segunda-feira, 19 de julho de 2021

Elite – 4º temporada: uma temporada vazia e desnecessária!

Elite – 4º temporada:
uma temporada vazia e desnecessária!
 
Enredo bem montado, histórias bem contadas, locações bem feitas... tudo na série ‘Elite’ tem para dar certo, e até a terceira temporada temos ótimos resultados. Mas, não sabemos o que aconteceu com os autores que a quarta temporada é um tédio. Tudo que foi construído durante as três temporadas, é destruído na quarta. Como o Portal Omelete escreveu, e muito bem, ‘Elite produz sua temporada mais entediante e vazia. 4ª temporada da série apoia-se exclusivamente em sequências de sexo e autodestruição’.
 
A quarta temporada começa com a mudança de direção da escola. A mãe de Ander deixa de ser diretora e quem entra é Benjamin, que chega ao colégio impondo várias regras que desagradam o grupo de estudantes. Junto com ele, chegam seus filhos: Ari (Carla Díaz), Mencía (Martina Cariddi) e Patrick (Manu Ríos).
 
As histórias não têm contextos; o mistério não tem razão de existir; tudo é um vazio.
 
Colocaram um príncipe (Phillipe - Pol Granch) como aluno da instituição. Que personagem sem sentido! Ele vai ter um relacionamento com Cayatana (Georgina Amoróz), que, nesta temporada, é faxineira do colégio, no lugar da mãe. Aliás, ela é a única faxineira do colégio e, portanto, limpa tanto áreas femininas quanto masculinas, o que seria impossível acontecer. Por causa do príncipe, é colocado na escola quase segurança máxima, como revista de áreas, câmeras, porta eletrônica.
 
O papel de Ari é ficar entre Guzmán (Miguel Bernadeau) e Nadia (Mina El Hammani), além de ficar em um triângulo amoroso entre Guzmán e Samuel (Itzan Escamilla).
 
A personagem de Mencía se desenrola com Rebeka (Claudia Salas), que perde toda sua independência, toda sua autenticidade.
 
A personagem de Patrick é colocada entre Ander (Arón Piper) e Omar (Omar Ayuso), que, apesar de toda uma história criada nas três temporadas anteriores, nada é levado em consideração. Ander decide que o namoro com Omar não é mais importante e que quer viver a vida, sem se apegar a ninguém.
 
Sobre os personagens antigos (Guzmán, Samuel, Ander, Omar, Rebeca e Cayetana), eu volto a dizer: tudo que foi construído gradativamente nas três temporadas, é destruído na quarta. O amadurecimento que estas personagens conquistaram ao longo das três temporadas é posto de lado na quarta temporada e tudo fica sem nexo.
 
A quarta temporada se resume a amizades vazias baseadas em festa e sexo, que, aliás, é um tema que os autores fizeram questão de reforçar nesta temporada. Tudo é sexo! Eles acharam que iam ousar, lacrar em cima destes relacionamentos pobres, mas o que aconteceu foi o inverso: o excesso se tornou exaustivo. Além deste, outro tema que eles focaram foi homossexualidade.
 
Observação 01: mais uma temporada na qual não tem artistas negros. Até hoje eu não entendi esta lógica desta série. Eu não estou aqui querendo lacrar em cima deste assunto. Só acho estranho só escolherem personagens brancos. O máximo que eles fizeram foi colocar dois personagens negros na terceira temporada, mas com histórias bem medíocres.
 
Observação 02: Como pode ter crimes cometidos sem resoluções? Outro ponto altamente questionável da série. Um grupo de adolescentes que se junta para se defender e burlar o sistema.
 
Vamos torcer para que, se houver a 5ª temporada, os produtores, escritores, criadores, revejam estas falhas da quarta temporada e remodelem o enredo.

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