uma temporada vazia e desnecessária!
Enredo
bem montado, histórias bem contadas, locações bem feitas... tudo na série ‘Elite’
tem para dar certo, e até a terceira temporada temos ótimos resultados. Mas,
não sabemos o que aconteceu com os autores que a quarta temporada é um tédio.
Tudo que foi construído durante as três temporadas, é destruído na quarta. Como
o Portal Omelete escreveu, e muito bem, ‘Elite produz sua temporada mais
entediante e vazia. 4ª temporada da série apoia-se exclusivamente em sequências
de sexo e autodestruição’.
A
quarta temporada começa com a mudança de direção da escola. A mãe de Ander
deixa de ser diretora e quem entra é Benjamin, que chega ao colégio impondo
várias regras que desagradam o grupo de estudantes. Junto com ele, chegam seus
filhos: Ari (Carla Díaz), Mencía (Martina Cariddi) e Patrick (Manu Ríos).
As
histórias não têm contextos; o mistério não tem razão de existir; tudo é um
vazio.
Colocaram
um príncipe (Phillipe - Pol Granch) como aluno da instituição. Que personagem
sem sentido! Ele vai ter um relacionamento com Cayatana
(Georgina
Amoróz), que, nesta temporada, é faxineira do colégio, no lugar da mãe. Aliás,
ela é a única faxineira do colégio e, portanto, limpa tanto áreas femininas
quanto masculinas, o que seria impossível acontecer. Por causa do príncipe, é
colocado na escola quase segurança máxima, como revista de áreas, câmeras,
porta eletrônica.
O
papel de Ari é ficar entre Guzmán (Miguel Bernadeau) e Nadia (Mina
El Hammani), além de ficar em um triângulo amoroso entre Guzmán e Samuel (Itzan
Escamilla).
A
personagem de Mencía se desenrola com Rebeka (Claudia Salas), que perde
toda sua independência, toda sua autenticidade.
A
personagem de Patrick é colocada entre Ander (Arón Piper) e Omar (Omar
Ayuso), que, apesar de toda uma história criada nas três temporadas anteriores,
nada é levado em consideração. Ander decide que o namoro com Omar não é mais
importante e que quer viver a vida, sem se apegar a ninguém.
Sobre
os personagens antigos (Guzmán, Samuel, Ander, Omar, Rebeca e Cayetana), eu
volto a dizer: tudo que foi construído gradativamente nas três temporadas, é
destruído na quarta. O amadurecimento que estas personagens conquistaram ao
longo das três temporadas é posto de lado na quarta temporada e tudo fica sem
nexo.
A
quarta temporada se resume a amizades vazias baseadas em festa e sexo, que,
aliás, é um tema que os autores fizeram questão de reforçar nesta temporada. Tudo
é sexo! Eles acharam que iam ousar, lacrar em cima destes relacionamentos
pobres, mas o que aconteceu foi o inverso: o excesso se tornou exaustivo. Além
deste, outro tema que eles focaram foi homossexualidade.
Observação
01: mais uma temporada na qual não tem artistas negros. Até hoje eu não entendi
esta lógica desta série. Eu não estou aqui querendo lacrar em cima deste
assunto. Só acho estranho só escolherem personagens brancos. O máximo que eles
fizeram foi colocar dois personagens negros na terceira temporada, mas com
histórias bem medíocres.
Observação
02: Como pode ter crimes cometidos sem resoluções? Outro ponto altamente
questionável da série. Um grupo de adolescentes que se junta para se defender e
burlar o sistema.
Vamos
torcer para que, se houver a 5ª temporada, os produtores, escritores,
criadores, revejam estas falhas da quarta temporada e remodelem o enredo.
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