As
tensas falas do apoiador de Trump assassinado: ‘direito dado por Deus’
Charlie
Kirk morreu aos 31 anos, nesta quarta-feira, 10
Por
Tatiana Moura, Valmir Moratelli
Charlie
Kirk morreu nesta quarta-feira, 10, aos 31 anos em Utah, nos Estados Unidos. O
ativista de extrema direita levou um tiro enquanto discursava na Universidade
do Vale de Utah. O presidente Donald Trump lamentou a morte do apoiador no X.
Ele ficou famoso pelas opiniões conservadoras, se tornando uma grande
influência para os jovens no país. Ao longo da “carreira” na internet, o
influenciador fez declarações polêmicas nas entrevistas, palestras e debates
que participou.
Kirk
era conhecido por apoiar o porte de armas e defendia que as pessoas tinham o
direito de se sentir “protegidas”. Em 2023, em um evento na Universidade do
Estado de Ohio, ele disse que não tem como viver numa sociedade armada sem uma
morte sequer. “Eu acho que vale a pena ter, infelizmente, algumas mortes por
arma a cada ano, para que a gente tenha a Segunda Emenda para proteger os nossos
direitos dados por Deus”.
No
mesmo ano, o ativista disse que Martin Luther King Jr, um dos principais
líderes na luta anti racista americana, era uma “pessoa horrível” e só fez uma
disse uma coisa boa. Além disso, no X, ele defendeu que foi criado um mito em
relação à história de MLK. “Enquanto ele estava vivo, a maioria das pessoas
não gostavam dele. Agora, ele é a pessoa mais honrada, venerada e até a
pessoa mais divinizada do século 20”.
Durante
a pandemia da Covid-19, em 2020, ele se opôs à quarentena. Defendia que não era
necessário ficar em casa e se recusava a usar máscara nos lugares públicos. Além
disso, Charlie era contra a vacinação e a favor da hidroxicloroquina, afirmando
que tinha “100% de eficácia”. Assim como boa parte da extrema direita mundial,
ele era contra o aborto, os direitos LGBTQIA e imigrantes ilegais no Estados
Unidos.
Link
da reportagem: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/as-tensas-falas-do-apoiador-de-trump-assassinado-direito-dado-por-deus/
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