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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

BOLSONARO DENUNCIADO - V | REPERCUSSÃO NA MÍDIA INTERNACIONAL

BOLSONARO DENUNCIADO!
REPERCUSSÃO NA MÍDIA INTERNACIONAL

 
Leia o que diz a mídia internacional sobre denúncia contra Bolsonaro
 
“Washington Post” citou no título de texto que ex-presidente liderou plano para tomar o poder e matar adversários
 
Jornais destacam denúncia contra o ex-presidente e citam suposto plano de golpe e morte de Lula
 
PODER360
19.fev.2025 (quarta-feira) - 7h31


A notícia desta 3ªfeira (18.fev.2025) de que a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado em 2022 foi destaque na imprensa internacional.
 
EUA
O jornal norte-americano New York Times destacou que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, acusou o ex-presidente brasileiro “de supervisionar um vasto esquema para se manter no poder após perder a eleição de 2022, incluindo um plano para anular a votação, dissolver os tribunais e dar poder aos militares, e outro para assassinar o presidente eleito do país“, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

Também nos Estados Unidos, o jornal Washington Post informou que a denúncia enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela PGR detalhava a tentativa de golpe de Estado como fruto de uma “conspiração, que também incluía um plano para envenenar seu sucessor e atual presidente“. Inclusive, o plano foi citado no título da publicação: “Brasil acusa Bolsonaro por liderar trama para tomar poder e matar rivais“. A mesma informação foi destacada pelo americano Financial Times, que, na linha fina da reportagem, escreveu que o “procurador-geral acusou o político de extrema-direita de ligação com plano para assassinar o adversário Luiz Inácio Lula da Silva“.
 
Já o New York Post lembrou que o relatório da investigação da PF (Polícia Federal) que levou à denúncia tem 884 páginas.
 
 
Segundo o The Wall Street Journal, Bolsonaro negou as acusações “dizendo que está sendo vítima de uma caça às bruxas por parte de políticos e juízes da oposição que não medirão esforços para mantê-lo fora do cargo“.
 
ARGENTINA
O argentino Clarín divulgou também as conclusões da investigação da Polícia Federal de que, “em dezembro de 2022, a trama golpista foi abortada por falta de apoio institucional dos altos comandos do Exército.”
 

FRANÇA
Na Europa, o jornal francês Le Monde citou o texto da denúncia da PGR em sua reportagem. A conspiração, segundo Gonet, “foi liderada pelo presidente [Bolsonaro] e seu candidato a vice-presidente [Walter Braga Netto], que, juntamente com outros indivíduos, civis e militares, tentaram impedir, de forma coordenada, que o resultado da eleição presidencial de 2022 fosse implementado”.


INGLATERRA
Para a publicação inglesa Guardian, “talvez o mais chocante, seja o fato de a denúncia de 272 páginas afirmar que Bolsonaro estava ciente de uma suposta conspiração —que, segundo o relatório, ‘recebeu o sinistro nome de Punhal Verde e Amarelo’— para semear o caos político por meio do assassinato de autoridades importantes, incluindo Lula e o juiz da Suprema Corte Alexandre de Moraes“.
 
ESPANHA
O espanhol El País reforçou em seu texto que dentre as outras 33 pessoas denunciadas estão “vários ministros [de Bolsonaro] e um antigo chefe da Marinha. Um dos acusados, o militar da reserva Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente, está preso por obstruir as investigações“. Por fim, sublinhou que “nunca antes um general de 4 estrelas brasileiro havia sido encarcerado“.
 
Na América Latina, o jornal mexicano El Universal relatou que “um ponto chave do plano golpista ocorreu durante uma reunião ministerial em julho de 2022. A reunião foi gravada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Na reunião, o ex-presidente disse a seus ministros que ‘seria necessário fazer algo antes das eleições’.”
 
CHINA
A agência de notícias chinesa Xinhua contextualizou o ano eleitoral de 2022, afirmando que Bolsonaro “perdeu as eleições presidenciais de outubro em um 2º turno muito disputado“.
 
ORIENTE MÉDIO
No Oriente Médio, a Al Jazeera, canal estatal do Qatar, forneceu um contexto mais amplo no qual se insere a denúncia contra o ex-presidente. Segundo a emissora, as acusações se deram após uma investigação de 2 anos da PF “sobre o papel de Bolsonaro na liderança de um movimento de negação das eleições que culminou com milhares de seus apoiadores provocando tumultos na capital do país, Brasília, em janeiro de 2023“.
 
A Al Jazeera comparou as cenas das invasões aos prédios dos Três Poderes à “insurreição de 6 de janeiro de 2021 em Washington, DC, quando os apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiram o edifício do Capitólio“.
 
 
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