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terça-feira, 1 de julho de 2025

GOVERNO DE SP (TARCÍSIO DE FREITAS) CRIA CADASTRO DE PESSOAS CONDENADAS POR ESTUPRO

Governo de SP (Tarcísio de Freitas) cria cadastro de pessoas condenadas por estupro
 
Foto, características físicas, identificação datiloscópica (impressões digitais) dos condenados e DNA ficarão disponíveis. Lei sancionada por Tarcísio de Freitas entra em vigor em 30 dias.
 
Por Redação g1 SP
 
30/06/2025 10h03  Atualizado há 2 horas


O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou o projeto de lei que cria o cadastro estadual de pessoas condenadas pelo crime de estupro. A lei foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (30) e entra em vigor em um mês.

O texto de autoria do deputado Gil Diniz (PL) foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 30 de maio.

O cadastro vai reunir informações de condenados por estupro com sentença transitada em julgado, ou seja, quando o processo já estiver finalizado sem possibilidade de recursos e de mudança da decisão judicial.
 
Segundo o texto, mesmo após cumprir a pena, o nome do condenado por estupro ainda constará do banco de dados.
 
Foto, características físicas, identificação datiloscópica (impressões digitais) dos condenados e DNA serão os dados disponíveis no cadastro estadual.
 
A SSP será responsável por regulamentar, atualizar e divulgar o acesso do cadastro. Por enquanto, não foi divulgado quem terá acesso ao banco de dados e como ele funcionará.
Procurada, a pasta informou que "o acesso e a operacionalização do sistema está em fase de regulamentação, e será feito dentro dos mais rígidos protocolos exigidos pela legislação".
 
O texto original definia que o cadastro seria disponibilizado no próprio site da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e que qualquer cidadão poderia ter acesso à identificação e foto do condenado. Contudo, esse artigo foi vetado pelo governador.
 
Governo de SP cria cadastro de pessoas condenadas por estupro
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/06/30/governo-de-sp-cria-cadastro-de-pessoas-condenadas-por-estupro.ghtml

DEPUTADA ERIKA HILTON ENFRENTA REPERCUSSÃO NEGATIVA NAS REDES

Deputada Erika Hilton enfrenta repercussão negativa nas redes
 
Deputada enfrenta críticas por nomear maquiadores para cargos técnicos; partido alega campanha de ódio e transfobia
 
Da CNN
 
28/06/25 às 01:47 | Atualizado 28/06/25 às 01:47


A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) enfrenta uma onda de críticas nas redes sociais após ser acusada de nomear maquiadores para cargos em seu gabinete. A situação gerou preocupação no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que vê a parlamentar como figura estratégica para atrair votos nas eleições de 2026.

Em resposta às críticas, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados emitiu uma nota oficial em defesa de Erika Hilton.

O documento, assinado por todos os deputados da legenda, afirma que a parlamentar tem sido alvo de uma "campanha orquestrada e violenta" por parte da extrema direita e setores conservadores, utilizando desinformação, fake news e discurso de ódio transfóbico.

CONFLITO DE INTERESSES E ACÚMULO DE FUNÇÕES
A polêmica surgiu quando foi revelado que alguns assessores contratados para funções técnicas no gabinete de Erika Hilton também atuam como maquiadores. Embora o partido alegue que esses profissionais são capacitados para as funções designadas, críticos apontam um possível conflito de interesses e questionam o acúmulo de funções.

O episódio tem gerado um desgaste significativo para a imagem da deputada, que até então vinha se destacando em pautas como a redução da jornada de trabalho. Mesmo lideranças de esquerda nas redes sociais têm questionado a postura de Erika Hilton em relação às contratações.

O PSOL, que estava dividido internamente, uniu-se para defender a parlamentar, temendo que o desgaste possa afetar seus planos eleitorais futuros.

A expectativa do partido é que Erika Hilton possa compensar a provável ausência de Guilherme Boulos na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026, caso este assuma um cargo no governo federal.

A situação evidencia os desafios enfrentados por figuras políticas em ascensão diante do escrutínio público e da rapidez com que informações - e críticas - se propagam nas redes sociais.

O caso de Erika Hilton também levanta questões sobre a necessidade de transparência nas contratações públicas e a importância de evitar aparências de impropriedade, mesmo quando não há irregularidades legais.

Deputada Erika Hilton enfrenta repercussão negativa nas redes
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/deputada-erika-hilton-enfrenta-repercussao-negativa-nas-redes/

'JÁ BOTEI PARENTES NO PASSADO, SIM. QUAL É O PROBLEMA?', DIZ BOLSONARO

Política

Bolsonaro

'Já botei parentes no passado, sim. Qual é o problema?', diz Bolsonaro

Presidente diz que empregou familiares 'antes da decisão de que nepotismo seria crime'. O GLOBO publicou que, em 28 anos, clã Bolsonaro nomeou 102 pessoas com laços familiares

Bruno Góes
04/08/2019 - 10:47 / Atualizado em 04/08/2019 - 15:07


O presidente Jair Bolsonaro participa, com colete à prova de balas, do culto na Igreja Apostólica Fonte da Vida Foto: Jorge William / Agência O Globo
 
BRASÍLIA - O presidente da República, Jair Bolsonaro , rebateu neste domingo reportagem do GLOBO que mostrou que ele e seus filhos políticos empregaram 102 pessoas com laços familiares . Ele defendeu a nomeação de parentes e destacou sua intenção de indicar Eduardo Bolsonaro para o cargo de embaixador brasileiro em Washington.
 
Que mania que todo parente de político não presta? Eu tenho um filho que está para ir para os Estados Unidos e foi elogiado pelo Trump. Vocês massacraram meu filho, a imprensa massacrou, (chamou de) fritador de hambúrguer – disse Bolsonaro.
 
O presidente inicialmente rebateu a reportagem dizendo nem ter 102 parentes, mas quando os repórteres o alertaram de que a reportagem trata de familiares de funcionários também, o presidente disse ter nomeado parentes seus apenas antes do Supremo Tribunal Federal (STF) proibir tais nomeações. A reportagem mostrou que Bolsonaro já empregou em seu gabinete na Câmara seus ex-sogros.
 
Já botei parentes no passado, sim, antes da decisão de que nepotismo seria crime. Qual é o problema? – disse.
 
Bolsonaro lembrou o fato de que sua atual esposa, Michelle, já era funcionária da Câmara em outro gabinete quando começou o relacionamento. Disse que questionou a Casa se deveria "renunciar" ou se ela deveria se demitir. Por fim, após um tempo lotada no gabinete do próprio Bolsonaro, ela deixou a função.

Após deixar o Palácio do Alvorada, Bolsonaro foi à Igreja Fonte da Vida, em Brasília, onde participa de um culto. A cerimônia religiosa é realizada pelo apóstolo César Augusto, que visitou Bolsonaro após o atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. O presidente foi chamado de "mito" pelos fiéis e se emocionou ao abraçar César Augusto.

Durante o discurso na igreja, Bolsonaro citou a reportagem do GLOBO.

A imprensa diz muito que eu ainda estou no palanque. Eu devolvo: a imprensa ainda está na oposição. – afirmou. – Por muitas vezes não leio jornal nenhum para não começar o dia envenenado.

A reportagem do GLOBO, na verdade, mostra que o presidente e seus filhos empregaram, em seus gabinetes, mais de uma centena de funcionários com parentesco ou relação familiar entre si – e não com a família Bolsonaro –, e que vários deles têm indícios de que não trabalharam de fato nos cargos para os quais foram nomeados.

'TEM MINISTRO COM PARENTE EMPREGADO'
Sem dar detalhes, o presidente afirmou que ministro pode ter parentes empregados em funções públicas.  O GLOBO informa que o atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio Francisco de Oliveira, também teve familiares empregados nos gabinetes dos Bolsonaro. Foram três — pai, mãe e tia — em períodos distintos entre 2001 e 2015.

- Se você for procurar, com certeza tem ministro que tem parente empregado por aí - disse Bolsonaro.

O presidente reclamou de a matéria do GLOBO ter levado em conta nomeações desde quando ele entrou para a vida pública. Disse ainda que, no caso de uma de suas ex-mulheres, Ana Cristina, os parentes teriam sido empregados antes de seu casamento.

- Vocês foram procurar funcionária que eu empreguei em 89. Faz as contas aí. 30 anos. E outra coisa: quando eu botei os parentes da Ana Cristina, eu não era casado com ela. Casei uns 10, 9 anos depois. E aí? Vou devolver o salário de todo mundo? - questionou.

O levantamento mostra, no entanto, que os parentes de Ana Cristina estiveram lotados em gabinetes do clã Bolsonaro enquanto e ela e o presidente estavam juntos e também depois. A própria Ana Cristina foi chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro enquanto ela e Jair eram um casal.

Bolsonaro afirmou ser natural substituir funcionários por parentes destes:
- É natural quando alguém vai embora do meu gabinete... Quando morre, no velório já tem dez pedidos de emprego de quem está do meu lado. E é natural você colocar quem está do seu lado.

'Já botei parentes no passado, sim. Qual é o problema?', diz Bolsonaro
https://oglobo.globo.com/politica/ja-botei-parentes-no-passado-sim-qual-o-problema-diz-bolsonaro-23853969

5 POLÊMICAS ENVOLVENDO DEPUTADO PASTOR MARCO FELICIANO

5 POLÊMICAS ENVOLVENDO DEPUTADO PASTOR MARCO FELICIANO

Autor de inúmeras declarações polêmicas envolvendo homossexuais e negros, o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) foi nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em março de 2013
Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo 5/3/2013

Em junho de 2013, como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano conseguiu a aprovação, na comissão, do polêmico projeto apelidado de "Cura Gay", de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO). A proposta determinava o fim da proibição, pelo Conselho Federal de Psicologia, de tratamentos que se propõem a reverter a homossexualidade. O projeto foi arquivado a pedido do próprio autor, em julho do mesmo ano
Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo

Em junho de 2016, a então estudante de jornalismo e militante do PSC Patrícia Lélis acusou o deputado de tentativa de estupro e lesão corporal. Segundo a jovem, Feliciano teria tentado estuprá-la no apartamento funcional dele, onde se encontraram para reunião com integrantes da juventude do partido. O processo foi arquivado em 2018. Em 2017, a Justiça de São Paulo aceitou uma denúncia do Ministério Público acusando a jornalista de mentir e extorquir dinheiro do chefe de gabinete de Feliciano
Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo 08/08/2016

Feliciano protocolou, pela segunda vez, junto com o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) pedido de CPI para investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE), em 26 de outubro de 2016. Objetivo era investigar repasses feitos à instituição nos últimos anos
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Em abril de 2019, Feliciano solicitou um reembolso de R$ 157 mil à Câmara dos Deputados para cobrir gastos referentes a um tratamento odontológico
Foto: Divulgação 13/06/2019 /
 
Câmara dos Deputados paga R$ 157 mil por tratamento odontológico de Feliciano
https://oglobo.globo.com/politica/camara-dos-deputados-paga-157-mil-por-tratamento-odontologico-de-feliciano-23854885

CÂMARA DOS DEPUTADOS PAGA R$ 157 MIL POR TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DE PASTOR MARCO FELICIANO

Política
 
Câmara dos Deputados paga R$ 157 mil por tratamento odontológico de Feliciano
 
Valor foi reembolsado a pedido do parlamentar; ele diz que sofria de bruxismo e que 'não há crime' em repasse
 
O Globo
05/08/2019 - 09:07 / Atualizado em 05/08/2019 - 17:35


RIO - O deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) solicitou em abril um reembolso de R$ 157 mil à Câmara dos Deputados para cobrir gastos referentes a um tratamento odontológico. A justificativa do parlamentar para o pedido, aprovado pela Casa, foi a necessidade de corrigir um problema na articulação da mandíbula e de fixar coroas e implantes. As informações foram publicadas no domingo pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
 
Rejeitado inicialmente pela equipe técnica da área de perícia da Câmara, o pagamento foi aprovado depois de Feliciano recorrer e apresentar um laudo de seu dentista. A primeira avaliação indicava que havia problemas na prescrição dos procedimentos e que o valor do tratamento era incompatível com o preestabelecido pela Casa. Após a reconsideração, sete parlamentares da Mesa Diretora aprovaram o gasto.
 
Ao "Estado", Feliciano disse que sofria de bruxismo (hábito de ranger os dentes durante o sono, o que traz consequências à saúde), condição que "não deseja para ninguém". Ele também argumentou que enquanto político e pregador (ele é líder religioso da Catedral do Avivamento), utiliza a boca como "ferramenta".
 
O pagamento do tratamento de Feliciano ocorreu porque deputados têm direito a plano médico da Caixa Econômica Federal e também podem pedir à Câmara que reembolse despesas com tratamentos médicos e odontológicos. O teto para que isso ocorra de forma automática é de R$ 50 mil — solicitações que o ultrapassam precisam ser aprovadas, como ocorreu com a do pastor.
 
À reportagem, Feliciano assumiu que o tratamento odontológico ficou "caro" e pontuou que havia encontrado orçamentos ainda mais custosos do que o escolhido. Ele argumentou que precisava do procedimento e que os parlamentares dispõem da possibilidade de reembolsos, prova de que "não há crime" em seu pedido. Procurado pelo GLOBO, o deputado disse que já havia respondido aos questionamentos do "Estado" e não faria novos comentários sobre o tema.
 
Câmara dos Deputados paga R$ 157 mil por tratamento odontológico de Feliciano
https://oglobo.globo.com/politica/camara-dos-deputados-paga-157-mil-por-tratamento-odontologico-de-feliciano-23854885

ERIKA HILTON FALA SOBRE A CONTRATAÇÃO DE SEUS MAQUIADORES EM SEU GABINETE

Erika Hilton diz ter sido ingênua após contratar maquiadores em gabinete
 
Deputada do Psol nega irregularidades, mas afirma que é preciso ter “cuidado”, porque a “extrema-direita” cria narrativas para atacar adversários políticos
 
PODER360 28.jun.2025 (sábado) - 18h48


A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) disse que foi “ingênua” no caso dos maquiadores que foram contratados como assessores de seu gabinete. Ela negou ter cometido alguma ilegalidade, mas afirmou ser preciso “tomar cuidado” com a “extrema-direita”. Segundo ela, os opositores usam de narrativas falsas para atacar adversários políticos.
 
Erika Hilton afirmou ter provas de que Ronaldo Hass e Índy Montiel trabalham como assessores, apesar de, em “acordo pessoal de amigos”, também fazerem serviços de maquiagem. “Talvez houvesse uma ingenuidade de alguém que não estava agindo fora da lei, de alguém que não estava cometendo nenhum tipo de crime. Quando a gente não está fazendo nada que é criminoso ou do qual a gente não precise se envergonhar no futuro, a gente age com naturalidade”, disse. As declarações foram dadas em entrevista ao UOL publicada na 6ª feira (27.jun.2025).
 
“Talvez por eu ser extremamente combativa e por enfrentar a extrema-direita da maneira como eu enfrento, eu fui ingênua em não tomar algum tipo de cuidado para não permitir que narrativas fossem construídas”, declarou a congressista.
 
A deputada disse que é jovem, está no 1º mandato federal e tem “entregas muito importantes que incomodam” os adversários políticos.
 
“Eu quero concordar que talvez eu tenha sido ingênua e que a minha ingenuidade é reflexo da minha tranquilidade. Eu fui ingênua, porque estava tranquila, porque não achava que tinha o que esconder, não achava que tinha que ter receio, mas a vida é dura […] Os nossos adversários estão sempre prontos para construir narrativas e estão desprezando o tempo todo se elas são verdadeiras e se nós temos provas”, afirmou.
 
Erika também foi questionada se “tem erro” ao contratar pessoas que não têm perfil técnico para atividade legislativa. Leia o que foi questionado e a resposta:
 
Jornalista Fabíola Cidral: Algumas pessoas também entendem como um erro. A gente vê pessoas sendo contratadas ‘porque era meu parceiro de luta, porque era uma pessoa que eu tinha muito confiança’ e que faltam cargos mais técnicos. Cargos que sejam de maior transparência. Acha que isso deveria mudar no Congresso Brasileiro? […] Tem erro aí?
 
Erika Hilton: Tem erro, Fabíola. Tem erro no Orçamento secreto. Tem erro nas contratações. Tem uma série de erros na política que nós denunciamos e combatemos todos os dias na política.
 
FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA
A deputada disse que os 2 assessores são contratados para articulação com movimentos sociais e não para fazer maquiagem. Afirmou que eles também “quebram um galho” na produção audiovisual.
 
Questionada se Ronaldo Hass e Índy Montiel atuam fazendo maquiagem, a deputada respondeu que não. “Esses 2 assessores são pessoas da minha confiança. São pessoas LGBTs e, em determinadas ocasiões, de maneira esporádica, fizeram, sim, fora do nosso combinado de trabalho, maquiagem em mim”, disse.
 
Ambos estão contratados como secretários parlamentares e já maquiaram a congressista em diversas ocasiões. Segundo o portal da Câmara, Ronaldo Hass recebe atualmente salário de R$ 9.678,22. Já Montiel tem remuneração mensal de R$ 2.126,59.
 
Ela já se posicionou anteriormente sobre o caso. Disse que era “invenção” que eles foram contratados para trabalhar como maquiadores. “Não são trabalhadores para fazerem maquiagem. Muito pelo contrário, fazem parte do núcleo duro do meu mandato, com atribuições claras e com trabalho que pode ser comprovado pelas fotos da Câmara dos Deputados que mostram ele trabalhando na comissão”, declarou.
 
Erika afirmou que a Indy é de Brasília e está frequentemente no Congresso, enquanto Ronaldo fica em São Paulo.
 
FLERTE
A deputada criticou a imprensa por noticiar o caso. Afirmou que foi feita uma publicação na rede social X (ex-Twitter) que resultou na divulgação nacional. Sem citar nomes, ela sugeriu que uma pessoa publicou a informação porque não teve um flerte “correspondido” por um dos assessores envolvidos.
 
“Não entendo como que um tweet de uma pessoa qualquer pode embasar, inclusive, notícias por setores da imprensa, inclusive um tweet de uma pessoa que nós temos prova que flertava com um desses assessores. Não foi correspondido e se sentiu autorizado a criar essa alegação de que eu havia contratado exclusivamente esses assessores para fazer maquiagem em mim”, disse a deputada.
 
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-congresso/erika-hilton-diz-ter-sido-ingenua-apos-contratar-maquiadores-em-gabinete/)
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ERIKA HILTON VAI AO SHOW DE BEYONCÉ NA FRANÇA

Não fui ao show da Beyoncé com dinheiro público, diz Erika Hilton

Deputada rebate críticas por ausência na Parada LGBT e defende contratação de maquiadores em seu gabinete

PODER360 26.jun.2025 (quinta-feira) - 17h38




A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) realizou uma live no Instagram na 4ª feira (25.jun.2025) para rebater às críticas à sua ausência na Parada LGBTQIAPN+ de São Paulo, realizada no domingo (22.jun).
 
Na data, a congressista estava na Europa, onde participou de um show da cantora Beyoncé em Paris (França). Ela afirma não ter usado recursos públicos para custear a viagem.
 
“Fui a Portugal como deputada federal, representando o Brasil e o Parlamento brasileiro, licenciada de maneira legítima, legal pela Câmara dos Deputados, assinado pelo presidente Hugo Motta. Não foi paga nenhuma passagem com dinheiro da Câmara e eu não fui a férias e nem a passeio, eu fui a trabalho. Aproveitei a oportunidade para com o meu dinheiro, com as minhas coisas, ir até o show da Beyoncé, que todos vocês sabem, sou fã”, declarou a congressista.
 
Erika disse que os seus compromissos em Portugal, que incluíam conferências e encontros com lideranças políticas, se estenderam até o sábado (21.jun). De lá, seguiu para Paris no domingo (22.jun) e que, segundo ela, não daria para voltar ao Brasil a tempo da parada.
 
“Será que eu ter ido na parada, feito uma fala no caminhão e ter seguido fervendo e dançando, teria um peso maior do que subir num palco do Parlamento Europeu e denunciar o retrocesso que nós vivemos?”.
 
CONTRATAÇÃO DE MAQUIADORES
Como mostrou o Poder360, a deputada tem em seu gabinete 2 maquiadores: Ronaldo Hass e Índy Montiel. Ambos estão contratados como secretários parlamentares e já maquiaram a congressista em diversas ocasiões.
 
Os nomes dos 2 constam no gabinete da deputada desde 2024. Segundo o portal da Câmara, Ronaldo Hass recebe atualmente salário de R$ 9.678,22. Já Montiel tem remuneração mensal de R$ 2.126,59.
 
O caso resultou, além de críticas nas redes e da oposição, em uma representação no Conselho de Ética da Câmara, apresentada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) contra Erika. Eis a íntegra (PDF – 176 kB).
 
A deputada afirma estar com a consciência tranquila e que não há nada irregular nas contratações.
 
“Meus assessores são pessoas LGBTs que maquiam, que têm talento para maquiagem, mas que também têm formação acadêmica. São bons articuladores, ajudam na produção audiovisual, na articulação da minha agenda e prestam serviço nas comissões em que atuo”, declarou.
 
Não fui ao show da Beyoncé com dinheiro público, diz Erika Hilton

ERIKA HILTON TEVE REEMBOLSO DE R$ 24,7 MIL POR CIRURGIA NO NARIZ

Andreza Matais
 
Erika Hilton teve reembolso de R$ 24,7 mil por cirurgia no nariz
 
Na mesma ocasião, deputada fez cirurgia estética. Ela afirma que pagou do próprio bolso essa parte do procedimento
 
Andre ShaldersAndreza Matais
 
25/06/2025 17:12, atualizado 25/06/2025 19:40

 
No fim de fevereiro passado, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) fez uma cirurgia no nariz, conhecida como rinosseptoplastia. Segundo ela disse nas redes sociais à época, o procedimento foi motivado tanto por questões de saúde quanto estéticas.
 
Erika Hilton recebeu da Câmara um reembolso de R$ 24,7 mil pela cirurgia. Procurada pela coluna, disse que pediu o reembolso apenas pela rinosseptoplastia, e que pagou a parte estética do próprio bolso.
 
A deputada apresentou um conjunto de notas fiscais à coluna. Uma, no valor de R$ 26 mil, descreve a parte da saúde, que foi parcialmente reembolsada pela Câmara. Outras duas, somando R$ 22 mil, dizem respeito ao procedimento estético.
 
O procedimento custeado pela Câmara se chama “rinosseptoplastia funcional”, e é indicado para condições de saúde como sinusite crônica, obstrução das fossas nasais e perfuração do septo.
 
Ambos os procedimentos – o estético e o de saúde – foram feitos na mesma sessão, no dia 28 de fevereiro de 2024, no Hospital Samaritano, em São Paulo.
 
O procedimento de saúde foi realizado pela cirurgiã Stefany de Melo Prata, com auxílio da médica Bruna Natália Freire Ribeiro. Já a cirurgia plástica foi feita pelo cirurgião otorrinolaringologista Sang Yun Sin, com a ajuda da cirurgiã plástica Marina Vilela Chagas Ferreira.
 
As informações sobre o reembolso foram consultadas pela coluna no Sistema Integrado de Administração Financeira, o Siafi. De acordo com a documentação, o pagamento de R$ 24,7 mil foi feito a Hilton no dia 1º de abril do ano passado.
 
Segundo apurou a coluna, o afastamento de Erika Hilton para o procedimento causou “climão” numa reunião da bancada do PSOL, no começo do ano passado.

Em fevereiro de 2024, logo depois da deputada paulistana se tornar líder da bancada do PSOL, houve uma reunião dos deputados do partido.
 
O encontro incluiu instantes de constrangimento depois de Hilton informar os integrantes da bancada de que se afastaria para a cirurgia – ela desempenhou o papel de líder da bancada durante o ano de 2024.
 
Segundo relatos coletados pela coluna, um integrante da bancada fez uma fala durante o encontro sobre as dificuldades do cargo de líder a necessidade de estar presente às sessões. Logo após essa fala, Hilton fez uma intervenção informando sobre a cirurgia, e dizendo que a decisão dela estava tomada.
 
A informação surpreendeu os deputados e gerou questionamentos. Coube à colega Talíria Petrone (RJ) fazer uma fala defendendo Hilton.
 
Procurada, Erika Hilton disse que “é mentira que eu tenha informado que iria fazer uma rinoplastia”.
 
“O que eu informei na reunião da bancada era que eu precisava fazer uma cirurgia de saúde, relacionada à sinusite, e não houve nenhum constrangimento. Meus colegas sabiam que eu estava doente e precisava me ausentar por conta de meu quadro severo de sucessivas sinusites bacterianas. Todos me desejaram pronta recuperação”, disse, em nota.
 
Na época, a parlamentar postou um vídeo da mãe comentando o novo visual.
 
“Pessoal tá falando do nariz dela, querendo deixar ela para baixo, mas não vai, queridinho. Sabe por quê? Porque ela ficou maravilhosa. E quem está falando, sabe com o quê que está? Com recalque”, diz a mãe de Hilton no vídeo.
 
CÂMARA NÃO IMPÕE LIMITE PARA REEMBOLSOS DE SAÚDE
Na Câmara dos Deputados, o reembolso de despesas médicas é regulamentado por um ato da mesa de 2013. A regra proíbe reembolso de “tratamentos estéticos de qualquer natureza”. Ao mesmo tempo, a Casa não dá transparência sobre os procedimentos pagos nem os estabelecimentos contratados.
 
Não há limite para os reembolsos – desde que o valor de cada nota não ultrapasse R$ 135,4 mil. Até agora, em 2025, os reembolsos de procedimentos de saúde dos deputados somam R$ 1,6 milhão. O pagamento mais elevado deste ano, até o momento, foi de R$ 123 mil.
 
ERIKA HILTON: PROCEDIMENTO RESPONDEU A “EXTREMA NECESSIDADE MÉDICA”
À coluna Erika Hilton disse que seu procedimento de saúde respondeu a “extrema necessidade médica”, uma vez que os antibióticos não eram mais capazes de tratar as infecções bacterianas no nariz. “Erika passou por seis ciclos de antibióticos e corticoides em apenas um ano”.
 
“Caso não fossem realizados (os procedimentos cirúrgicos), a única opção que restaria à deputada seria a hospitalização sempre que houvesse uma infecção bacteriana em seu sinus”.
 
“O procedimento médico foi reembolsado pela Câmara Federal de acordo com as regras de assistência médica da casa e não tem nenhuma relação com qualquer procedimento estético realizado pela parlamentar, que foram custeados com recursos próprios”.
 
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA NOTA ENVIADA POR ERIKA HILTON:
“A cirurgia da deputada Erika foi feita por recomendação e extrema necessidade médica, após aferir-se que antibióticos não eram mais capazes de tratar suas infecções bacterianas no sinus. Erika passou por seis ciclos de antibióticos e corticóides em apenas um ano.
 
Foram realizados os procedimentos de Rinosseptoplastia Fucional, Sinusectomia maxilar, antrostomia maxilar intranasal, Etmoidectomia intranasal, Sinusotomia esfenoidal, turbinectomia ou turbinoplastia, cauterização linear do corneto inferior e correção cirúrgica da perfuração do septo nasal.
 
Caso não fossem realizados, a única opção que restaria à deputada seria a hospitalização sempre que houvesse uma infecção bacteriana em seu sinus.
 
O procedimento médico foi reembolsado pela Câmara Federal de acordo com as regras de assistência médica da casa e não tem nenhuma relação com qualquer procedimento estético realizado pela parlamentar, que foram custeados com recursos próprios”.
 
Erika Hilton teve reembolso de R$ 24,7 mil por cirurgia no nariz