Bolsonaro diz que atual ministro da
Justiça é 'muito melhor' que Moro
Presidente participou de formatura de
agentes da PFl em Brasília e se orgulhou de seu governo não dar motivo para
órgão ir atrás de seus ministros
BRASIL
Do R7
08/10/2020 - 09h01 (Atualizado em
08/10/2020 - 09h20)
Jair Bolsonaro participa de formatura de
policiais
Reprodução / TV Brasil 8-10-2020
O presidente Jair Bolsonaro fez críticas
ao ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quinta-feira (8), durante
solenidade de encerramento dos cursos de formação da Polícia Federal, em
Brasília.
Segundo Bolsonaro, o atual titular da
pasta, André Mendonça, é "muito, mas muito melhor do que o outro que nos
deixou há pouco tempo".
"E a prova está aí: recorde de
apreensões de drogas, de recursos, de prisões de bandidos, entre outros. Isso é
muito bom para todos nós, isso dá esperança para o Brasil."
Uma das críticas a Moro, que deixou o
cargo no fim de abril, foi a de que ele demorou para liberar o curso de
formação de policiais federais. André Mendonça teria tido papel importante na
autorização.
"Quando houve a troca de ministro
estava em voga aceitar ou não vocês que faziam parte do concurso anterior. Nós
conseguimos sensibilizar o ministro da Economia e conseguimos fazer com que
vocês viessem fazer o curso e ingressar na PF", afirmou o presidente, que
disse ainda que no ano que vem serão abertas duas mil novas vagas.
Bolsonaro também afirmou que, ao
contrário de governos anteriores, não tem dado motivo para a PF ir atrás de
seus ministros.
O presidente também citou que um de seus
filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é formado pela
corporação. "Também tenho um filho na PF. O 03. E ele muito me orgulha.
Ele atualmente é parlamentar, mas tem um saldo muito positivo", comentou.
Ele também analisou que o trabalho da PF
no combate à corrupção, principalmente durante a Operação Lava Jato, fez a
população olhar de uma maneira diferente para os políticos. "E isso fez
com que eu me elegesse presidente."
O ministro da Justiça, André Mendonça,
falou um pouco antes. Ele afirmou que Bolsonaro sempre exigiu que o ministério
garantisse autonomia e condições para desempenhar seus trabalhos.
André Mendonça teve liberação dos
médicos para acompanhar a cerimônia. Em meados de setembro, ele foi
diagnosticado com uma inflamação no coração e teve de ser internado.
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