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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

DELAÇÃO DE MAURO CID II – BOLSONARO E A TENTATIVA DE GOLPE

DELAÇÃO DE MAURO CID II
BOLSONARO E A TENTATIVA DE GOLPE


Venda das joias, Bolsonaro golpista, dinheiro em caixa de vinho: os principais pontos da delação de Mauro Cid
 
Sigilo da delação caiu nesta quarta-feira (19), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
 
Por g1 — Brasília
 
19/02/2025 14h56  Atualizado há 43 minutos
 
Na delação premiada, Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, faz revelações sobre a trama golpista envolvendo o ex-presidente, relata conversas com seu ex-chefe sobre a venda das joias sauditas e diz que dinheiro para o golpe circulava até em caixa de vinho.

O sigilo da delação caiu nesta quarta-feira (19), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Cid falou sobre:
A decisão de Moraes ocorre na esteira da denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre a trama golpista. Bolsonaro, Cid e mais 32 pessoas foram denunciadas nesta terça (18) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
 
Segundo Gonet, Bolsonaro liderou uma organização criminosa para derrubar a democracia e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre o fim de 2022 e o início de 2023.
 
Veja abaixo detalhes da delação de Cid, um dos principais homens de confiança de Bolsonaro durante seu mandato:
 
BOLSONARO E A TENTATIVA DE GOLPE
A delação também aborda a tentativa de golpe de Estado entre 2021 e 2023 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por cinco crimes, incluindo liderança de organização criminosa armada e golpe de Estado.
 
Cid relatou que participou de reuniões em que militares discutiam uma possível intervenção, mas afirmou que não esteve envolvido diretamente em "nenhum planejamento detalhado". Ele descreveu a existência de grupos militares divididos entre mais "exaltados" e aqueles que tentavam "frear" Bolsonaro.
 
A delação também revelou que Bolsonaro ordenou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O objetivo era verificar se ele e o vice-presidente Hamilton Mourão estavam mantendo encontros secretos.
 
A investigação sobre a tentativa de golpe segue em andamento, e o STF prevê o julgamento de Bolsonaro ainda em 2025 para evitar contaminação do processo eleitoral.
 
Link da reportagem completa (Portal G1):

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