Por que os autores tornam seus livros tão difíceis de serem compreendidos e interpretados? É tão bom poder pegar um livro de qualquer nível (Fundamental, Médio, Superior, Pós-Doctor, Artigos, Monografias...) e poder entender. Em minha humilde opinião, é uma bobeira/estupidez encher o material com termos tão pomposos, cheio de termos trabalhosos. Para quê dificultar a vida das pessoas?
Uma coisa é escrever corretamente. TODOS deveriam fazer isto. Aliás, do quê adianta ter um Diploma de Medicina, Advocacia e/ou Engenharia e não sabe diferenciar MAS de MAIS!? Mas, outra coisa bem diferente é escrever algo com toda pompa possível a ponto de nem mesmo o autor entender depois o sentido. Acaba que ele cai em Vício de Linguagem. 'PRECIOSISMO' ou 'PROLEXIDADE' ou 'REBUSCAMENTO' (Expressão rebuscada. Usa-se com prejuízo da naturalidade do estilo. É o que o povo chama de "falar difícil", "estar gastando". Refere-se ao exagero na linguagem, em prejuízo da naturalidade e clareza da frase.).
Um exemplo muito comum que as pessoas reclamam muito é a Bíblia. Imaginem se pegassem esta coletânea de Livros e colocassem seus textos na ordem "normal" (sujeito + predicado). Reduziria uma 200 páginas. É tanto "dar-me-ia", "falar-te-ei" que as pessoas se perdem. Quer livro mais difícil de ler e compreender que Eclesiastes?
Eu nem sei se a forma de escrever (HIPER CULTO) está nas normas da ABNT, mas as Universidades, para publicarem um Artigo de qualquer pessoa, não aceitam escrita "sem graça". Tem que ser CULT FULL.
"O equóreo elemento erguia bem alto as altas ondas."
- "Na pretérita centúria, meu progenitor presenciou o acasalamento do astrorrei com a rainha da noite."
- "Baixar a inflação? Isso é colóquio flácido para acalentar bovino."
Stand your Ground! - Don't back down!
Express Yourself!
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Rio de Janeiro, 26 de abril de 2015 - 13:35h
Raphael Paiva
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