domingo, 20 de novembro de 2016

Proclamação da República (Resumo - 8º ano)

Brasil antes da Guerra do Paraguai: Economia boa.
Brasil na Guerra do Paraguai: gasta o dinheiro todo.
Brasil depois da Guerra do Paraguai: falido, crise.

Temos que destacar que o Exército voltou da Guerra de Portugal com tudo, com auto estuma lá em cima, e eles voltaram querendo mais participação política, mais poder.

Estamos em um momento do Brasil onde temos a Modernização das Atividades Econômicas, crescimento do empresariado e crescimento da CLASSE MÉDIA URBANA, que não conseguiram espaço no Governo de D. Pedro II, visto que ele permanecia próximo à aristocracia cafeeira.

SE TEM CRISE, TEM QUE MUDAR!
D. Pedro II fica isolado.
Isolamento da Monarquia.

QUESTÕES QUE LEVARAM À PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
01. QUESTÃO MILITAR
- Querem maior participação política no país;
- Querem o Abolicionismo, visto a quantidade de negros que participara da Guerra do Paraguai;
- Querem o Republicanismo, devido ao contato que eles tiveram com os soldados da Argentina e do Uruguai;
- Positivismo: criado por Augusto Comte e “seguido” no Brasil por Benjamin Constant e Miguel Lemos. O lema era “ordem e progresso”. Mas como se obteria a Ordem? Através de uma República Ditatorial e Centralizadora, comandada pelo Exército.

Aumenta-se as críticas a D. Pedro II. Os protestos aumentaram com a chegada de Deodoro.

02. QUESTÃO RELIGIOSA
A Igreja Católica cria a Bula Syllabus, proibindo a vinculação entre ela e a maçonaria. Mas, visto a importância da maçonaria para o Brasil, D. Pedro II “caga” para esta bula e utiliza-se do direito de beneplácito (Constituição de 1824) para não autorizar a bula no país.

Bispos foram presos (1874) e depois soltos (1875). Eles protestavam contra a subordinação da Igreja ao Estado e queriam um Estado laico.

OPOSIÇÃO URBANA
Como já vimos, houve um aumento do empresariado e da CLASSE MÉDIA URBANA, esta que fará a oposição. Ela pede o fim da escravidão, a proteção da produção nacional e a ampliação dos investimentos governamentais nas atividades industriais.

1868: D. Pedro II tira um liberal e coloca um conservador no Ministério da Conciliação.
- Briguinha entre liberais e conservadores.

1870: criação do Partido Republicano no Rio de Janeiro, com o apoio de segmentos urbanos e militares. Dentro dele, há uma divisão entre EVOLUCIONISTAS (que veem a Proclamação da República como algo que vai acontecer naturalmente) e os REVOLUCIONÁRIOS (que veem que a Proclamação da República só entrará com uma Revolução, indo para cima). Neste mesmo ano, faz-se o Manifesto Republicano, que pede: fim da vitaliciedade (o que dura para sempre) do Senado, criação de um Estado laico e a instalação de uma República Federativa, garantindo a autonomia das províncias.

1873: Convenção de Itu (SP) e criação do Partido Republicano Paulista. Eles criticavam a estreita relação entre D. Pedro II com os “barões o café” do Vale do Paraíba. Com a Proclamação da República, eles pretendiam ter os direitos políticos proporcionais à sua importância econômica.

O PROJETO ABOLICIONISTA
Quem era a favor: militares do Exército, membros da classe média, empresários e Inglaterra.

Obs1.: a Inglaterra pressiona D. Pedro II para acabar com a Escravidão, senão iria acabar com suas relações.

Obs2.: D. Pedro II sabia que a Escravidão não tinha mais muito tempo de vida. Então começa-se a elaborar as Leis.

- Lei do Ventre Livre (1871): livres os escravos nascidos a partir da lei, embora os recém-nascidos ficassem sob a guarda do senhor até os 8 anos de idade, quando este podia ser libertado através de pagamento de indenização ou continuar com o senhor até os 21 anos.

- Lei dos Sexagenários (1885): maiores de 60 anos livre da Escravidão.

- Lei Áurea (1888)

Mas, o Estado não se preparou para a Abolição. Liberou! E agora? O que fazer? Os escravos foram libertos, mas continuaram à margem da Sociedade, discriminados, isolados.


Visconde do Ouro Preto tenta fazer umas reformas para conter o avenço do movimento republicano, mas não consegue. Em 15/11/1889 é proclamada a República.

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