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quinta-feira, 17 de abril de 2025

TITANIC – VIAGEM INAUGURAL, PASSAGEIROS IMPORTANTES, NAUFRÁGIO, SOBREVIVENTES, VÍTIMAS E DESTROÇOS

TITANIC
VIAGEM INAUGURAL, PASSAGEIROS IMPORTANTES, NAUFRÁGIO, SOBREVIVENTES, VÍTIMAS E DESTROÇOS


VIAGEM INAUGURAL
  • Início da viagem inaugural: de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando.
“Assim que o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SSNew York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora.”
  • Atravessa o Canal da Mancha e para em Cherbourg, França, para receber mais passageiros. No dia seguinte, para novamente em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda.
“Já que as instalações do porto em Queenstown eram inadequadas para um navio de seu tamanho, o Titanic teve de ancorar ao largo (fora do porto), com pequenos botes levando os passageiros e bagagens até ele. Quando finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.”
 
OS IMPORTANTES PASSAGEIROS

"Na viagem inaugural do Titanic, algumas das mais importantes pessoas da época estavam viajando na primeira classe. Entre elas estavam o milionário John Jacob Astor IV e sua esposa Madeleine Force Astor, o industrialista Benjamin Guggenheim, o dono da Macy’s Isidor Strauss e sua esposa Ida, a milionária Margaret “Molly” Brown (conhecida mais tarde como “Inafundável Molly Brown” devido a seus esforços para ajudar outros passageiros durante o naufrágio), Sir Cosmo Duff-Gordon e sua esposa Lucy, Lady Duff-Gordon, George Dunton Widener com sua esposa Eleanor e seu filho Harry, o jogador de criquete e empresário John Borland Thayer com sua esposa Marian e seu filho de 17 anos Jack, o jornalista William Thomas Stead, a Condessa Noël Leslie, o assessor presidencial Archibald Butt, a escritora Helen Churchill Candee, o também escritor Jacques Futrelle e sua esposa May, os produtores Henry e Rene Harris, a atriz Dorothy Gibson e outros. O banqueiro J. P. Morgan estava agendado para viajar na viagem inaugural, mas cancelou no último minuto. Viajando na primeira classe a bordo do navio estavam o diretor da White Star Line, J. Bruce Ismay e o construtor do navio, Thomas Andrews, que estava a bordo para observar qualquer problema e avaliar a performance geral do navio.”
 
NAUFRÁGIO
“Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura caíra para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais a sul. Às 13h45 daquele dia, uma mensagem do Amerika avisou que grandes icebergs estavam no caminho do Titanic, porém Jack Phillips e Harold Bride, os operadores do dispositivo Marconi de rádio, eram empregados da Marconi e pagos para retransmitir mensagens de e para os passageiros, e não estavam focados em retransmitir para a ponte mensagens “não essenciais” sobre gelo. Mais tarde naquela noite, outro aviso de um grande número de icebergs, desta vez do Mesaba, também não chegou à ponte. Às 23h40, enquanto navegavam a 500 km dos Grandes Bancos da Terra Nova, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg bem em frente ao navio. Fleet imediatamente tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody, para quem Fleet gritou “Iceberg bem em frente”. O Primeiro Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de “tudo a bombordo” (esquerda), e ajustou as máquinas para ré ou para parar (não se tem certeza, os testemunhos dos sobreviventes são conflituosos). A proa do navio começou a deslocar-se do obstáculo e, 37 segundos após o avistamento do iceberg, houve o choque. O iceberg “arranhou” o lado estibordo (direito) do navio, deformando e cortando o casco, e soltando os rebites abaixo da linha d’água por uma extensão de 90 m. Enquanto a água entrava nos compartimentos dianteiros, Murdoch acionou o fechamento das portas à prova d’água. O navio conseguiria ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, mas os cinco primeiros compartimentos foram rasgados e estavam fazendo água. Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada, causando a entrada de mais água. Vinte minutos após a colisão, a proa já começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos (2 horas e 10 minutos) após a colisão, a água começou a passar do sexto para o sétimo compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado pelo solavanco do impacto, chegou à ponte e ordenou parada total. Pouco depois da meia-noite de 15 de abril, após uma inspeção feita por oficiais do navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados. Os operadores de rádio Harold Bride e Jack Phillips estavam ocupados enviando sinais de socorro CQD, e mais tarde SOS. Vários navios responderam ao chamado, incluindo o navio irmão do Titanic, o Olympic, porém nenhum estava perto o bastante para chegar a tempo. O navio mais perto a responder o chamado foi o Carpathia, a 93 km de distância, que poderia chegar em quatro horas — tarde demais para resgatar todos os passageiros do Titanic. O único local em terra que recebeu o pedido de socorro doTitanic foi a estação de Cabo Race, em Terra Nova. Da ponte, as luzes de um outro navio podiam ser vistas no lado bombordo. A identidade desse navio permanece um mistério até hoje, porém há teorias sugerindo que o navio em questão era o SS Californian. Já que o navio não estava respondendo aos chamados do rádio, o Quarto Oficial Joseph Boxhall e o Contramestre Rowe tentaram sinalizar com um lâmpada Morse e mais tarde com fogos de artifício, porém o navio nunca respondeu. O Californian, que estava por perto e havia parado pela noite por causa do gelo, também viu luzes à distância. O rádio do Californian havia sido desligado e o operador havia ido dormir. Pouco antes de ir dormir às 23h00, o operador do rádio do Californian tentou avisar o Titanic de que havia gelo à frente, porém ele foi interrompido por um exausto Phillips, que respondeu dizendo: “Cale a boca, cale a boca, estou ocupado; estou trabalhando Cabo Race”, referindo-se a estação de rádio na Terra Nova. Quando os oficiais do Californian avistaram o navio, eles tentaram sinalizar com uma lâmpada Morse, porém pareceu que não foram respondidos. Mais tarde, eles notaram os sinais de socorro do Titanic sobre as luzes e informaram o Capitão Stanley Lord. Apesar de ter havido muita discussão sobre o navio misterioso, que para os oficiais em serviço parecia estar se movendo para longe, ninguém do Californian acordou o operador de rádio até de manhã. Dentre um dos mortos estava John Jacob Astor IV, o homem mais rico do navio, que morreu esmagado por um tonel de fumaça. Dos botes, os passageiros assistem às sombras do navio afundado para sempre no meio de milhares de gritos de pavor e pânico. Mais de 1 500 pessoas estavam agora lançadas à água congelante. Após a popa desaparecer, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada sobre o local do naufrágio. Esta névoa foi provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não morreram durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse, como portas ou tábuas. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar. O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida. Às 4h10, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Entre eles, o Californian. Mas nada mais havia a fazer a não ser resgatar os corpos que boiavam. A recolha do último salva-vidas, o desmontável B, que estava virado de proa para baixo, aconteceu às 8h30. O Carpathia rumou a Nova Iorque com os sobreviventes pelas 8h50. Das 2 223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1500 (1517) morreram (quatro portugueses, três originários da ilha da Madeira e um radicado em Londres). Os tripulantes sobreviventes receberam cuidados no American Seamen’s Friend Society Sailors’ Home and Institute (Lar e Instituto da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros), sede da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros.”
 
SOBREVIVENTES E VÍTIMAS

“Apenas 333 corpos das vítimas do Titanic foram recuperados, um em cada cinco das mais de 1500 vítimas. Alguns corpos afundaram com o navio enquanto outros foram levados pelas correntes do mar. Depois disso, o nome Titanic, ficou como símbolo de uma das maiores tragédias marítimas da História. O Capitão Smith e o engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarcou num dos últimos botes que deixou o navio. A sociedade da época nunca o perdoaria por ter tomado esta atitude.”
  • Sobreviventes: 706
  • Mortos: 1517
  • Corpos recuperados: 333
  • Pessoas resgatadas com vida: 6
SOBRE OS DESTROÇOS

Os destroços do Titanic são agora protegidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O anúncio foi feito em abril de 2012, no centenário do naufrágio. Há equipamentos para  retirada do navio do fundo do mar, mas não é bem visto.
 
“Um século depois do naufrágio, os destroços agora estão protegidos pela Convenção da Unesco para a proteção do patrimônio cultural subaquático”, comunicou a Unesco.
 
Os restos do Titanic estão a cerca de 4.000 metros de profundidade, nas proximidades do litoral de Terra Nova. “Até agora, o Titanic não podia ser beneficiado pela Convenção da Unesco, adotada em 2001, já que ela só pode ser aplicada aos vestígios submersos há pelo menos um século”, explicou por nota da organização. “A partir de agora, os estados que assinam a Convenção poderão proibir a destruição, a pilhagem, a venda e a dispersão de objetos encontrados no Titanic”. Por causa do interesse no episódio, os objetos são disputados no mundo todo.

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