de janeiro de 1914, em Chicago.
[Fonte: Portal Super Gospel]
https://www.supergospel.com.br/serie-sobre-a-historia-dos-grandes-hinos-da-musica-crista-parte-7-alvo-mais-que-a-neve_3073.html?fbclid=IwAR0n2wA2dRZVixdupqi0B2RhqaYz-IBd_upOb8hUi34Bd9-DOkSlcI21z7o

Iowa, um estado abolicionista
Um dos abolicionistas da escravidão mais conhecidos dos EUA, John Brown, era evangélico e teve uma grande atuação em Iowa, a terra de Eden Reeder Latta. Suas viagens por Iowa destacaram a importância do estado na “Underground Railroad” — as rotas secretas e casas seguras que ajudaram os escravos a escapar para a liberdade no século 19. O autor brasileiro Gutierres Fernandes Siqueira comentou sobre o momento histórico quando Eden Reeder Latta era pregador. “O hino ‘Alvo mais que a neve’ foi escrito pelo metodista Eden Reeder Latta (1839-1915). Ele foi pregador itinerante durante a Guerra Civil Americana em New Hampshire. Para quem conhece um pouco dos EUA, sabe que no século 19 essa região era o centro do abolicionismo”, disse Gutierres nesta quarta-feira (14) no Twitter. Gutierres destacou ainda que Latta “nada tem a ver com os batistas sulistas — berço do supremacismo branco odiendo. A tradição dele era outra e a região que ele morava e pregava lutou pela abolição.”
[Fonte: Portal Guiame]
 
Como analisamos nestes textos, não há nenhum vínculo que relacione compositor e arranjador com racismo. O compositor era metodista e vivia em uma região abolicionista. Vale ressaltar e ratificar que as fontes que temos sobre Eden e Henry são poucas e fragmentadas. Ou seja, nada podemos afirmar com 100% de razão.
 
Na verdade, Kleber Lucas é cristão, mas se familiariza com a ideologia de esquerda. (Isto gera muito espanto na “sociedade cristã”). Logo, o que eu acho que aconteceu é que ele juntou história com militância. E, por causa deste possível erro, o cantor tem sido alvo de críticas e julgamentos por parte dos nossos ‘irmãos em Cristo’.
 
Tem acontecido a mesma coisa com o cantor Leonardo Gonçalves, depois que ele se apresentou em uma igreja inclusiva. Dois pontos a salientar:
1. Não é porque ele cantou em uma igreja inclusiva que ele concorda com a prática homossexual;
2. Por que cantores gospel e pastores (renomados ou não) não poderiam se apresentar em uma igreja inclusiva? De onde vocês tiraram esta norma? O que impede um cantor gospel de cantar em uma igreja inclusiva? Homossexuais não podem “desfrutar” do mundo gospel?

Eu ainda acredito que Kleber Lucas, talvez, tivesse a intenção de levantar a pauta do racismo estrutural no país/mundo em que vivemos. Ele quis dizer que, historicamente, – e isto é fato – os cristãos perseguiram, torturaram, escravizaram e mataram negros (e índios). Se tem racismo presente até os dias atuais, isto vem de toda uma sociedade construída com base escravista e que a Igreja Cristã fez parte.
 
De uma coisa eu tenho certeza: Jesus, o Jesus Bíblico, andava com todos e não fazia acepção. Se Ele vivesse no ano de 2022, andaria e conversaria com Pabllo Vittar, com Anitta, Kleber Lucas. E é isso que nós, cristãos, deveríamos aprender a fazer. Mas preferimos nos isolar em nossa bolha e não olhar para os lados.

Irmão em Cristo, antes de julgar e criticar o próximo, olhe para o seu pecado. Deus não te ungiu com o dom de verificar se o pecado do próximo é melhor ou pior que o seu.
 
Deus os abençoe com toda sabedoria e discernimento!
 
Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2022
Raphael Paiva

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

CHÁ ROUGE 2022 - MILITÂNCIA, LGBTQIA+, PUTARIA E DROGAS - 'EI, BOLSONARO, VAI TOMAR NO C*!'

CHÁ ROUGE 2022
MILITÂNCIA, LGBTQIA+, PUTARIA E DROGAS
'EI, BOLSONARO, VAI TOMAR NO C*!'


O Grupo Rouge se apresentou do dia 10/12/2022 (sábado) para o dia 11/12/2022 (domingo) no Via Parque Shopping (Qualistage). Cheguei ao local por volta das 22 horas, entrei na fila, e lá fiquei até 22h40min em pé aguardando. Abriram os portões, consegui entrar às 23h. Minha prima e eu achamos um local bom para assistir ao show e lá ficamos no meio da arena. Vi um senhor vendendo água, e comprei – R$8,00 uma garrafinha. Senhor! Além do copo com a foto do Grupo Rouge, que custou R$15,00. Começou um DJ a tocar. O indivíduo tocou por mais de uma hora. Quando ele encerrou, eu pensei que ia começar o show, mas eu estava enganado. Entrou outro DJ, que tocou por mais uma hora e quarenta minutos. Ou seja, os DJs, juntos, tocaram por aproximadamente duas horas e quarenta minutos. Eu não aguentava mais. Entediante. Até porque eu fui lá para assistir ao Rouge, e não músicas aleatórias – rs. Grupo Rouge foi anunciado às 01h40min.
 
Começou o show.
 
As músicas foram rolando e eu, sinceramente, senti um clima tenso no ar. Aquele brilho que elas tinham em 2017, com a turnê de 15 anos, não tinha mais. Vale lembrar que elas participaram de podcasts e, principalmente Karen e Fantine, abriram o jogo e falaram tudo. Segue minha primeira crítica: nem tudo é para ser publicado. Qual a necessidade de uma falar “mal” da outra em público? Qual a necessidade de Fantine dizer que não é amiga de Luciana? Qual a necessidade de Li dizer que o grupo é igual a um trabalho normal: as pessoas estão juntas no trabalho, mas ninguém é obrigado a ser amigo do outro!? SUPER DESNECESSÁRIO!!!
 
Teve um momento que a DJ estava tocando, e começou uma música da MC Carol dizendo que “vai dar PT”. Ligaram luzes vermelhas. O povo foi ao delírio. Geral fazendo o L. (Coitados!). Mas até aí, eu achei tudo normal. Porém, na hora que elas estavam se arrumando para fazer a parte acústica, os fãs começaram a gritar ‘Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu!’. E a Karen concordou e incentivou os fãs. E eu me questionei e questiono vocês: Pra que isso? O que vocês, esquerda, pretendem alcançar com este tipo de manifestação? Qual o objetivo com isto? Qual a necessidade disto? É isso que os bolsonaristas querem e veem em vocês: um bando de play boy esquerdista, bancado pelos pais, socialistas de iphone. Vocês mesmos denigrem a imagem da esquerda e da rede progressista. Atrás de mim tinha pessoas fumando maconha. Estava insuportável o cheiro. Na minha frente, chegou um casal LGBTQIA+ e começou a se esfregar loucamente. Pra que isso? O que eles querem provar à sociedade com isto? A única reação que vocês ganham com isto é o desprezo dos outros.
 
Outro ponto: vivemos no mundo do cancelamento. Então, infelizmente, os artistas têm que passar pelo pedágio ideológico. O Grupo Rouge está neste contexto e teve que marcar ponto nisto. A Aline pegou a bandeira LGBTQIA+ e se enrolou nela. Eu, sinceramente, não acho que foi por realmente defender a causa. Ela fez isso para causar, lacrar. Até porque, ela divulgou (sem necessidade) no mês passado que ela e seu esposo vivem um relacionamento aberto.
 
Enfim, tirando o cheiro de maconha, a parte política, os produtos caros e a tensão no palco, deu sim para curtir um pouco. Deu para cantar, dançar, se divertir e até se emocionar ao vê-las cantando, talvez, pela última vez.
 
E meu desejo é que elas cresçam e amadureçam. Ali só tem mulher com mais de 40 anos. Não é possível que acontecimentos de 20 anos atrás ainda interfiram neste relacionamento. O que aconteceu de tão ruim que elas não conseguem superar!? Eu pensei, em 2017, que tudo tinha mudado. Até porque no palco e nas apresentações em TV, elas pareciam tão certas de si, tão confiantes, tão unidas, tão amadurecidas. Mas agora em 2022 percebe-se que foi tudo ilusão. Elas têm que ver que são inspiração para centenas de pessoas. E eu espero de coração que elas se entendam e que o Grupo Rouge, a magia que existe nelas cinco, continue com 25 anos, 30 anos.
 
Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2022
Raphael Paiva

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

EXÉRCITO NEGOCIA COM LULA MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO NEGOCIA COM LULA
MINISTÉRIO DA DEFESA


Eu gostaria de fazer duas perguntas para os eleitores de Jair Messias Bolsonaro:
- Qual o seu objetivo com estas manifestações em frente aos quartéis?
- O que vocês almejam a curto, médio e longo prazo?
 
Eu pergunto isto, pois, tendo em vista o cenário político, estas manifestações não vão dar em nada. Pastor Silas Malafaia, que disse semana passada que o Brasil ia pegar fogo, estava descansando em um resort no Nordeste. A deputada Carla Zambelli, que tanto os incentiva a ir aos quartéis, estava até semana passada nos Estados Unidos fazendo compras. Rodrigo Constantino, um dos principais incentivadores dos “cidadãos de bem”, nunca foi a um quartel pedir intervenção militar; é o famoso ‘revolucionário de ar condicionado’. Eduardo Bolsonaro foi escondido para o Qatar assistir ao jogo do Brasil. Por coincidência, ele apareceu em uma reportagem de televisão e teve que se explicar. Para isto, ele disse que foi levar pen drive para a imprensa internacional mostrando como está a situação do Brasil. E vocês acreditaram nele. Aliás, vocês estão acreditando em qualquer narrativa e em qualquer fake News.
 
Vocês querem saber aonde estão os generais que vocês tanto estão clamando nas portas dos quartéis? O Arthur do Val (mamãefalei) levantou uma hipótese e eu acho que vale a pena compartilhá-la, pois faz muito sentido. Nunca antes da história do Brasil os militares ocuparam tanto espaço na política conforme foi no governo Bolsonaro. Então, com o governo Lula em iminência, eles não querem perder o espaço “conquistado”. Logo, os generais estão nos bastidores negociando com a equipe de transição de Lula para permanecerem na política. Os militares não querem se sujar com esta história de golpe, revolução, intervenção. (Até porque o Brasil de 2022 não pode ser equiparado ao de 1964: outros tempos, outro cenário político, social, econômico. Os militares não vão se aventurar em uma “revolução”.) Mas os cargos que eles “conquistaram”, eles vão tentar manter. E isto faz sentido tendo em vista que o único ministério que ainda não foi decidido foi o da Defesa. Se Lula não escolher um militar, ele vai pelo menos escolher um civil que atenda às necessidades dos militares. 
 
E nessa história toda, vocês sabem aonde está Jair Messias Bolsonaro? Está desfrutando os louros de uma vida inteira dedicada aos brasileiros (Rsrs). Vai começar a receber a aposentadoria de R$30.000,00 pelos 28 anos como deputado. Além desta, também tem a aposentadoria como militar. Então, ele está tranquilo. Vocês realmente acham que ele iria se desdobrar da zona de conforto dele para abraçar os “cidadãos de bem patriotas cristãos conservadores”?
 
ACORDEM!
 
Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2022
Raphael Paiva