DELAÇÃO
DE MAURO CID VII
OS TERMOS DA DELAÇÃO
Venda
das joias, Bolsonaro golpista, dinheiro em caixa de vinho: os principais pontos
da delação de Mauro Cid
Sigilo
da delação caiu nesta quarta-feira (19), por determinação do ministro Alexandre
de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Por
g1 — Brasília
19/02/2025
14h56 Atualizado há 43 minutos
Na
delação premiada, Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, faz
revelações sobre a trama golpista envolvendo o ex-presidente, relata conversas
com seu ex-chefe sobre a venda das joias sauditas e diz que dinheiro para o
golpe circulava até em caixa de vinho.
O
sigilo da delação caiu nesta quarta-feira (19), por determinação do ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid
falou sobre:
A
decisão de Moraes ocorre na esteira da denúncia da Procuradoria-Geral da
República sobre a trama golpista. Bolsonaro, Cid e mais 32 pessoas foram
denunciadas nesta terça (18) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Segundo
Gonet, Bolsonaro liderou uma organização criminosa para derrubar a democracia e
impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre o fim de 2022 e
o início de 2023.
Veja
abaixo detalhes da delação de Cid, um dos principais homens de confiança de
Bolsonaro durante seu mandato:
OS
TERMOS DA DELAÇÃO
Mauro
Cid firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, revelando
detalhes comprometedores sobre Bolsonaro e seu círculo próximo.
Em
troca de sua colaboração, Cid pediu que suas condenações fossem reduzidas ou
limitadas a dois anos de prisão, que seus bens apreendidos fossem devolvidos e
que sua segurança e a de sua família fossem garantidas. O acordo também previa
que os benefícios fossem estendidos ao pai, à esposa e à filha mais velha do
delator.
O
STF alertou que os benefícios só serão concedidos caso as informações
fornecidas por Cid sejam confirmadas e que qualquer violação do acordo
resultará na perda das vantagens. Em novembro de 2024, inconsistências foram
apontadas na delação, levando Cid a prestar novos esclarecimentos para evitar o
cancelamento do pacto.
Como
contrapartida, Cid se comprometeu a contar a verdade sobre todos os crimes que
praticou ou presenciou, auxiliar a Polícia Federal na análise de provas e
afastar-se de qualquer atividade criminosa. Ele também se comprometeu a relatar
se for contatado por qualquer investigado.
A
lei brasileira estabelece que, mesmo que o delator descumpra o acordo, as
informações prestadas continuam válidas para a Justiça. Assim, as declarações
de Mauro Cid já estão sendo utilizadas em inquéritos e processos contra os
envolvidos.
Link
da reportagem completa (Portal G1):
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