A ERA
DOS DESCOBRIMENTOS E
O PAPEL
DE CRISTÓVÃO COLOMBO
RUMO
À MODERNIDADE
Não
era preciso ter greve para que se presenciasse a insuficiência do correio
marítimo. Como o autor Paulo Miceli cita: “a
incerteza e a morosidade das comunicações tornavam inócua essa preocupação”,
tornando a notícia uma “mercadoria de
luxo”, como descreve o historiador francês Fernand Braudel.
Estávamos
saindo de uma época na qual a palavra ‘religião’ era a resposta para tudo e
entrando na chamada Idade Moderna, onde a filosofia grega se torna a base da
mentalidade da maioria das pessoas (Classicismo, Humanismo e, por conseguinte,
Renascimento). Diversos pensadores surgem discutindo esta suposta alienação
religiosa.
Vale
ressaltar que o Mundo acabara de sair da época das Cruzadas, onde guerras
religiosas foram feitas para reconquistar as terras outrora conquistadas pelos
muçulmanos. No final de tantas disputas e, por consequência, milhares de
mortes, temos um acordo onde estes continuam como donos do Reino de Jerusalém,
mas permitem a entrada de cristãos para realizarem seus cultos.
MAPA DAS QUATRO VIAGENS |
PORTUGAL
& ESPANHA
Em
meio a este “tumulto”, sobrevivem Portugal e Espanha, que faziam comércio com
as índias. Havia dois caminhos para tal feito: o primeiro era pelo Mar
Mediterrâneo, no qual este dois países foram literalmente barrados pelos
árabes. O segundo caminho era terrestre “descoberto” por Marco Pólo (italiano).
Mas, havia alguns empecilhos, como: os italianos dificultavam através de
pedágios, ladros, as caravanas muitas vezes não agüentavam ou se perdiam.
CRISTÓVÃO COLOMBO |
CRISTÓVÃO COLOMBO
É
neste contexto que aparece a figura de Cristóvão Colombo. Sua data de
nascimento é incerta, mas seu falecimento deu-se em 20 de maio de 1506, aos
55 anos. Este genovês foi um navegador e
explorador responsável por liderar a frota que alcançou o continente americano
em 12 de outubro de 1942 sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, visto que
com os portugueses não tivera sucesso em conseguir capital para o financiamento
de seus empreendimentos marítimos.
OS
ERROS
É
interessante destacar os erros que ele cometeu em toda a viagem sendo
cartógrafo. Ele queria dar a volta pelo continente e chegar às Índias; conseguiu
chegar às Bahamas. Ele queria chegar ao Japão; ele chegou a Cuba. Além dos
erros de latitude, direção e espaço. Ao longo da viagem, obviamente, foi-se
analisando que Cristóvão Colombo estava errado. Tudo tinha sido imaginação.
Depois de tanto navegar pelas ilhas e nada de valioso encontrar, o navegador
convenceu-se de seus erros. “A sua
geografia imaginária, inventada. Perseguia um sonho”.
O
BOM SELVAGEM
Tendo
errado ou não, tendo sido de propósito ou não, Cristóvão Colombo havia chegado
às Américas, tendo avistado terra aproximadamente às duas horas da manhã e a
ilha entre as cinco do dia 12 de outubro de 1492.
“Uma branca praia
arenosa, batida docemente pela espuma das ondas” foi o que avistaram. “Os índios estavam escondidos atrás das
árvores, estupefatos e incertos”. Curiosos, mas sem medo; pelados;
apontavam para as caravelas e passavam a mão nos brancos.
VICENTE YÁÑEZ PINZÓN |
ALGUNS
REVOLTADOS
“Colombo e todos os
outros com ele estavam convencidos de que haviam chegado à Ásia, de acordo com
os planos preestabelecidos, planos que em si já eram aventureiros e
fantasiosos.”
Destaquemos
que Cristóvão Colombo morreu sem saber que havia descoberto um novo continente.
Por
causa de todo este contexto da Navegação e dos erros de Cristóvão Colombo,
aparecem alguns personagens “revoltados”, como o navegador, explorador e
capitão da caravela Niña, Vicente Yáñez Pinzón, que em navegação à ilha de
Babeque, desaparece.
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Rio de Janeiro, 14 de junho de 2015 - 19:30h
Raphael Paiva
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