Por que as zebras têm listras? Os cientistas descobriram a resposta
Uma nova pesquisa defende que as listras são uma vantagem evolutiva por ajudar esses animais a afastar mosquitos
REDAÇÃO ÉPOCA
02/04/2014 13h36 - Atualizado em 02/04/2014 13h49
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As listras das zebras sempre intrigaram os cientistas. Ao longo dos anos, várias teorias surgiram para explicar esse enigma. Charles Darwin, por exemplo, acreditava que as listras influenciavam na reprodução, tornando o animal mais ou menos atraente para o parceiro. Outros pesquisadores chegaram a arriscar que as listras serviam como camuflagem. Todos erraram. Ou é o que afirma Tim Caro, pesquisador da Universidade da California em Davis. Segundo uma nova pesquisa desenvolvida por ele e sua equipe, as listras servem para afastar insetos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram as características de vários equinos: examinara diferentes espécies e subespécies de zebras, cavalos e jumentos. “Eu fiquei embasbacado com os nossos resultados”, disse Caro ao jornal The Guardian. “Há mais listras naquelas regiões do mundo onde a presença de mosquitos é maior”. Onde há moscas tsetse – aquela que transmite a doença do sono – os equinos tendem a possuir mais listras. Onde não há mosquitos, por outro lado, não há listras.
A ideia de que mosquitos não gostam de listras é antiga: remete, pelo menos a 1930. Desde aquela época, diferentes estudos demonstraram que moscas e mosquitos preferem pousar em superfícies completamente pretas ou completamente brancas. Para as zebras, por isso, as listras funcionam como uma vantagem evolutiva ao afastar esses insetos. Desse modo, além de evitar ser contaminados por parasitas de que os mosquitos são vetores, esses animais se livram do fardo de perder muito sangue para picadas inoportunas – a quantidade poderia chegar a algumas centenas de mililitros por dia.
O próximo passo da pesquisa, agora, é tentar entender o porquê da aversão de moscas e mosquitos por listras.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram as características de vários equinos: examinara diferentes espécies e subespécies de zebras, cavalos e jumentos. “Eu fiquei embasbacado com os nossos resultados”, disse Caro ao jornal The Guardian. “Há mais listras naquelas regiões do mundo onde a presença de mosquitos é maior”. Onde há moscas tsetse – aquela que transmite a doença do sono – os equinos tendem a possuir mais listras. Onde não há mosquitos, por outro lado, não há listras.
A ideia de que mosquitos não gostam de listras é antiga: remete, pelo menos a 1930. Desde aquela época, diferentes estudos demonstraram que moscas e mosquitos preferem pousar em superfícies completamente pretas ou completamente brancas. Para as zebras, por isso, as listras funcionam como uma vantagem evolutiva ao afastar esses insetos. Desse modo, além de evitar ser contaminados por parasitas de que os mosquitos são vetores, esses animais se livram do fardo de perder muito sangue para picadas inoportunas – a quantidade poderia chegar a algumas centenas de mililitros por dia.
O próximo passo da pesquisa, agora, é tentar entender o porquê da aversão de moscas e mosquitos por listras.
RC
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