RECADOS
A TRUMP
Sem
citar os EUA, Lula abriu o discurso com uma crítica à política externa e
tarifária adotada por Trump.
"Assistimos
à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à
política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções
unilaterais estão se tornando a regra", disse.
"Existe
um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da
democracia", acrescentou.
Lula
e Trump trocaram críticas frequentes nos últimos meses, em especial desde que
os Estados Unidos sobretaxaram em 50% produtos brasileiros, com o argumento de
tentar encerrar uma "caça às bruxas" a Bolsonaro.
Trump
tentou, sem sucesso, interferir no julgamento do ex-presidente, condenado a 27
anos e três meses de pena pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de
golpe.
Em
seus posicionamentos internos, Lula tem criticado o americano pelo ataque à
soberania nacional e, após o julgamento, tem destacado a independência do STF.
O
discurso desta terça ocorre no dia seguinte ao anúncio pelo governo Trump da
revogação do visto americano do advogado-geral da União, Jorge Messias, e da
sanção financeira com a lei Magnitsky a Viviane Barci de Moraes, esposa do
ministro do Supremo Alexandre de Moraes.
🔎Com a sanção, todos os eventuais bens
de Viviane nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja
ligada a ela.
O
governo americano já havia feito o mesmo com Alexandre de Moraes em julho. Nem
o ministro, nem a esposa podem realizar transações com cidadãos e empresas dos
EUA — usando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.
Link
da reportagem:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/23/na-onu-lula-defende-soberania.ghtml


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