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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

JUSTIÇA MANTÉM RAPPER ORUAM PRESO POR HOMICÍDIO QUALIFICADO

Justiça mantém rapper Oruam preso por homicídio qualificado
 
Tribunal do Rio rejeita habeas corpus solicitado pela defesa do artista
 

Justiça mantém rapper Oruam preso por homicídio qualificado - (crédito: TMJBrazil)
 
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam, que responde a acusações graves, incluindo homicídio qualificado contra dois policiais civis.
 
A decisão foi proferida pela desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ), que negou o habeas corpus apresentado pela defesa do músico.
 
Oruam é acusado de envolvimento no assassinato do delegado Moyses Santana Gomes e do oficial Alexandre Alves Ferraz, ambos da Polícia Civil. Além do homicídio qualificado, ele foi indiciado por outros seis crimes: associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
 
DEFESA ALEGOU ILEGALIDADE
No pedido, os advogados do artista sustentaram que não havia fundamento para a prisão preventiva e que a ação policial que resultou em sua detenção apresentava “nebulosidade” em suas circunstâncias. A defesa solicitou que a prisão fosse substituída por medidas cautelares alternativas.
 
A desembargadora, porém, afirmou que a liminar em habeas corpus só pode ser concedida em situações excepcionais, diante de constrangimento ilegal evidente, o que não se verificou no caso. No despacho, ela citou o comportamento do rapper, que teria desrespeitado e ameaçado policiais, tanto pessoalmente quanto em postagens nas redes sociais.
 
Para a magistrada, a “postura audaciosa” de Oruam indicaria risco de reincidência, justificando a manutenção da prisão para preservar a ordem pública.
 
ORUAM: OPERAÇÃO NO JOÁ
O episódio que culminou na prisão preventiva aconteceu em 21 de julho, quando agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram cumprir um mandado de apreensão contra um adolescente acusado de integrar uma quadrilha especializada em roubo de veículos e atuar como segurança pessoal de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, chefe do Comando Vermelho no Complexo da Penha.
 
Segundo a polícia, Oruam e um grupo de amigos impediram a ação, hostilizando os agentes com xingamentos e arremessos de pedras contra uma viatura descaracterizada. As cenas foram registradas pelo próprio músico e publicadas em suas redes sociais.
 
Ainda de acordo com os policiais, um dos suspeitos entrou na casa do artista, forçando a equipe a ingressar no imóvel para efetuar a prisão. Após o confronto, o rapper e outras pessoas teriam fugido. Pouco depois, ele publicou vídeos desafiando as autoridades e questionando a legalidade da operação, afirmando estar no Complexo da Penha e convidando a polícia a “ir buscá-lo” lá.
 
Oruam é filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos líderes históricos do Comando Vermelho, preso desde a década de 1990. A relação familiar, segundo investigadores, reforça a suspeita de proximidade do rapper com integrantes da facção.
 
A Justiça concedeu prazo de dez dias para que o Ministério Público e a juíza Tula Corrêa de Mello, responsável pela decretação da prisão, apresentem suas manifestações sobre o caso.
 
Link da Reportagem: https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2025/08/7221626-justica-mantem-rapper-oruam-preso-por-homicidio-qualificado.html

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