Até Maria do Rosário e Tabata votaram contra Lula por fim
das saidinhas
Foram 314 votos pela derrubada do veto do presidente Lula
na Câmara e outros 52 no Senado
Como mostramos há pouco, o Congresso Nacional derrubou,
nesta terça-feira, 28, o veto do presidente Lula (PT) ao projeto de lei que
extingue o benefício da saída temporária de presos, apelidado de PL das
‘saidinhas’.
Ao sancionar o texto, o petista restabeleceu a
possibilidade de saída de presos do semiaberto para visitar familiares.
Como mostramos há pouco, o Congresso Nacional derrubou,
nesta terça-feira, 28, o veto do presidente Lula (PT) ao projeto de lei que
extingue o benefício da saída temporária de presos, apelidado de PL das
‘saidinhas’.
Ao sancionar o texto, o petista restabeleceu a
possibilidade de saída de presos do semiaberto para visitar familiares.
Foram 314 votos pela derrubada na Câmara e outros 52 no
Senado.
Entre os deputados que votaram pelo fim das saidinhas,
contrariando Lula, está a deputada Maria do Rosário (PT-RS), considerada da
tropa de choque do governo federal.
Curiosamente, o fim das saidinhas é uma das bandeiras de
luta de Jair Bolsonaro, arquirrival tanto de Lula quanto da própria Maria do
Rosário.
Mas esse não foi o único voto da esquerda. No PSB, a
deputada Tabata Amaral – pré-candidata à prefeitura de São Paulo – votou pelo
fim das saidinhas; o deputado Duarte Júnior do PSB-MA também enveredou pelo
mesmo caminho. Júnior também deve disputar as eleições de 2024.
No Senado, o próprio líder do PT na Casa, Fabiano
Contarato (ES), votou pelo fim das saidinhas. Outros traidores foram
parlamentares como Ana Paula Lobato (PDT-MA), Chico Rodrigues (PSB-RR).
O PL das ‘saidinhas’ ganhou celeridade no Congresso
depois que o policial Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morreu no começo de
janeiro deste ano, depois de ser baleado na cabeça durante confronto em Belo
Horizonte (MG). Os autores dos disparos deveriam ter retornado à prisão depois
da saída de fim de ano.
“As saídas dos feriados têm trazido uma série de
dissabores. Entre eles, há o fato de que parte dos presos colocados em
liberdade não volta. Podemos fazer uma série de discussões sobre percentuais,
mas o fato é que a polícia tem que se encarregar de buscar esses presos que
foram colocados em saída temporária. Isso acaba comprometendo o serviço público
policial, que poderia estar fazendo outras coisas”, disse o senador Sergio Moro
(União-PR).
Já o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que a
derrubada do veto “vai contra todos os processos de ressocialização”. “É
estranho, porque esse mesmo artigo foi aprovado e sancionado e permite que os
presos em regime semiaberto possam sair para trabalhar, possam sair para
estudar, mas proíbe que eles possam visitar as suas famílias. Impedir que o
preso visite sua família, aquele que já pode sair para trabalhar e sair para
estudar, é um verdadeiro absurdo“, disse o petista.
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