quarta-feira, 31 de julho de 2013

Desemprego em sete regiões tem leve queda em junho, indica Dieese!

31/07/2013 10h10 - Atualizado em 31/07/2013 10h50

Desemprego em sete regiões tem leve queda em junho, indica Dieese

Taxa recuou de 11,2% em maio para 10,9% no mês passado.
Contingente de desempregados foi estimado em 2,424 milhões de pessoas.

Do Valor OnLine
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A taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país caiu para 10,9% em junho, ante 11,2% no mês anterior, indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10,7%.
O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,424 milhões de pessoas, 48 mil menos que em maio. A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,143 milhões de pessoas, 22 mil mais que em maio.
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.
Na passagem de maio para junho, o desemprego diminuiu em Belo Horizonte (de 7,4% para 6,7%), no Recife (de 12,9% para 12,5%) e em Salvador (de 19,7% para 19,1%) e manteve-se relativamente estável no Distrito Federal (de 12,2% para 12,1%), em Fortaleza (de 8,6% para 8,5%), em São Paulo (de 11,4% para 11,3%) e em Porto Alegre (de 6,5% para 6,6%).
Setores
As contratações cresceram em todos os setores em junho, na comparação com maio. Na indústria de transformação, o acréscimo foi de 24 mil empregados (0,9%), e comércio e reparação de veículos somaram 21 mil funcionários mais no período (0,6%). Na sequência vieram a construção (5 mil postos, 0,3% mais) e serviços (31 mil, 0,3% mais).
Renda
Em maio, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados, que considera todos os que têm trabalho remunerado, subiu 0,7%, para R$ 1.608, em relação ao mês anterior.
O rendimento médio real dos assalariados, ou seja, o conjunto dos empregados com carteira assinada, avançou na mesma proporção, 0,7%, para R$ 1.655.
Na comparação com maio de 2012, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 1,4 % e o dos assalariados subiu 1%.
A massa de rendimentos dos ocupados nas sete regiões elevou-se em 1,3 % em maio ante abril, e a massa dos assalariados variou 0,8%. Ante maio de 2012, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 1,9%, e a dos assalariados avançou 1,4%.
Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Região metropolitana de São Paulo
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo manteve-se praticamente estável em junho ante maio, variando de 11,4% para 11,3%, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em junho de 2012, a taxa de desemprego da região era de 11,2%.
O contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo caiu para 1,225 milhão de pessoas, 10 mil menos que em maio. Já a população economicamente ativa aumentou em 8 mil para 10,843 milhões de pessoas.
O setor que mais contratou na região foi comércio e reparação, com 13 mil postos (0,7%). Construção, serviços e indústria de transformação mantiveram relativa estabilidade, com 2 mil, 11 mil e 3 mil contratações, respectivamente, 0,3%, 0,2% e 0,2% de avanço ante maio.
Renda em SP
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados na região metropolitana de São Paulo cresceu 1,5% em maio, na comparação com abril, para R$ 1.743. O dos assalariados avançou 1,3%, para R$ 1.772 no período. Na comparação com maio de 2012, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 1,1% e o dos assalariados manteve-se estável, variando 0,1%.
A massa de rendimento dos ocupados elevou-se em 2,1% e a dos assalariados aumentou 1,3% em maio, ante abril. Em relação a maio do ano passado, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 1% e a dos assalariados manteve-se estável, com variação de 0,1%.
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