Boa noite!
Hoje, pela primeira vez em meus 24 anos de idade, fui revistado (por um policial no ônibus). Estava eu quase dormindo em um dos bancos, quando chega o dito cujo e coloca uma metralhadora em minha cabeça e pede para eu abrir minha mochila. Eu, com todo carinho e sem tique nervoso, fiz e ainda abri o estojo. Depois pede para mostrar a identidade. Ele fez isto com mais um que estava em minha frente. Até aí, não vejo nada de ruim no trabalho. Aliás, eu acho que deveria ter muito mais revistas em ônibus, metropolitanos. Nas duas vezes que fui assaltado, foi dentro deste meio de transporte tão utilizado pelo povo, que como sempre, sofre.
A minha crítica é em relação ao fato de que: o esteriótipo não mostra mais quem é quem. Aliás, eu acho que nunca mostrou. Há uma "filosofia" na sociedade que bandido é aquela pessoa que se veste mal, está mal penteado, está fedendo, ou seja, está todo largado. Mas isto não existe. Experiência própria: a primeira vez que fui assaltado, foi um homem moreno que trajava terno e uma maleta, o qual colocou um revólver em minha barriga e pediu meu celular. Em pleno século XXI, o preconceito "da genética", o preconceito do "não ter um semblante dito bonito" e/ou "o mais sujo do local" ainda existe.
Outro ponto que acho errado é o seguinte: se a faina dada para os policiais é revistar, então entra no veículo e revista todo mundo. Eles entram, escolhem um ou dois com uma "cara mais ou menos" e pronto... a revista foi feita!
Por hoje é só!
Boa noite!
Rio de Janeiro, 16 de abril de 2014 - 22:56h
Raphael Paiva
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