EDUARDO LEITE É GAY!
O QUE ISSO MUDA NO CENÁRIO SOCIAL E POLÍTICO DO BRASIL?
Na última quinta-feira, no dia 01º de julho de 2021, o
governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assumiu sua homossexualidade no
Programa ‘Conversa com Bial’, para espanto de alguns e nem muito para outros.
Para mim, eu fico com a primeira opção.
E é claro que as duas vertentes extremistas do nosso país
levantaram a voz e começaram a especular sobre tal decisão de assumir em
público. Em resumo, as duas extremidades, que
supostamente defendem a democracia e a liberdade de expressão, levantaram suas
vozes para diminuir, reprimir e, muito, oprimir, um cidadão que decidiu ‘sair
do armário’.
A esquerda: “Nossa! Um gay bolsonarista, que se diz
conservador. Nunca esqueceremos que você se levantou para defender Jair Messias
Bolsonaro” – “É politicagem!”
A direita: “Não quero saber o que você faz entre quatro
paredes. Eu quero saber o que você faz na administração pública!” – “É politicagem!”
Na verdade (1), as duas bandeiras tinham que usar a voz que
têm para, não só levantar a bandeira, como unir mais pessoas para seus lados. Mas
fazem o oposto do que pregam. Direita e esquerda cada vez mais enaltecem este
bipolarismo extremista e corruptível que existe no Brasil. As duas alas, cada
dia mais, pregam a divisão a sociedade, a divisão das pessoas, a divisão das
classes. Ao invés de procurarem um meio para se unir e lutarem por um Brasil
melhor, ao invés de procurarem um meio de achar o famigerado ‘bem comum’, estes
extremos só cultivam o vicioso bipolarismo.
Na verdade (2), deveria ser motivo de ‘orgulho’, conscientização
e respeito para ‘todos’ um político, já dentro do sistema, ter a audácia de
assumir ao vivo para o Brasil. Até porque vivemos em um país hipócrita: artistas
levantam a bandeira, falam de aceitação, mas eles mesmos não se assumem, têm
vergonha, ou pior, têm medo de perderem oportunidades de atuação por terem se
assumido.
Pelo menos em uma coisa os extremos concordam: que Eduardo
Leite assumiu por causa de politicagem. Mas qual seria o benefício (social,
político) de um político assumir? Será que é tirar o foco de uma péssima
gestão? Será que é alcançar outra zona de eleitores?
Ah... respondendo à pergunta feita no título do texto: eu acho que não muda NADA! Apenas o Instagram dele que bombou nestes últimos dias. de resto... é resto.
O que vocês acham?
Respondam aí...
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