sexta-feira, 31 de maio de 2024

PL DAS SAIDINHAS: MARIA DO ROSÁRIO E TÁBATA AMARAL VOTAM POR FIM DAS SAIDINHAS!!!

Até Maria do Rosário e Tabata votaram contra Lula por fim das saidinhas
Foram 314 votos pela derrubada do veto do presidente Lula na Câmara e outros 52 no Senado


Como mostramos há pouco, o Congresso Nacional derrubou, nesta terça-feira, 28, o veto do presidente Lula (PT) ao projeto de lei que extingue o benefício da saída temporária de presos, apelidado de PL das ‘saidinhas’.
 
Ao sancionar o texto, o petista restabeleceu a possibilidade de saída de presos do semiaberto para visitar familiares.
 
Como mostramos há pouco, o Congresso Nacional derrubou, nesta terça-feira, 28, o veto do presidente Lula (PT) ao projeto de lei que extingue o benefício da saída temporária de presos, apelidado de PL das ‘saidinhas’.
 
Ao sancionar o texto, o petista restabeleceu a possibilidade de saída de presos do semiaberto para visitar familiares.
 
Foram 314 votos pela derrubada na Câmara e outros 52 no Senado.
 
Entre os deputados que votaram pelo fim das saidinhas, contrariando Lula, está a deputada Maria do Rosário (PT-RS), considerada da tropa de choque do governo federal.
 
Curiosamente, o fim das saidinhas é uma das bandeiras de luta de Jair Bolsonaro, arquirrival tanto de Lula quanto da própria Maria do Rosário.
 
Mas esse não foi o único voto da esquerda. No PSB, a deputada Tabata Amaral – pré-candidata à prefeitura de São Paulo – votou pelo fim das saidinhas; o deputado Duarte Júnior do PSB-MA também enveredou pelo mesmo caminho. Júnior também deve disputar as eleições de 2024.
 
No Senado, o próprio líder do PT na Casa, Fabiano Contarato (ES), votou pelo fim das saidinhas. Outros traidores foram parlamentares como Ana Paula Lobato (PDT-MA), Chico Rodrigues (PSB-RR).
 
O PL das ‘saidinhas’ ganhou celeridade no Congresso depois que o policial Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morreu no começo de janeiro deste ano, depois de ser baleado na cabeça durante confronto em Belo Horizonte (MG). Os autores dos disparos deveriam ter retornado à prisão depois da saída de fim de ano.
 
“As saídas dos feriados têm trazido uma série de dissabores. Entre eles, há o fato de que parte dos presos colocados em liberdade não volta. Podemos fazer uma série de discussões sobre percentuais, mas o fato é que a polícia tem que se encarregar de buscar esses presos que foram colocados em saída temporária. Isso acaba comprometendo o serviço público policial, que poderia estar fazendo outras coisas”, disse o senador Sergio Moro (União-PR).
 
Já o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou que a derrubada do veto “vai contra todos os processos de ressocialização”. “É estranho, porque esse mesmo artigo foi aprovado e sancionado e permite que os presos em regime semiaberto possam sair para trabalhar, possam sair para estudar, mas proíbe que eles possam visitar as suas famílias. Impedir que o preso visite sua família, aquele que já pode sair para trabalhar e sair para estudar, é um verdadeiro absurdo“, disse o petista.
 

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