segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Trabalho de Educação Inclusiva: Paralisia Cerebral

TRABALHO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
PARALISIA CEREBRAL

Trabalho Acadêmico ao Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM, como requisito parcial para obtenção de aprovação da Disciplina de Educação Inclusiva, sob orientação da Professora Maria Auxiliadora Cunha.

Francalina Medeiros
Genildo Rodrigues
Helaine Maia
Leonardo Thiel
Luís Felipe
Paulo Jorge
Raphael Paiva
Renata Felix

RIO DE JANEIRO
2016

01 CONCEITO
A paralisia cerebral é um conjunto de “falhas” permanentes que prejudicam o movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a uma anomalia que acontece durante o desenvolvimento do cérebro do feto, na maioria das vezes aparecem antes do nascimento. Os sinais e sintomas aparecem durante a infância ou pré-escola. Pessoas com paralisia cerebral geralmente ter dificuldade com a deglutição e geralmente tem um desequilíbrio no músculo do olho. A amplitude de movimento pode ser reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez muscular.

O efeito da paralisia cerebral nas habilidades funcionais pode varia de pessoas para pessoa. Algumas pessoas são capazes de caminhar, enquanto outras não são. Algumas pessoas mostram função intelectual normal, ao passo que outras podem apresentar deficiência intelectual. Epilepsia, cegueira ou surdez são condições que se apresentam com maior presença.

No Brasil há uma carência de estudos que tenham investigado especificamente a prevalência e incidência da paralisia cerebral no cenário nacional. Entretanto, nos países desenvolvidos a prevalência encontrada varia de 1,5 a 5,9 casos para cada 1.000 bebês nascidos vivos, quando se estima que a incidência de paralisia cerebral nos países em desenvolvimento seja de sete casos para cada 1000 nascidos vivos. A explicação para a diferença da prevalência entre estes dois grupos de países é atribuída às más condições de cuidados pré-natais e atendimento primário às gestantes.

As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica (ou tipos de paralisia) mais dominante, em espástico, discinético e atáxico.

Paralisia cerebral espástica: É caracterizada pela presença de rigidez muscular e dificuldade de movimento. Ocasionada por uma lesão no sistema piramidal, a paralisia cerebral espástica é consequente do nascimento prematuro.

Paralisia cerebral discinética: A paralisia cerebral discinética se caracteriza por movimentos atípicos e involuntários. É ocasionada por uma lesão do sistema extrapiramidal.

Paralisia cerebral atáxica: A paralisia cerebral atáxica se caracteriza por uma sensação de desequilíbrio e falta de percepção de profundidade. É ocasionada por uma disfunção no cerebelo.

CAUSAS
A paralisia cerebral é resultado de uma desordem cerebral que ocorre durante o desenvolvimento fetal ou, raramente por conta de uma lesão cerebral após o parto. Ela está presente no nascimento, embora possa não ser detectada por meses. Na maioria dos casos, a causa da paralisia cerebral desconhecida. Algumas causas possíveis são:

1- Infecções durante a gravidez que podem danificar o desenvolvimento do sistema nervoso do feto
2- Icterícia grave na criança
3- Fator Rh incompatível entre mãe e bebê
4- Trauma físico e metabólico durante o parto
5- Privação de oxigênio grave para o cérebro ou trauma craniano significativo durante o trabalho de parto.

Patologias que podem significar risco para o bebê, se a mãe contrair uma dessas doenças o feto pode tem deficiência.

1- Rubéola
2- Catapora
3- Citomegalovírus
4- Toxoplasmose
5- Sífilis

As doenças que afetam um bebê recém-nascido podem aumentar o risco de paralisia cerebral incluem:
1-Meningite bacteriana
2-Encefalite viral
3-Icterícia grave ou não tratada.

Outros fatores da gravidez e do parto
1-Nascimento prematuro
2-Baixo peso ao nascer
3-Bebê que nasce fora da posição normal (não está totalmente virado ao nascer)
4-Gravidez de gêmeos.

02 ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA PARA PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL
A pratica da atividade física no esporte proporciona ao indivíduo com paralisia cerebral explorar seus limites, potencialidades, capacidades evitando o tédio e mais doenças relacionadas à inatividade. Portanto, a atividade física adaptada deve integrar o processo de reabilitação de forma prazerosa e descontraída, assegurando uma melhor qualidade ao seu estado físico e emocional, interagindo com os demais e melhor convívio social. Vamos dar o exemplo recente sobre os jogos Paraolímpicos.

02.01 Curiosidades sobre os jogos paraolímpicos
02.01.01 Os símbolos
O principal símbolo dos Jogos Olímpicos são os famosos anéis, cinco ao todo, cada um em uma das cinco cores permitidas em bandeiras nacionais do mundo. Já os Jogos Paraolímpicos têm outro símbolo: o Agito, três arcos em vermelho, verde e azul que representam o lema paraolímpico: "espírito em movimento". Isso se deu também para diferenciar os dois eventos.

02.01.02 As Classificações
Nos Jogos Paraolímpicos, um corredor cego não vai competir contra alguém que tenha paralisia cerebral. Mas, uma pessoa com paralisia cerebral poderá competir com alguém que tenha problemas de crescimento.

Os atletas passam por testes de função e movimento com um profissional de medicina esportiva para receberem a classificação para disputar as provas.

Natação, por exemplo, tem 14 classes. As variações classificadas como S1 à S10 cobrem graus de lesão medular, paralisia cerebral, prejuízo de pólio, nanismo, amputações ou outras limitações, com o nível 10 sendo o de atletas com menos limitações.

As modalidades entre S11 e S13 são disputadas por atletas com problemas visuais e S14 para os que possuem deficiências intelectuais. E as categorias se dividem ainda mais quando se levam em conta estilos de natação, como nado costas ou borboleta.

Um dos efeitos destas divisões e subdivisões é que na natação dos Jogos Paraolímpicos são distribuídas um total de 152 medalhas de ouro. Um número bem acima que o das 34 dos Jogos Olímpicos.

02.01.03 Doping
Os atletas paralímpicos são submetidos à mesma lista de substâncias proibidas dos atletas olímpicos.
Um atleta que precise tomar remédios para dor ou para algum tipo de tratamento precisa entrar com um pedido de isenção. Cada pedido é analisado individualmente por um comitê médico, como é feito entre atletas olímpicos.
E a isenção é dada apenas com uma dosagem definida do medicamento e durante um período específico. Os atletas que tomam os medicamentos precisam provar que não existe alternativa.

02.01.04 No Brasil
O Brasil, quando foi selecionado para sediar os Jogos Paralímpicos, teve a maior delegação na história. Foram 279 atletas - 181 homens e 98 mulheres, além de 23 acompanhantes e 195 profissionais técnicos, administrativos e de saúde.

02.02 Destaques para a Bocha
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha estreou nos Jogos Paralímpicos em 1984, no masculino e no feminino. A modalidade passou a contar com a disputa em duplas em Atlanta, 1996. A origem do esporte, no entanto, é incerta. Os indícios dizem que tudo começou na Grécia e no Egito Antigos como um passatempo, tornando-se um esporte apenas mais tarde, na Itália. No Brasil, a bocha desembarcou junto com imigrantes italianos.

A versão adaptada da modalidade só passou a ser praticada na década de 1970. Antes de se tornar uma modalidade olímpica, no entanto, a bocha teve um antecessor nos Jogos Paraolímpicos. Foi o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. Foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha paralímpica. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Heidelberg, na Alemanha, em 1972. Na bocha, o Brasil já conquistou cinco medalhas nos Jogos Paralímpicos, sendo três de ouro e duas de bronze.

Nas disputas paralímpicas, os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros. As provas podem ser individuais, em duplas ou equipes. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta.

02.03 Medalha de Ouro Para o Brasil
Antônio Leme, Evani Soares Silva e Evelyn de Oliveira ganharam, na paraolimpíada de 2016, a medalha de ouro para o Brasil, na final de pares do bocha mista, na categoria BC3 para atletas com grande comprometimento motor e que podem contar com assistentes.
Foi o primeiro pódio do país nessa categoria do esporte na história da Paraolimpíada. O trio brasileiro venceu os sul-coreanos Ye Jin Choi, Han Soo Kim e Ho Won Jeong por 5 a 2, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico.

03 PEDAGOOGIA INCLUSIVA PARA PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL
Com a aprovação da Declaração de Salamanca, em 1994, defende-se que qualquer criança tem direito à educação, no sistema de ensino regular. Assim, a Educação Inclusiva considera a diversidade e tenta perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os alunos nas salas de aulas de forma a desenvolver a aprendizagem pessoal de todos. A prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações com a comunidade escolar como um todo.

A inclusão pressupõe a inserção dos alunos com paralisia cerebral, onde devem receber todos os serviços educativos, com um currículo diversificado, adequados às suas caraterísticas e necessidades, contando para este fim, todo o apoio adequado numa ótica de colaboração de todos os agentes educativos.

O Processo Ensino-Aprendizagem deve ser orientado e estruturado para o desenvolvimento geral da criança ou jovem com Paralisia Cerebral, bem como, o envolvimento de uma equipe de profissionais que trabalhe no sentido de atenuar as dificuldades da criança ou jovem. A criança/jovem com paralisia cerebral deve beneficiar de áreas que possibilitem e auxiliem o seu desenvolvimento, tais como:

• Terapia da Fala – aumenta a capacidade de expressão oral e de comunicação;
• Terapia Ocupacional – desenvolver aptidões úteis que lhes permitam desempenhar tarefas do quotidiano;
• Psicomotricidade – melhora a adaptação ao mundo exterior, através do domínio do equilíbrio; controle da inibição voluntária e da responsabilidade; consciência do corpo; eficácia das diversas coordenações globais e segmentárias; organização do esquema corporal; orientação espacial; etc;
• Apoio Psicológico – acompanhamento da criança/jovem durante o Processo Ensino-Aprendizagem ao nível psicológico;
• Fisioterapia – Através da utilização do exercício e técnicas de relaxamento; para ensinar a caminhar com o auxílio de canadianas muletas e outros aparelhos (como cadeira de rodas); auxilia a rotina diária da criança ou jovem;
• Áreas de Expressão – A Dança e Música podem auxiliar as crianças ou jovens a aumentarem a sua coordenação, desenvolverem o tónus e força muscular, autoconfiança, etc. As atividades de Expressão Plástica, como a Pintura podem ajudar no desenvolvimento da motricidade, comunicação, etc;
• Atividades Aquáticas – contacto com a água ou realização de exercícios dentro de água auxiliam um melhor funcionamento do sistema circulatório, respiratório, fortalecimento dos músculos, aumento do equilíbrio, relaxamento muscular, diminuição de espasmos, aumento da amplitude de movimentos, etc;
• Massagens – Aliviam espasmos e reduzem contrações musculares;
• Informática – A utilização do computador pode ajudar ao nível da comunicação, assim como ao nível da motricidade fina;
• Atividades da Vida Diária –  trabalha a higiene, segurança, entre outros.

A criança ou jovem com Paralisia Cerebral pode estar incluída no Ensino Regular. No entanto, no primeiro momento necessita de uma Estimulação Global e só posteriormente iniciar uma vida acadêmica. O trabalho realizado pelos agentes educadores (Professor, Educadora, Psicóloga, Terapeutas, etc.) e a interação de todas as áreas supracitadas deverão procurar desenvolver os seguintes domínios: o nível Cognitivo; Autonomia Pessoal e Social; Comunicação; Psicomotor; Sócio-Afetivo; assim como desenvolver a área Sensorial-Perceptiva.

No ambiente escolar, para que o educando com paralesia cerebral possa aceder ao conhecimento e interagir com o ambiente ao qual ele frequenta, torna-se necessário criar condições adequadas à sua locomoção, comunicação, conforto e segurança. Assim sendo, as escolas de ensino regular deverão realizar uma seleção de recursos e técnicas adequadas a cada tipo e grau de paralisia cerebral para o desempenho das atividades escolares. O objetivo é que o aluno tenha um atendimento especializado capaz de melhorar a sua comunicação e a sua mobilidade.

O uso da tecnologia promove a aprendizagem e a inclusão escolar do aluno com paralisia cerebral. Desta forma pode-se usar as seguintes modalidades para realização de tarefas acadêmicas:

a) Uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa, para atender as necessidades dos educandos com dificuldades de fala e de escrita.
b) Adequação dos materiais didático-pedagógicos às necessidades dos educandos, tais como engrossadores de lápis, quadro magnético com letras com íman fixado, tesouras adaptadas, entre outros.
c) Desenvolvimento de projetos em parceria com profissionais da arquitetura, engenharia, técnicos em edificações para promover a acessibilidade arquitetônica. Não é uma categoria exclusivamente de responsabilidade dos professores especializados. No entanto, são os professores especializados, apoiados pelos diretores escolares, que levantam as necessidades de acessibilidade arquitetônica da escola.
d) Adequação de recursos da informática: teclado, rato, ponteira de cabeça, programas especiais, acionadores, entre outros.
e) Uso de mobiliário adequado: os professores especializados devem solicitar adequações de mobiliário escolar, conforme especificações de especialistas na área: mesas, cadeiras, quadro, entre outros, bem como, os recursos de auxílio à mobilidade: cadeiras de rodas, andadores, entre outros.

Associado ao uso das modalidades da tecnologia assistida, os recursos humanos também são necessários para a promoção das aprendizagens e inclusão escolar dos alunos com paralisia cerebral:

São os professores de educação especial, os responsáveis para a provisão de recursos para acesso ao conhecimento e ambiente escolar. Proporcionam, ao educando com deficiência, maior qualidade na vida escolar, independência na realização das suas tarefas, ampliação de sua mobilidade, comunicação e habilidades. Esses professores, apoiados pelos diretores escolares, estabelecem parcerias com outras áreas do conhecimento tais como: arquitetura, engenharia, terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, entre outras, para que desenvolvam serviços e recursos adequados a esses educandos.

No caso de educandos com graves dificuldades motores, que necessitam de cuidados na alimentação, na locomoção e no uso de aparelhos ou equipamentos médicos, torna-se necessário a presença de um acompanhante no período em que frequenta a turma do ensino regular. São esses recursos humanos que possibilitam aos alunos com deficiência física a autonomia, a segurança e a comunicação, para que eles possam ser inseridos em turmas do ensino regular.

Também é de extrema importância a adequação do processo de ensino e de aprendizagem, que tem por objetivo facilitar o acesso ao currículo, à participação social e à vida autônoma das crianças e jovens com necessidades educativas de carácter permanente.

No que respeita à intervenção dos docentes, esta terá que assentar em estratégias de diferenciação pedagógica e numa intervenção especializada. Desta forma, será possível uma regulação individualizada dos processos e percursos de aprendizagem, competindo aos profissionais encontrar estratégias de ensino adequadas às formas de aprendizagem dos alunos. Este fato implica uma prática diversificada de estratégias, atividades e métodos, seja em grande grupo, sejam direcionados para o aluno individual.

As medidas educativas que integram a adequação do processo de ensino e de aprendizagem são:
• Apoio pedagógico personalizado;
• Adequações curriculares individuais;
• Adequações no processo de matrícula;
• Adequações no processo de avaliação;
• Currículo específico individual;

O profissional deverá levar em conta alguns dos aspectos a seguir:
• Planejar e fazer as necessárias adaptações das atividades levando em consideração o grau de dificuldade dos alunos em relação à tarefa proposta.
• Conhecer e utilizar ferramentas como: estratégias de aprendizagem, habilidades de estudo (organização do tempo, organização dos materiais de estudo, elaboração de registros, notas de aula, resumos, diários) que permitam o aprender a aprender.
• Incentivar os alunos a fazerem escolhas e a aprenderem com seus sucessos e erros, criando para isso um ambiente ativo de aprendizagem que permita a resolução de problemas, a colaboração com seus pares, estimulando a autonomia.
• Valorizar a diversidade e a capacidade de cada um para aprender, tendo em mente que os alunos têm ritmos e estilos diferentes de aprendizagem.
• Desenvolver a criatividade, buscando alternativas que despertem o interesse e a curiosidade de todos os alunos, trabalhando com uma variedade de materiais, jogos, brinquedos, atividades, organização diferente da rotina e do espaço da sala de aula, o que irá colaborar para a ampliação das experiências de aprendizagem

Sendo a Paralisia Cerebral permanente e que geralmente requer uma adaptação e uma formação no sentido de atingir a autossuficiência, é fundamental que exista um trabalho conjunto entre Técnicos e Encarregados de Educação, no sentido de desenvolver e aumentar as capacidades gerais da criança/jovem com Paralisia Cerebral, assim como a sua qualidade de vida.

Sugestões de como atender esse aluno:
1. Se ele for usuário de cadeira de rodas, divida a turma, se for grande, em grupos pequenos, pois, assim, facilitará a locomoção da criança com necessidade especial e fará que ela se sinta igual às outras, desenvolvendo o social.
2. O professor também pode separar as crianças em grupos pequenos, para realizar leitura e, após, incentivá-las a tirarem uma soneca. Ao acordarem, ainda deitadas, a criança que está na cadeira de rodas pode se sentar junto aos colegas, com a ajuda do professor, deixando-os tocarem nela, e ela fazendo o mesmo. Essa é uma oportunidade para trabalhar também as partes do corpo.
3. Cada dia uma criança é escolhida ou sorteada para ser ajudante do professor. O dia que a criança com necessidade especial for escolhida, o professor escolhe a tarefa mais fácil ou escolhe outra criança para trabalhar junto! Assim, todos participam e facilita-se o entrosamento.
4. A criança com PC tem dificuldades na escrita fina, por isso, o professor deve preparar os materiais com os quais ela irá trabalhar, deixando-os com uma espessura mais grossa, como, por exemplo, amarrar um E.V.A. com fita adesiva em um pincel ou canetinha. Dessa forma, a criança poderá participar normalmente de atividades com desenho e que trabalha a criatividade, as cores e a expressão delas diante do mundo.
5. Na Educação Física, procure uma atividade que todos participem. Preocupe-se em verificar se o local é amplo e providencie para que outra criança ajude a conduzir a cadeira de rodas do aluno com PC. Dessa forma, todos brincam!

Mais sugestões:
O Portal de Ajudas Técnicas, da Secretaria de Educação Especial, disponível no site do Ministério da Educação, dá sugestões de materiais e atividades que facilitam a aprendizagem e, ao mesmo tempo, o trabalho com o lúdico, tanto para crianças com paralisia cerebral como para todas as outras, facilitando a inclusão, a socialização e a integração entre os alunos.

Dominó das cores
Facilita a nomeação das cores, a discriminação visual e a correspondência um a um. As peças ampliadas permitem melhor manuseio aos alunos com dificuldade de preensão. O material pode ser higienizado devido à tinta lavável.

Dominó de quantidades, em relevo
Auxilia na discriminação visual das quantidades. Sua espessura foi aumentada para que as crianças que possuem preensão prejudicada possam manuseá-lo. A identificação da quantidade, em feltro, permite utilizar a sensibilidade tátil – sinestésica. A cor vermelha sobre o marrom permite um bom contraste visual.

Dominó de quantidades e numerais, em relevo
Permite o desenvolvimento da discriminação visual e discriminação tátil. Auxilia no desenvolvimento da relação entre quantidade e numeral.

Jogo de adivinhação
Permite trabalhar com percepção tátil sinestésica, discriminação e identificação de formas e texturas. Dentro da caixa se coloca um material com determinada textura ou forma e a criança deverá reconhecê-lo e procurar o correspondente fora dela. 

BIBLIOGRAFIA
Portal Minha Vida. Paralisia cerebral: sintomas, tratamentos e causas. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral>. Acesso em: 10.11.2016

BBC Brasil. Conheça 11 curiosidades sobre as Paralimpíadas. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37292636>. Acesso em: 02.11.2016.

Portal Brasil 2016. Bocha. Disponível em: <http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/paraolimpiadas/modalidades/bocha>. Acesso em: 02.11.2016.

Portal Folha de S. Paulo. Equipe mista ganha medalha de ouro na bocha e Brasil volta ao top 5 dos Jogos. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/esporte/olimpiada-no-rio/2016/09/1812515-em-disputa-acirrada-na-bocha-brasileiros-perdem-titulo-de-campeoes-e-obtem-prata.shtml>. Acesso em: 02.11.2016.

Portal Revista Guia Infantil. Inclusão sem dificuldades. Disponível em: <http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/129/imprime308884.asp>. Acesso em: 10.11.2016.

Cartilha de atividades inclusiva pdf, Instituto Paradigma.


Portal Paralisia Cerebral Dom. Inclusão/Processo Ensino – Aprendizagem. Disponível em: <http://paralisiacerebralisdom.blogspot.com.br/p/inclusao-e-processo-de-ensino.html>. Acesso em 10 de novembro de 2016.

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