quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

DECRETO DE LULA REVOGA NORMAS QUE FACILITAVAM ACESSOS A ARMAS E MUNIÇÕES

DECRETO DE LULA REVOGA NORMAS
QUE FACILITAVAM ACESSOS A ARMAS E MUNIÇÕES


O Excelentíssimo Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, já começou o governo agitando tudo. Logo no dia 01º de janeiro, no domingo, ela revogou decretos de Bolsonaro sobre armas e munições.
 
Decreto de Lula revoga normas que facilitavam acessos a armas e munição; veja o que diz o texto
Medida suspende novos registros de armas e clubes de tiro e restringe tamanho do arsenal permitido a civis. Grupo de trabalho será montado para propor nova regulamentação na área.
Por Guilherme Mazui e Marcelo Parreira, g1 e TV Globo — Brasília
 
02/01/2023 07h20  Atualizado há 2 dias
 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou decreto que revoga uma série de normas do governo Jair Bolsonaro (PL) que facilitavam e ampliavam o acesso da população a armas de fogo e munição.
 
O decreto foi uma das primeiras medidas assinadas por Lula, ainda no domingo (1º), logo após tomar posse como presidente. No discurso de posse no Congresso Nacional, Lula também citou que revogaria os decretos de Bolsonaro (vídeo acima).
 
O texto só foi publicado no "Diário Oficial da União" nesta segunda (2) e já está em vigor. Além de Lula, também assina o decreto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
 
Nós temos que analisar estas novas medidas por três campos de pensamento:

1. Este “novo desarmamento” vale para todos ou só para o cidadão de bem que quer defender sua família!? Será que os bandidos também vão se ajoelhar perante o novo decreto do governo e deixar de comprar armas? (Contém ironia!)
 
2. Será que tem valido a pena os decretos do governo Bolsonaro? Será que a facilitação da compra de armas tem dado mais benefícios ou malefícios para a sociedade brasileira? Os índices de homicídio, suicídio diminuíram ou ascenderam? Será que tem tido mais massacres em escolas?
 
3. Devemos ter acesso às armas, mas o governo deve fazer políticas públicas para que só pessoas com capacidade psicológica consiga este direito.
 
Em linhas gerais, o decreto:
- suspende novos registros de armas por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e por particulares;
- reduz os limites para compra de armas e munição de uso permitido;
- suspende novos registros de clubes e escolas de tiro;
- suspende a concessão de novos registros para CACs;
- cria grupo de trabalho para propor nova regulamentação para o Estatuto do Desarmamento*, de 2003.
 
O decreto também prevê que todas as armas compradas desde maio de 2019 sejam recadastradas pelos proprietários em até 60 dias. Ao mesmo tempo, até que a nova regulamentação seja publicada, o decreto prorroga a validade dos registros vencidos.
 
*Lembrando que o Estatuto de Desarmamento foi criado por Roberto Jefferson, mensaleiro, que fazia parte do governo Lula e depois se infiltrou como cristão conservador no governo Bolsonaro.
 
"Haverá um recenseamento geral de armas existentes no Brasil, visando separar o joio do trigo", disse o ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta segunda, no Twitter.
 
Arsenal menor para CACs
O decreto de Lula revoga também a expansão do limite de armas de uso permitido estabelecida em junho de 2019.
 
Pela regra anterior, os limites eram de 5 armas para colecionadores, 15 para caçadores e 30 para atiradores. O novo limite é de três armas por CAC, seja colecionador, caçador ou atirador.
 
O texto define ainda que o interessado deverá apresentar "comprovação de efetiva necessidade" para comprar uma arma – na linha da decisão recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.
 
"O decreto do presidente Lula põe fim a um absurdo: a presunção de 'efetiva necessidade' para portar arma. Obviamente será necessário alegar e comprovar, sob pena de indeferimento do pedido. Comprar arma é algo excepcional e não é igual a comprar tomate na esquina", afirmou Flávio Dino.
 
Como Arthur do Val (Mamãefalei) ressaltou em seu canal no youtube, é um caso a se analisar profundamente, visto que isto pode resultar em um ciclo de desemprego. Além disso, infelizmente a esquerda tenta passar o seguinte pensamento para a sociedade: armas de fogo nas mãos de cidadão de bem não pode; armas de fogo nas mãos de bandidos é vítima da sociedade. É muita hipocrisia!
 

Rio de Janeiro, 04 de janeiro de 2023
Raphael Paiva

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