quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Senador flagrado com dinheiro na cueca chama Bolsonaro de 'grande líder' e diz que provará inocência

Senador flagrado com dinheiro na cueca chama Bolsonaro de 'grande líder' e diz que provará inocência

Chico Rodrigues (DEM-RR) foi alvo de operação da PF que apura desvios de recursos da Saúde. Parlamentar deixou nesta quinta-feira (15) a vice-liderança do governo no Senado.

Por Ana Krüger e Sara Resende, G1 e TV Globo — Brasília
 
15/10/2020 14h03  Atualizado há 3 horas

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) afirmou nesta quinta-feira (15) que deixou o cargo de vice-líder do governo no Senado para "aclarar os fatos e trazer à tona a verdade". A afirmação foi feita em nota enviada ao líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).
 
Rodrigues era vice-líder do governo de Jair Bolsonaro desde 14 de março de 2019. Nesta quarta-feira (14), o senador foi alvo de uma operação da Polícia Federal em Roraima e foi flagrado com dinheiro na cueca.
 
A corporação apura desvios de mais de R$ 20 milhões em emendas parlamentares que deveriam ter sido destinadas ao combate ao coronavírus. A Controladoria Geral da União (CGU) também participa da investigação.
 
Chico Rodrigues afirmou que cuidará de sua defesa e provará sua inocência. "Volto a dizer, ao longo dos meus 30 anos de vida pública, tenho dedicado minha vida ao povo de Roraima e do Brasil, e seguirei firme rumo ao desenvolvimento da minha nação", afirmou.
 
"Acreditando na verdade, estou confiante na justiça, e digo que, logo tudo será esclarecido e provarei que nada tenho haver com qualquer ato ilícito de qualquer natureza. Acredito nas diretrizes que o grande líder e Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro usa para gerir a nossa nação", disse na nota.
 
Em nota, o Democratas, partido de Chico Rodrigues, disse ter determinado ao Departamento Jurídico da legenda o acompanhamento "de perto" dos desdobramentos do inquérito envolvendo o senador.
 
"Estamos atentos a todos os detalhes da investigação e, havendo a comprovação da prática de atos ilícitos pelo parlamentar, a Executiva Nacional aplicará as sanções disciplinares previstas no Estatuto do partido", afirmou o partido.
 

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