Condenado por estupro, Robinho diz que é
perseguido pela Globo, como Bolsonaro: “emissora do demônio”
Em um segundo áudio vazado do jogador,
enviado a amigos pelo WhatsApp, ele diz que “o Santos não tem nada a ver” com
seus “problemas pessoais”. “No deserto, é nesses ataques que você se aproxima
de Deus e se prepara. A gente tem N exemplos aí. Você viu o que fizeram com o
Bolsonaro antes da eleição?”, diz ele
16 de outubro de 2020, 19:09 h
Atualizado em 16 de outubro de 2020, 20:01
Robinho (Foto: PR |
Reprodução)
247 - Em um segundo áudio enviado a
amigos pelo WhatsApp, vazado pela Folha de S.Paulo, o jogador Robinho, acusado
de violência sexual contra uma mulher de 23 anos junto com outros cinco amigos,
diz que é perseguido pela Globo, que define como “emissora do demônio”, e se
compara a Jair Bolsonaro. No primeiro áudio, ele diz estar “tranquilão” com o
vazamentos das conversas entre ele e os amigos envolvidos no caso.
“Bebeto, tô em paz, irmão. Como falei,
Deus está me preparando para algo muito maior. No deserto, é nesses ataques que
você se aproxima de Deus e se prepara. A gente tem N exemplos aí. Você viu o
que fizeram com o Bolsonaro antes da eleição? O ataque que fizeram ao cara?
Falando que o Bolsonaro era isso e aquilo? Que o Bolsonaro era racista, fascista,
que era assassino? E quanto mais eles batiam no Bolsonaro, mais ele crescia.
Então estou em paz mesmo, de coração. Não estou preocupado com eles”, diz o
jogador.
“O bem sempre vence e a verdade vai
aparecer. Os caras aí são pessoas usadas pelo demônio, né? A gente sabe como a
TV Globo é uma emissora do demônio. É só você ver as novelas, as programações.
Então eu estou em paz. Deus vai dar a vitória. Que se cumpra o propósito de
Deus na minha vida. Meter gol neles, 'tamo junto'. Vou meter uma camisa quando
fizer gol: 'Globo lixo, Bolsonaro tem razão'”, completa Robinho.
A sentença da Justiça italiana que
condenou Robinho e um amigo em primeira instância a nove anos de prisão por
violência sexual, em novembro de 2017, mostra que as interceptações telefônicas
realizadas contra os envolvidos ao longo da investigação foram cruciais para o
veredito. O episódio aconteceu em janeiro de 2013, quando ele tinha 28 anos e
jogava no Milan. A vítima tinha 23 anos.
O ex-jogador e agora comentarista da
Rede Globo, Walter Casagrande Jr., fez duras críticas a Robinho nesta
sexta-feira. "Eu não aceito, eu não vou me calar. Eu sou uma voz, eu sou
inquieto e não vou me calar perante esse tipo de coisa".
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