Ota Benga, o garoto que sofreu uma das
piores histórias de racismo do século XX. O menino era nativo da atual
República Democrática do Congo e viu seu povo ser dizimado ainda criança, após
um massacre promovido pelos belgas. Em 1904, aos 21 anos, Ota foi vendido para o
estadunidense Samuel Verner e foi exposto em várias feiras pseudocientíficas
que defendiam a etnia branca como superior nos Estados Unidos. O jovem chegou a
ser exposto no zoológico do Bronx, em Nova York, em uma jaula ao lado de
orangotangos e era constantemente machucado e ofendido pelo público. Graças a
inúmeros protestos, Ota conseguiu sua liberdade, mas os seus traumas
continuaram presentes e em 1915, aos 32 anos, ele morreu por conta de uma forte
depressão. Apenas em 2020, após os protestos pela morte de George Floyd, o
Zoológico do Bronx emitiu um pedido de desculpas pelas atrocidades cometidas
com Benga.
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