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quinta-feira, 5 de junho de 2025

UM DIA APÓS SER SOLTO, MC POZE DO RODO LANÇA MÚSICA SOBRE PRISÃO: 'NÃO VÃO ME PARAR'

Um dia após ser solto, MC Poze do Rodo lança música sobre prisão: 'Não vão me parar'
 
Cantor foi solto na última terça (3) após cinco dias preso. Videoclipe de 'Desabafo 2' mostra a saída de Poze de Bangu 3, onde ele estava detido, e reencontro com esposa.
 
Por Redação g1
05/06/2025 08h29  Atualizado há 3 horas


MC Poze do Rodo lançou uma música nova na noite desta quarta (4), um dia após ser solto da prisão. A faixa, intitulada "Desabafo 2", acompanha um vídeo com cenas do artista saindo do presídio de Bangu 3, no Rio de Janeiro. Ele aparece sendo recebido por Vivi Noronha, sua esposa, e uma multidão de fãs.
 
O clipe começa com imagens da prisão do cantor na quinta (29). "A cor da pele e o local de origem ainda definem como a polícia enxerga quem só quer viver do próprio talento", diz o texto que aparece na tela.
 
Na música, Poze canta "nada vai me parar". "Na sexta-feira polícia veio na minha porta me interrogar / Querendo saber quantos quilo de ouro que eu tenho, mano vai lá / Nada na vida é de graça, eu conquistei foi na raça", diz.
 
Poze é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com tráfico de drogas. Após cinco dias de prisão, o artista foi beneficiado por um habeas corpus, que determinou a sua soltura mediante o cumprimento de medidas cautelares. Ele foi solto na última terça (3).
 
A PRISÃO DE POZE
O cantor Marlon Brendon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo, foi preso no último dia 29 de maio por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do RJ. Ele estava na casa onde vive com a mulher, a empresária e influenciadora Viviane Noronha, e 3 filhos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
 
O cantor é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo a polícia, o cantor também é investigado por lavar dinheiro do tráfico, mais especificamente da facção Comando Vermelho.
 
A delegacia afirma que shows de Poze são estrategicamente utilizados pela facção “para aumentar seus lucros com a venda de entorpecentes, revertendo os recursos para a aquisição de mais drogas, armas de fogo e outros equipamentos necessários à prática de crimes”.
 
“A Polícia Civil reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e os financiadores diretos dos eventos criminosos”, declarou a instituição.
 
O advogado Fernando Henrique Cardoso, que representa, Poze do Rodo, Cabelinho e Oruam, afirmou que existe uma narrativa de perseguição a determinados gêneros musicais e lembrou que, inicialmente, o samba também foi criminalizado.
 
"Em relação a isso, essa narrativa de pesquisar determinado gênero musical, cena artística, primeiro o samba foi criminalizado. Isso não é novo. Essas supostas falas da polícia fazem parte de uma narrativa que criminaliza e exclui as manifestações artísticas”, falou o advogado.
 
Um dia após ser solto, MC Poze do Rodo lança música sobre prisão: 'Não vão me parar'


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